sexta-feira, 30 de abril de 2021

Entrega de Certificados e Prémios do I Concurso de Leitura para Pais


Decorreu ontem, pelas 18h30, na biblioteca da escola
 a entrega dos prémios do I Concurso de Leitura para Pais, organizado pela Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas do Fundão.

Esta iniciativa, realizada pela primeira vez neste ano letivo, foi dirigida especificamente aos Pais e Encarregados de Educação dos alunos do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário deste Agrupamento de Escolas. 

Os objetivos do Concurso foram os de, para além de estimular o gosto pela leitura, promover o domínio da língua portuguesa, a compreensão leitora e os hábitos de leitura, contribuir para reforçar a participação dos Pais e Encarregados de Educação nas atividades promovidas pelo Agrupamento de Escolas do Fundão. Para além destas especificidades pretendia-se ainda que os alunos desenvolvessem e melhorassem competências no âmbito da leitura, através do exemplo dado pelos adultos. 

Agradecemos a presença do nosso diretor, Estêvão Lopes, que realçou a importância de  atividades desta natureza e congratulou os pais pelo seu envolvimento e participação.

O primeiro lugar deste Concurso foi conseguido por Catarina Sales Oliveira e o segundo e terceiro lugares (ex-aequo) foram obtidos por Daniela Santos Silva e Ana Sílvia Pinto, Encarregadas de Educação de alunos do 1º e 2º ciclos de ensino e do Ensino Secundário. O concurso a que se submeteram os Encarregados de Educação, consistiu na realização de uma prova escrita sobre a obra Casos do Beco das Sardinheiras, de Mário de Carvalho. Os prémios consistiram num voucher para um fim-de-semana nas Casas da Mina e exemplares dos livros Catorze Histórias Incríveis ou o Fabuloso Imaginário das Lendas da Beira Baixa, de José Manuel Castanheira e Fernando Paulouro Neves e do livro & etc …, edição fac-similada do Suplemento Literário das Artes e do Espetáculo, que o JF publicou entre finais de 1967 e 1971. A atribuição destes prémios foi possível graças à Câmara Municipal do Fundão que, através da principal responsável pela Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, apoiou este evento desde o início. A Dra. Dina Matos também realçou a importância destas atividades que dão estímulo aos próprios jovens para a leitura, uma vez que os pais são o maior exemplo que podem seguir.

 












 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Leitura ComVida - Paula Martins lê João S. Martins

Hoje temos o prazer de partilhar a colaboração da docente Paula Martins no nosso Leituras (Com)Vida, com a leitura de um poema da obra Exercício de Pintura, do irmão, João S. Martins.


"Um Dia na Idade Média", Margarida Pais - 7ºA

       Numa manhã primaveril da idade média, acordei logo com os primeiros raios de sol.

Imediatamente a minha mãe chamou-me dizendo que já era tarde e que tinha de ir à horta recolher alguns vegetais, sim porque vivemos numa economia de subsistência e temos que viver do que produzimos. O meu pai já tinha saído da nossa pequena casa para ir trabalhar nas terras da reserva do senhor e os meus irmãos também tinham ido com ele, tal como a maioria dos homens do povo. Gratuitamente, iam prestar as corveias ou jeiras, alguns dias por semana a limpar os caminhos, lavrar as terras, fazer as sementeiras ou as ceifas, conforme a época do ano. Eu, sendo a única filha, tinha que ajudar a minha mãe com a casa e com a alimentação. Depois de fazer alguma comida fui à reserva do senhor, juntamente com a minha mãe. Levámos uma saca de trigo, que tínhamos ceifado e malhado no mansus. Era hora de ir moer o grão para fazer farinha, que a minha mãe utilizava para fazer o pão. Não pudemos trazer a farinha toda, pois o moinho pertencia ao senhor e tínhamos que deixar parte dela para pagar a utilização do moinho.

Eu também ia trabalhar gratuitamente na casa do Senhor, basicamente nas lides domésticas. Gostava de ouvir as suas conversas quando falavam das oficinas que havia nos mosteiros, onde os monges faziam livros a partir de peles de animais, os pergaminhos. Tive oportunidade de ver alguns raros livros na casa do senhor, ilustrados com bonitas iluminuras. Gostaria de aprender a ler, mas na Idade Média apenas os elementos do clero sabiam ler e o povo tinha que trabalhar para alimentar toda a sociedade.

