sábado, 30 de setembro de 2023

Um desafio para ti no Dia Internacional da Tradução!

Comemora-se hoje, dia 30 de setembro, o Dia Internacional da Tradução. E por que é que é hoje? Bem, porque no dia de hoje, no ano de 420, faleceu S. Jerónimo que foi o primeiro cristão a traduzir a Bíblia do Grego e do Hebraico para o Latim. Do Latim, a tradução chegou à nossa língua.

Para o celebrar, propomos-te um desafio: chegou-nos ontem um texto do aluno do 8A, Pedro Veiga, ainda a propósito do Dia Europeu das Línguas, que já não veio a tempo para que pudesse ser publicado nesse dia. Como aqui, na tua Biblioteca, "um texto atrasado é um texto aproveitado", propomos-te que traduzas o texto do Pedro Veiga para o Dia Europeu das Línguas numa das línguas estrangeiras que se ensinam no Agrupamento (Castelhano, Francês ou Inglês) até ao próximo Sábado, dia 7 de outubro. Envia-nos a tradução num ficheiro de texto para o e-mail da Biblioteca. As melhores traduções, em cada um dos três idiomas, serão publicadas nas nossas redes sociais e, como é habitual, temos aqui uma lembrança para ti. Se podes fazer a tradução através de IA? Claro que podes, mas não será a mesma coisa... até porque vais ter de nos explicar por que utilizaste determinadas palavras e não outras...😉 Desta vez o desafio apenas está aberto a alunos do Ensino Secundário. 

Aqui o fica o texto do Pedro Veiga a quem agradecemos a redação, bem como à Prof. Regina Costa que no-lo fez chegar.

 

A Língua Portuguesa Somos Todos Nós

A minha Pátria é a Língua Portuguesa. É a voz que ressoa nas montanhas da Serra da Estrela, é o sussurro das ondas que beijam a costa de Sagres, é o riso das crianças que brincam nas ruas de Viana. É o fado que ecoa nas vielas de Lisboa, é a poesia de Fernando Pessoa que vive em cada coração português.

A minha Pátria é a Língua Portuguesa. É a língua de Camões, de Eugénio de Andrade, Saramago e Sophia de Mello Breyner. É a língua que conta as nossas histórias além mar, as nossas vitórias e derrotas, os nossos amores e desamores.

A minha Pátria é a Língua Portuguesa. É a língua que une um povo, que atravessa oceanos, que liga continentes desde a Ásia até à África e da Europa até a América. É a língua falada por “milhões” de pessoas que em tempos passados se aventuraram em mares desconhecidos e desbravaram terras como o Brasil, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

A minha Pátria é a Língua Portuguesa. E eu tenho orgulho em cada palavra, em cada frase, em cada verso escrito nesta língua maravilhosa. Porque a minha pátria não é apenas um lugar no mapa. A minha Pátria é a Língua Portuguesa.

[Pedro Veiga, 8A]

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Feliz Dia Europeu das Línguas para todos!

No âmbito da comemoração do "Dia Europeu das Línguas", foi proposto aos alunos do 8º ano escreverem um texto sobre a nossa Língua, o Português.
A Renata  aceitou o desafio e deixou este contributo! Obrigado Renata, pela partilha, e votos de um bom ano letivo para ti e para todos os alunos e alunas do nosso Agrupamento.


    Muitos países celebram a vitória de batalhas, enquanto os portugueses celebram os seus poetas e escritores. Muitos países celebram a conquista das suas terras, enquanto os portugueses celebram o português.

    Quando penso no meu país, não me ocorre a sua localização geográfica, nem as suas batalhas, mas sim a sua linguagem. Sem ela, não seriamos quem somos hoje. Não existiria a palavra “saudade”, ou seja, não poderíamos dizer aos outros o quanto sentimos a sua falta.Também não teríamos a palavra “desenrascar-se”, a arte de nos desembaraçarmos habilmente de uma situação prestes a “ir por água a baixo”, como se costuma dizer. Também não existiriam as expressões “à grande e à francesa”, como “sardinhas em lata”, “primeiro estranha-se depois entranha-se”, “dar graxa” e a minha favorita “a pensar morreu um burro”, que é quando alguém pensa durante muito tempo sem chegar a conclusões.

    Bom, o que eu quero dizer com isto é que não há línguas iguais, nem nunca vai haver, espero. Estilos arquitetónicos, são sempre os mesmos (por exemplo).

    Por isso, sempre que começa a aula de português, é que aprendemos ainda mais história, pois a nossa pátria é o português.

[Renata Amorim, 8A] 

Revolução, Sophia de Mello Breyner Andresen

Revolução Como casa limpa Como chão varrido Como porta aberta Como puro início Como tempo novo Sem mancha nem vício Como a voz do mar Interi...