segunda-feira, 15 de março de 2021

"Um Dia na Roma Antiga", Margarida Pais, 7ºA

 Deixemo-nos guiar pela Margarida Pais, do 7º A, até à Roma Antiga, lendo o seu texto.

Um dia na Roma antiga

Sou quem? Uau, como vim aqui parar? Isto é tão bonito e esquisito, faz-me pensar em algo! Mas em quê? Pois já sei, é a Roma antiga! Momentos antes. «««

Estava a experimentar disfarces para o carnaval, até que quando experimentei um disfarce de princesa Romana carreguei em algo, que me parecia ser um botão. Quando o desfile começou algo aconteceu, estava num sítio diferente, e ao olhar por uma janela pareceu-me ser Roma antiga. Estava dentro de um quarto antigo, mas muito decorado com mobiliário muito robusto. Abri a porta e vi alguns escravos, que lavavam roupas de seda muito formosas. Ao sair, vi que o edifício tinha capitéis do estilo coríntio e mais à frente estavam a construir algo com instrumentos bastante inovadores. De repente encontrei-me com alguém que dizia ser o meu pai. Era o Imperador de Roma, o comandante da sociedade que era hierarquizada. Ele estava vestido com alguns materiais de ouro e seda natural. Logo percebi que era filha dele e iria ser a nova Imperatriz, pois tinham terminado com a desigualdade entre homens e mulheres.

Passados alguns anos declararam-me então a primeira Imperatriz Romana, e proclamei novas leis. Quando o meu pai morreu percebi que as leis oficializadas não eram justas para com o povo, por isso dirigi-me para o fórum, a praça principal,  e chamei o povo. Quando todos chegaram expliquei que ia acabar com a escravatura e com a desigualdade social. Dei então as leis como oficializadas, tornando a sociedade livre e igualitária. Quando faleci honraram-me, tornando-me a principal Deusa Romana (Dea Daisy) e construíram um templo com estilo jónico em minha homenagem, como fizeram a outros Deuses.

Passado um ano de ter falecido, algo aconteceu e de repente já estava o desfile a terminar. Aí percebi que os dias continuaram a ser iguais, e que a brilhante aventura não tinha passado de um sonho, de que me recordava dia após dia. Mesmo assim fui a correr para uma biblioteca pesquisar toda a informação que consegui. Afinal a “minha” Imperatriz não existiu, nem as ideias de acabar com a escravatura e as desigualdades sociais. Também não foi erguido nenhum templo à Imperatriz porque não acabaram com as desigualdades entre homens e mulheres. Era tudo um desejo que não passou de um sonho!

[Margarida Pais, 7ºA]

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