A noite caiu fria e com o soar de alguns barulhos, e logo o Senhor e o seu exército ficaram de vigia. Eram os povos que vinham do norte que estavam a atacar, então, o senhor alertou a população, fazendo com que todos se protegessem na área do castelo, pois era a contribuição do senhor para com o povo, já que este tinha de lhe pagar impostos, dar uma grande parte da sua produção e trabalhar gratuitamente.    

A minha família e toda a população ficou muito grata ao senhor por os ter protegido das razias dos invasores, sendo muito respeitado pelas gentes do povo, continuando por muitos anos a deter o poder militar, a aplicar a justiça e a cobrar impostos.

                                                                                                       [Margarida Pais,  7ºA]

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Entrega de prémios - Concurso Nacional de Leitura

Decorreu hoje, na Biblioteca, pelas 10h00, a entrega dos certificados e de pequenas lembranças aos alun@s que participaram no Concurso Nacional de Leitura - fase escolar e fase intermunicipal. Esta atividade, destinada a agradecer aos nossos alunos a participação na iniciativa e a reconhecer o quanto se esforçaram na preparação das provas, deveria ter ocorrido no segundo período. Porém, quisemos aguardar a retoma das aulas presenciais para o fazermos pessoal e diretamente. Obrigado a todo@s pelo espírito de iniciativa e pelas excelentes provas prestadas. Contaremos sempre convosco, aqui na Biblioteca e, como sabem, podem esperar o mesmo de nós.
Agradecemos a presença do nosso diretor, Estêvão Lopes, que realçou a importância da leitura e da participação em atividades desta natureza pela importância que têm no desenvolvimento de outras competências. Encorajou também @s alun@s a continuarem a ser pró-ativos nas atividades relacionadas com a leitura.
Não podíamos ainda deixar de agradecer a duas pessoas que manifestaram todo o apoio que lhes foi solicitado: o professor António Pereira, responsável pelo Grupo de Teatro Histérico, que trabalhou a expressividade em tod@s os alun@s desde a fase municipal e à representante da Areal Editores, Ana Varandas, que nos deixou, logo no segundo período,  simples lembranças para tod@s @s que foram sendo apurad@s nas várias etapas.
Obrigado a tod@s e cá vos esperaremos no próximo ano.







"Um Dia Num Domínio Senhorial", Diana Coutinho - 7ºA


Certo dia, um rapaz de famílias nobres, de seu nome Marcos, compareceu a uma cerimónia de vassalagem, que o rei organizara. Dessa cerimónia, Marcos e mais 3 nobres, passaram a ser vassalos do seu senhor. Ao serem vassalos, estes rapazes, tinham um feudo que era doado pelo rei, esse feudo era tratado por cada um deles dando-lhes sustento, e o rei tinha também o dever de defesa judicial e ainda proteção militar. Em troca destes serviços os vassalos prestavam fidelidade, conselho, e ajuda militar ao rei.

 Dias depois, Marcos e os restantes senhores mudaram-se para o domínio senhorial que lhes foi concedido. Na época medieval, os domínios senhoriais, eram propriedades/terras de grande extensão, onde viviam a maior parte dos camponeses. Essas terras eram divididas em duas partes principais. A reserva, onde ficavam o moinho, o lagar, o forno, as melhores zonas de cultivo, e as florestas. Ainda na reserva, localizava-se a morada do senhor, que conseguia ter uma grande visão do domínio, supervisionando os camponeses. A segunda parte dos domínios senhoriais eram os mansos. Os mansos eram terras trabalhadas por camponeses e as suas famílias, estas terras eram arrendadas pelos senhores. Mas esses camponeses que recebiam os mansos tinham de pagar rendas, trabalhar gratuitamente (3 dias por semana), tinham obrigação de usar o forno, o lagar, ou o moinho, e assim faziam as banalidades (pagamento dos serviços utilizados, com produtos, fabricados a partir do lagar, do moinho ou do forno).

 No domínio de Marcos, um camponês chamado Lucas acordou relativamente cedo. Enquanto o sol nascia já ele estava a trabalhar a terra e a cuidar das suas plantações.

