Deixemo-nos guiar pela Margarida Pais, do 7º A, até à Roma Antiga, lendo o seu texto.
Um dia na Roma antiga
Sou quem? Uau, como
vim aqui parar? Isto é tão bonito e esquisito, faz-me pensar em algo! Mas em
quê? Pois já sei, é a Roma antiga! Momentos antes. «««
Estava a
experimentar disfarces para o carnaval, até que quando experimentei um disfarce
de princesa Romana carreguei em algo, que me parecia ser um botão. Quando o
desfile começou algo aconteceu, estava num sítio diferente, e ao olhar por uma
janela pareceu-me ser Roma antiga. Estava dentro de um quarto antigo, mas muito
decorado com mobiliário muito robusto. Abri a porta e vi alguns escravos, que
lavavam roupas de seda muito formosas. Ao sair, vi que o edifício tinha capitéis
do estilo coríntio e mais à frente estavam a construir algo com instrumentos
bastante inovadores. De repente encontrei-me com alguém que dizia ser o meu pai.
Era o Imperador de Roma, o comandante da sociedade que era hierarquizada. Ele
estava vestido com alguns materiais de ouro e seda natural. Logo percebi que
era filha dele e iria ser a nova Imperatriz, pois tinham terminado com a
desigualdade entre homens e mulheres.
Passados alguns anos
declararam-me então a primeira Imperatriz Romana, e proclamei novas leis.
Quando o meu pai morreu percebi que as leis oficializadas não eram justas para
com o povo, por isso dirigi-me para o fórum, a praça principal, e chamei o povo. Quando todos chegaram
expliquei que ia acabar com a escravatura e com a desigualdade social. Dei
então as leis como oficializadas, tornando a sociedade livre e igualitária.
Quando faleci honraram-me, tornando-me a principal Deusa Romana (Dea Daisy) e
construíram um templo com estilo jónico em minha homenagem, como fizeram a
outros Deuses.
Passado um ano de ter falecido, algo aconteceu e de repente já estava o desfile a terminar. Aí percebi que os dias continuaram a ser iguais, e que a brilhante aventura não tinha passado de um sonho, de que me recordava dia após dia. Mesmo assim fui a correr para uma biblioteca pesquisar toda a informação que consegui. Afinal a “minha” Imperatriz não existiu, nem as ideias de acabar com a escravatura e as desigualdades sociais. Também não foi erguido nenhum templo à Imperatriz porque não acabaram com as desigualdades entre homens e mulheres. Era tudo um desejo que não passou de um sonho!
[Margarida Pais, 7ºA]
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