Apesar de não viver naquela aldeia há muito tempo, ele sabia que se aproximava uma grande festa importantíssima para o rei. Nessa festa alguns nobres de maior importância e membros do alto clero visitavam o rei, que os recebia com um belo banquete, com os produtos melhores daquela região. E como faltavam poucos dias para a festa, todos aqueles que moravam no domínio, ajudavam nos preparativos. Nessa manhã Lucas visitou uma amiga que usava o leite das suas ovelhas para produzir queijos muito saborosos, que seriam dados a provar, no grande banquete. Depois fez a ordenha das suas ovelhas e ao fim da manhã deixou-as soltas pelo pasto. Como a manhã tinha sido atarefada, Lucas, regressou a casa para se alimentar. De seguida, levou  algum leite que as suas ovelhas produziram até ao seu senhor, pois devia-lhe um terço da sua produção. No caminho de regresso a casa, encontrou Mateus, um camponês seu amigo, que estava a regressar com o seu pequeno rebanho. Conversaram sobre os impostos e rendas que deviam ao Senhor, e também sobre os seus animais. Mateus estava a passar dificuldades para alimentar a sua família, pois a sua grande plantação tinha sido destruída por conta do mau tempo. Lucas também tinha sofrido alguns prejuízos, mas como vivia sozinho, conseguia arranjar sustento para ele e para os seus animais. Passadas algumas horas, Lucas dirigiu-se até à reserva do Senhor. No meio da floresta, o rapaz trocou uma cabra leiteira com Lucas, que pensava usá-la para fabrico de outra variedade de leite, sendo que ele apenas usava o leite das suas ovelhas, para fazer queijos. A noite chegou e ele regressou a casa cansado, de mais um dia árduo de trabalho, e logo adormeceu.  

                                                                                                     [Diana Coutinho, 7 A]

terça-feira, 27 de abril de 2021

O Museu Veio à Escola com ... Vestígios da Romanização no Concelho do Fundão

«Na passada quinta-feira, 15 de abril, o museu arqueológico do Fundão voltou à escola para nos mostrar mais alguns vestígios arqueológicos, mas desta vez sobre a presença dos romanos no concelho do Fundão.

Vieram falar-nos de Roma antiga, uma época que nós já tínhamos estudado na disciplina de História. Começámos, por ir à biblioteca da escola ver a exposição “Memórias de viagens- da civilização egípcia à civilização romana”. Os objetos expostos são da nossa DT e professora de História, Ana Brioso e de alguns alunos, recolhidos nas suas viagens.

Já depois de vermos a exposição, fomos participar no auditório 2 da Biblioteca  na oficina pedagógica sobre Roma Antiga. Primeiro, relembrámos um pouco da época romana, e de seguida os técnicos do Museu Arqueológico do Fundão mostraram-nos variados  vestígios encontrados em diversas localidades do concelho e certas curiosidades romanas. Observámos réplicas e originais de moedas da época romana, de cerâmica, mais concretamente as lucernas que serviam para iluminação e  as ânforas que eram vasos onde guardavam produtos como o azeite, o vinho ou o garum, uma espécie do atual paté. Vimos aras votivas com gravações epigráficas umas dedicadas aos deuses indígenas e romanos outras dedicadas aos mortos.

Vimos com mais detalhe os resultados das escavações realizadas na quinta do Ervedal em Castelo Novo, como alguns exemplos de mosaicos com figuras geométricas e imagens do lagar onde preparavam o vinho. O que mais gostei foi das termas encontradas neste local, pois como adoro água e piscina, para mim foi bastante curioso o facto de naquela altura já terem esse desenvolvimento a nível de construção. Agora temos SPA’s, e na minha opinião, as termas eram mais elaboradas, umas privadas, outras públicas, autênticos locais para conviver e relaxar, com piscinas de água quente, tépida ou fria,   chegando mesmo a ter bibliotecas.

Uma outra coisa que achei muito interessante e me cativou muito foi o facto de podermos inscrever-nos para ir praticar arqueologia nas equipas de voluntariado, juntamente com o grupo do museu.

Eu gostei muito da sessão, porque  proporcionou-nos muita aprendizagem e diversão de uma forma muito interessante.

Margarida Pais, 7ºA

A parte que eu mais gostei foi quando nos mostraram como o sistema de aquecimento nas termas funcionava e quando pudemos ver como o edifício estaria se ainda estivesse intacto. Gostei bastante, adoraria que o museu continuasse a vir porque acho interessante ter contacto direto com pedaços da história e poder ver como evoluímos.

Maria Ribeiro, 7º A

Mostraram moedas,  não estava á espera de serem assim tão pequenas. Também nos mostraram um vídeo que foi a minha parte favorita descobrir como funcionava um spa e foi muito interessante como eles conseguiram descobrir como aquilo tudo e faz me querer saber mais. Eu também gostei muito do facto de eles estarem a escavar um grande buraco e quando isto tiver acabado eu gostaria de ajudar.

Simão santos, 7 A

Ficámos a conhecer peças deixados pelos Romanos no território do Fundão como as Aras, as telhas, os vestígios de umas termas Romanas e inscrições. O que eu mais gostei foi ver as réplicas de ânforas onde se podia conservar vinho, água, azeite e também uma espécie de paté feita de peixe.               

Sandro Miguel, 7.ºD    

A apresentação foi muito interessante pois, contou com artefactos e até ruínas encontradas só neste século, mas que foram produzidas e construídas há mais de dois mil anos!

Foi-nos transmitido também que algumas formas de cultivo, ferramentas e até a extensa rede de estradas se mantêm até hoje.

No final da apresentação foram-nos mostradas algumas réplicas de artefactos romanos como mosaicos e jarros feitos em barro e foi-nos mostrado um vídeo acerca de uma descoberta recente junto à aldeia de Castelo Novo: uma ruína muito grande, de umas termas romanas. Com esta apresentação podemos perceber que os Romanos deixaram no Fundão a sua Marca…

Pedro Almeida, 7º B

Falaram-nos da Romanização e dos vestígios que dela ficaram, como em Castelo-Novo.  Trouxeram-nos vários exemplos que encontraram ou réplicas, como moedas, uma réplica de um marco miliar, peças de ânforas e até uma mini ânfora. Falaram-nos que podíamos ajudar a escavar e descobrir vestígios através do voluntariado, que é uma proposta que achamos bastante interessante.

Também podem ajudar a escavar e descobrir, se tiverem curiosidade é só se dirigirem ao Museu Arqueológico do Fundão e inscreverem-se para ser voluntários.

Turma 7B»

                                                                                                         [Ana Brioso]

Participação do Agrupamento de Escolas do Fundão no Mural por Abril

Queremos divulgar e congratular todos os alun@s e professores/as envolvid@s no projeto Mural comemorativo do aniversário 25 de Abril, na Fortaleza de Peniche. Destacamos o autor do desenho que concretizou a participação do Agrupamento de Escolas do Fundão no Mural, o aluno Pedro Pires, do 11ºCTAV.
Este Mural foi promovido pela Federação Nacional dos Professores (FENPROF), com o apoio do Município de Peniche e da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em parceria com o CENCAL (Caldas da Rainha), a União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) e a Associação 25 de Abril. 
Para a execução do projeto, juntaram-se 46 escolas e foram produzidos 46 painéis com o objetivo de comemorar os 46 anos pós 25 de Abril e a libertação dos últimos presos políticos mantidos na cadeia do Forte de Peniche (27 de Abril de 1974).


Poema 25 de Abril, Marta Lopes - 7º A

Ainda o 25 de Abril com um poema que nos foi enviado pela docente Ana Brioso, escrito e dito por Marta Lopes, do 7ºA. Parabéns, Marta!

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Concurso Nacional de Leitura - Prova de Palco da Fase Intermunicipal

Decorreu hoje a prova de palco da fase Intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura, organizado pela Biblioteca Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo. Esta prova consistiu na leitura em voz alta de um excerto da obra a concurso e a resposta a uma questão de argumentação.

De entre 15 Municípios, foram selecionados 2 alunos de cada ciclo de ensino para representar a Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela, num total de 8 alunos. 

É com orgulho que registamos a presença de 3 alunos do Fundão na Fase Nacional.

Queremos dar os parabéns a todos, em especial ao nosso aluno Pedro Oliveira, do 9ºA, que representará o Agrupamento de Escolas do Fundão na Fase Nacional do Concurso Nacional de Leitura, organizado pelo Município de Oeiras. Foi uma prova incrível, o Pedro leu maravilhosamente e revelou um excelente poder de argumentação em relação à obra lida. Agradecemos ao professor António Pereira todo o apoio que deu à preparação do Pedro.

Não queremos deixar de agradecer também ao Município do Fundão, em particular à Dra. Dina Matos, por todo o empenho e disponibilidade demonstrados. Apesar de ter sido em linha, os alunos do Fundão puderam brilhar nas suas provas.








Para quem quiser assistir à prova, aqui está: 

"Vida de Cão", Beatriz Fradique - 7ºA

Partilhamos o poema "Vida de Cão", da Beatriz Fradique do 7ºA (enviado pela docente Rosa Antunes).


VIDA DE CÃO

Imagina um cão pintor!

Pintava paredes em forma de flor.

Pintava por gosto,

Mas era suposto.

Devia ladrar

E de vez em quando parar.

 

Imagina um cão que não parava,

Depois de pintar, era lavar e limpar.

A sua loja era asseada,

A mais arrumada.

Muitas guloseimas, vendia.

Assim como simpatia.

 

Imagina um cão polícia,

Mascava pastilhas,

Que grande delícia.

Prendia cães de qualquer raça,

Mas tinha medo dos cães de caça.

Usava uma pistola,

Que guardava na sacola.

Quando prendia um ladrão,

Dava-lhe com ela na tola.

 

Imagina um cão corredor,

Corria muito, sem sentir dor.

Ganhava maratonas

E a admiração das donas.

Ganhava medalhas

E grandes batalhas.

Por vezes, perdia

E logo latia.

Parecia um cachorrinho

Sem nenhum carinho.


Era um cão à maneira!

Água? Só da torneira!

Gostava do seu trabalho

E nunca se metia por um atalho.


Assim, é a vida de cão

Numa grande cidade.

Uma verdadeira lição!

 

Beatriz Fradique, 7.º A

domingo, 25 de abril de 2021

"Revolução 25 de Abril", Matilde Saraiva - 7ºA

Celebramos a Liberdade, com o poema "Revolução 25 de Abril" que nos foi enviado pela Matilde Saraiva, do 7ºA.


"Oh Divina Liberdade", Margarida Pais - 7ºA

Continuamos a celebrar o 25 de Abril com um poema que nos foi enviado pela docente Ana Brioso, escrito e dito por Margarida Pais do 7ºA.

"Era proibido editar e vender certos livros", António Costa Santos

Porque hoje celebramos a liberdade, trazemos um excerto do livro Proibido de António Costa Santos e desafiamos-te a ler. Sim, a ler! Hoje ler não é proibido!

"Até 1974, em Portugal, os livros não estavam sujeitos, ao contrário da imprensa, à Censura ou exame prévio. Eram editados, distribuídos e só depois lidos por censores que podiam recomendar a sua proibição e consequente apreensão e destruição dos exemplares já impressos (...)As sanções podiam também recair sobre as tipografias que não dessem conta à máquina censória de que estavam a imprimir, num dado momento, um livro perigoso para a ditadura e, neste caso, o tipógrafo era convidado a denunciar o seu cliente editor, (...) 

(...)

Os censores, quando examinavam as obras, ainda em provas tipográficas, podiam também autorizar a publicação, com cortes, e fizeram-no nalguns casos, desde que a respetiva editora estivesse interessada em refazer o trabalho tipográfico e o autor aceitasse a mutilação da obra. 

(...)

Havia ainda os escritores «suspeitos», como Miguel Torga ou Urbano Tavares Rodrigues, que eram proibidos automaticamente, se calhar mesmo antes de as suas obras serem passadas a pente fino.

(...)"

São curiosas algumas sentenças como estas:




Acrósticos ao 25 de Abril de 1974 - 7ºA

Ainda a propósito do 25 de Abril, partilhamos três acrósticos, que nos foram enviados pela docente Rosa Antunes.

Acróstico da aluna Marta Lopes, do 7º A:


Acróstico da aluna Margarida Pais, do 7º A:


Acróstico da aluna Beatriz Fradique, do 7º A:

Leituras ComVida - Ana Brioso Lê Vinte Cinco a Sete Vozes, de Alice Vieira

A docente Ana Brioso traz ao nosso Leituras (Com)Vida uma leitura muito especial para que nos lembremos sempre de tudo quanto significou o 25 de abril de 1974 - excerto da obra Vinte Cinco a Sete Vozes, de Alice Vieira.


sexta-feira, 23 de abril de 2021

Concurso Nacional de Leitura - Fase Intermunicipal

Parabéns a todos participantes: Rodrigo, Alice, Lara, Pedro, Beatriz, Bernardo e Mafalda! 

Parabéns especiais para o Pedro, que passou à prova de palco! Bom trabalho e boa sorte, Pedro! Prepara-te bem!

ManiFESTO pela LEITURA - Dia Mundial do Livro, 8ºA

Os alunos Carolina Carvalho, Nuno Fians e Mariana Pranto, do 8ºA, aceitaram o desafio lançado pela biblioteca e juntaram-se ao #ManiFESTA-te pela LEITURA do PNL, tirando uma foto com um livro de que gostam a tapar o rosto. Parabéns pela iniciativa e pelas sugestões de leitura.

Assim se celebra o Dia Mundial do Livro.




Dia Mundial do Livro - Célia Gil lê "O Infinito num Junco" de Irene Vallejo

 

"A Importância da Leitura", Gonçalo Ramalho - EFA

No Dia Mundial do Livro, o Gonçalo Ramalho, da turma EFA - tipo C, deixa-nos um cartaz com algumas vantagens da leitura (trabalho enviado pela docente de CLC, Mafalda Lemos).

ManiFESTO pela LEITURA - Dia Mundial do Livro, por Margarida Castanheira, 12CSE

A Margarida Castanheira, do 12º CSE, aceitou o desafio lançado pela biblioteca e juntou-se ao #ManiFESTA-te pela LEITURA do PNL, tirando uma foto com um livro de que gosta a tapar o rosto. Parabéns pela iniciativa, sugestão de leitura e criatividade, Margarida!

Assim se celebra o Dia Mundial do Livro.


Leituras ComVida - Alice Santareno lê "Ismael e Chopin", de Miguel Sousa Tavares

A biblioteca desafiou @s alun@s a juntarem-se ao #ManiFESTA-te pela LEITURA do PNL. Desta vez, num formato online

E a Alice Santareno, do 6ºA, respondeu ao desafio que se integra no nosso Leituras ComVida, enviando-nos a leitura de um excerto de Ismael e Chopin, de Miguel Sousa Tavares.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Dia da Terra

Hoje, celebra-se o Dia da Terra. Para o lembrar, a Profª Maria de Jesus Lopes, no âmbito dos trabalhos de francofonia enviou-nos a canção de Charles Aznavour, "La Terre meurt". Merci, chère Prof!

La terre meurt, de Charles Aznavour

Les océans sont des poubelles
Et les fronts de mer sont souillés
Des Tchernobyl en ribambelles
Voient naître des fœtus mort-nés

Dans 50 ans qu'allons nous faire
De ces millions de détritus
Et ces déchets du nucléaire
Dont les pays ne veulent plus?

Sous nos pieds la terre promise
Patrimoine de nos enfants
Petit à petit agonise
Nul ne s'en soucie

Et pourtant les espèces devenues rares
Sont en voie de disparition
Et la laideur chante victoire
Sous le plastique et le béton

La terre meurt
L'homme s'en fout
Il vit sa vie
Un point, c'est tout
Il met à son gré, à son goût
Le monde sans dessus dessous
La terre meurt
Où allons-nous?

Dans la finance et les affaires
Le pétrole est le maître mot
Il mène à tout, même à la guerre
Et nul ne s'inquiète de l'eau

Où en sont la flore et la faune?
Et qu'advient-il du firmament
Privé de la couche d'ozone
Gardien de l'environnement?

Sous le ciel, le sol se révolte
Car l'homme trompe la nature
Quand il trafique les récoltes
Il hypothèque son futur

Sous le soleil, les forêts brûlent
Et l'on gave les champs d'engrais
Dans la boulimie majuscule
Du rendement et du progrès

La terre meurt
L'homme s'en fout
Il vit sa vie
Un point, c'est tout
Il met à son gré, à son goût
Le monde sans dessus dessous
La terre meurt
Où allons-nous?

Il est temps de prendre conscience
Que l'homme ne respecte rien
Il se fiche de l'existence
Des baleines et des dauphins

L'éléphant meurt pour son ivoire
La bête rare pour sa peau
Et dans les grandes marées noires
Le mazout englue les oiseaux

La société consommatrice
Avance impunément ses pions
Tandis que les arbres pourrissent
Dans les villes et leurs environs

La sécheresse se déchaîne
Effaçant tout signe de vie
Et certaines races humaines
Crèvent d'abandon et d'oubli

La terre meurt (la terre meurt)
L'homme s'en fout (l'homme s'en fout)
Il vit sa vie (il vit sa vie)
Un point, c'est tout (un point, c'est tout)
Il met à son gré, à son goût
Le monde sans dessus dessous
La terre meurt
Où allons-nous?

La terre meurt
Réveillons-nous

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Leituras ComVida - Maria José Pires lê António Gedeão

Agradecemos à docente Maria José Pires o contributo para o nosso Leituras (Com)Vida, com a leitura do excerto de um poema de António Gedeão.


"O Significado do Amor", Marta Lopes 7ºA

A nossa aluna Marta Lopes, do 7ºA escreve mesmo bem! Vejam só o poema "O Significado do Amor", que escreveu e que nos foi enviado pela docente Rosa Antunes!

terça-feira, 20 de abril de 2021

"Urgentemente", Marta Lopes - 7ºA

Hoje partilhamos um poema da Marta Lopes, do 7ºA, que nos foi enviado pela docente Rosa Antunes. Uma recriação do poema "Urgentemente", de Eugénio de Andrade.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Leituras ComVida - João Teodósio lê Milan Kundera

Dado que as leituras são como as cerejas, aqui temos a leitura de um excerto de O Livro do Riso e do Esquecimento, de Milan Kundera.

domingo, 18 de abril de 2021

No "Dia Internacional dos Monumentos e Sítios", fazemos uma visita virtual a Conímbriga

De acordo com a direção Geral do Património cultural "O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi instituído em 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. A partir de então, esta data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para o proteger e conservar, permitindo, ainda, chamar a atenção para a sua vulnerabilidade."

Para comemorar este dia, fica aqui uma visita às Ruínas Romanas de Conímbriga, pelas alunas Beatriz e Marga, do 7ºA.

                                                                                                                         [Ana Brioso]


sexta-feira, 16 de abril de 2021

Olimpíadas de Física - Parabéns aos nossos alunos

 Hoje temos (muito) boas notícias para dar!

Alguns dos nossos alunos venceram algumas provas das Olimpíadas de Física. Queremos dar a conhecer os resultados que obtiveram e dar-lhes os parabéns!

O António Veríssimo, do 11CT2, conseguiu obter a Medalha de Ouro no escalão B (prova individual) e, por isso, irá participar na Olimpíada Nacional que se realizará no dia 5 de junho.

Depois tivemos, no escalão A (em equipas de 3 alunos, no máximo), a Madalena Ballhause, do 9A e a Eva Dionísio, do 9B que obtiveram a medalha de bronze.

Lembramos que as Olimpíadas de Física são organizadas pela Sociedade Portuguesa de Física (SPF) e englobam as seguintes etapas: escola, regional, nacional e internacional. Realizam-se provas do escalão A para alunos do 3º ciclo e do escalão B para alunos do 10º e 11º ano. As Olimpíadas Regionais de Física realizaram-se no passado dia 10 de abril, por via remota.

Nós, aqui na Biblioteca, apreciámos o trabalho dos professores que orientaram os alunos, tal como o de todos os alunos que participaram.

Agora é hora de dar os parabéns a todos os que conseguiram medalhas!

Ler em Família, na EB1 de Alcaria

Continuam as atividades de promoção de Leitura na EB1 de Alcaria. Como nos conta a professora Ana Paula Silva, "t endo a  Família um pa...