quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Jovens Online


(https://www.internetsegura.pt/sites/default/files/Jovens_Booklet_WebWeWant.pdf)

Conheces os teus deveres e direitos online

És crítico nas pesquisas que fazes? 

Sabes que a tua privacidade é um bem precioso?

Sobre este assunto que te poderá ajudar a otimizar o uso da internet, de forma segura, lê a seguinte informação:


Concurso Nacional de Leitura 3.º ciclo e secundário

Decorreu, no dia 16 de janeiro, pelas 14h30 min. o Concurso Nacional de Leitura do 3.º ciclo e do ensino secundário.

A obra escolhida para o 3.º ciclo foi Os da Minha Rua, de Ondjaki e a aluna vencedora foi a Mafalda Faria Adrião, do 9.º C.


No ensino secundário, a obra lida foi Casos do Beco das Sardinheiras, de Mário de Carvalho e as alunas vencedoras foram a Catarina Mendes, do 11.ºCT1 e a Inês Almeida, do 11.ºCT3.



terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

CONVERSA - IGUALDADE DE GÉNERO - UMA PERSPETIVA EUROPEIA

A biblioteca da Escola Secundária teve mais uma conversa, desta vez com Miguel Cardoso, professor de filosofia a trabalhar actualmente em Bruxelas como assistente parlamentar de uma deputada europeia e com Catarina Sales, socióloga, professora na UBI – Universidade da Beira Interior. O tema foi a igualdade de género numa perspectiva europeia e dirigiu-se às turmas 10º LH, 10º LHCSE e APS16.
Logo de início foi lançada uma provocação:
“… e, claro, as mulheres devem ganhar menos do que os homens porque são mais fracas, mais pequenas, são menos inteligentes. Elas devem ganhar menos. É isso.”
Estas palavras foram proferidas por um eurodeputado polaco, Jamuz Korwin-Mikke, a 3 de março de 2017, durante uma sessão do parlamento em Estrasburgo. Esta declaração originou uma multa ao mesmo eurodeputado por parte do parlamento europeu, mas a verdade é que ela reflete posições de uma camada significativa da população, o que é preocupante. Principalmente, porque a esta discriminação juntam-se outras de outro tipo.
Seguiu-se nova provocação, pedindo aos alunos que recordassem invenções feitas por mulheres. Foi difícil e uma aluna concluiu que as mulheres têm pouca visibilidade e é por isso que temos dificuldade em lembrar os seus feitos. É preciso, então, dar-lhes mais visibilidade.
Foram referidos muitos aspetos importantes, dos quais salientamos que os estudos mostram que as mulheres estão mais sujeitas ao trabalho precário e ao desemprego do que os homens, além do que ganham, em Portugal, menos 165 euros do que os homens, em média.
Os alunos foram participando no debate, e no que respeita à fraca participação das mulheres na política, uma aluna referiu que “as pessoas ainda pensam muito que são as mulheres que não querem, mas, se calhar, não lhes dão oportunidade.”
Falou-se das quotas nas empresas públicas e da lei da paridade, apresentaram-se estatísticas e referiu-se que serão precisos 170 anos, ao nível mundial, para corrigir o estado atual das desigualdades das mulheres em relação aos homens, se mantivermos o ritmo que até agora se verifica.
Abordou-se ainda a existência de discriminação quando as opções, quer de homens, quer de mulheres, fogem ao que é expectável, tendo uma aluna referido o facto de a sua mãe trabalhar com tratores e ser discriminada por isso, sendo conhecida como “mulher-homem” e inferiorizada diversas vezes pela população, ganhando mais do que os homens que fazem o mesmo trabalho.
Uma aluna, jogadora de futsal, referiu que, até aos 16 anos, teve de jogar na equipa masculina por não haver uma feminina, mas, para tal, o clube teve de requerer à federação, a devida autorização. Aos 16 anos entrou numa equipa de Castelo Branco, a única existente na zona e, finalmente, agora já existe uma equipa feminina de futsal na aldeia de Valverde, perto do Fundão.
De salientar o facto de a Islândia ter sido o primeiro país europeu a legislar sobre a igualdade salarial, pelo que se reflectiu sobre a enorme necessidade de as mulheres participarem muito mais na política, sendo este o único caminho para alterar as coisas.
Por fim, falou-se da mutilação genital feminina pois, mesmo na Europa, 180 000 meninas estão em risco de sofrer tal mutilação.
Vários foram os alunos que participaram na conversa, o que demonstrou o interesse do tema e dos destinatários que concordaram com a necessidade de haver uma mudança!

Esta iniciativa desenvolveu-se no âmbito do projeto “Engenheiras por um dia”, dinamizado pela professora Teresa Correia.





segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Entrega de prémios Top Leitor + de janeiro

Parabéns aos leitores top + do mês de janeiro, que receberam o seu merecido certificado e prendinhas! Continuação de boas leituras!


"Sementes do presente a pensar nas catástrofes do futuro"




“As alterações climáticas, os desastres naturais, o aumento da poluição, a exploração excessiva dos solos ou a interferência do Homem no habitat natural. Muitas são as ameaças que a flora portuguesa enfrenta atualmente, mas o Banco de Sementes A. L. Belo Correia, em pleno centro da cidade de Lisboa, trabalha desde 2001 na conservação e proteção do presente para poder um dia salvar o futuro.
Neste banco os tesouros são as mais de 3700 amostras de sementes, agregando mais de 1200 espécies e subespécies de plantas de Portugal, que ficam guardadas num ‘cofre’ sob a forma de um frigorífico de quatro metros quadrados. Com temperaturas que podem atingir os -18o C, este frigorífico gigante preserva mais de um terço da flora portuguesa e cerca de 60 por cento das espécies protegidas de Portugal continental. Tudo acontece sob a vigilância da curadora Maria Manuela Sim-Sim e da técnica Domitila Brocas, que realizam o processo de identificação, análise e preservação.
“Não é o único, mas é o mais antigo banco de sementes de espécies autóctones em Portugal e é membro nacional do ENSCONET-The European Native Seed Conservation Network, o consórcio europeu que reúne 30 bancos de sementes. O banco aplica normas internacionais na recolha e conservação de sementes de forma a maximizar a qualidade, a longevidade e a diversidade genética. Milhares de sementes de uma só espécie podem manter-se vivas durante dezenas ou centenas de anos”, refere a curadora.
Tal como num banco tradicional, diferentes clientes acabam por ditar diferentes formas de tratamento. No banco de sementes, que muitos apelidam como uma versão especial da ‘arca de Noé’, a fisiologia das plantas determina o processo. Segundo Maria Manuela Sim-Sim, as amostras, que são guardadas em tubos de vidro tapados com algodão e sílica-gel, além do seu aprovisionamento com parafina, dividem-se em três áreas: ortodoxas, intermédias e recalcitrantes.
“As sementes ortodoxas retêm a sua viabilidade por um longo período de tempo sob as condições de conservação, ou seja, baixo conteúdo hídrico e temperaturas abaixo de zero, enquanto as sementes recalcitrantes toleram apenas uma secagem parcial e nunca a valores inferiores a 18-45% ou temperaturas muito abaixo dos 0o C. Já as sementes intermédias não pertencem a nenhuma das categorias descritas e podem tolerar baixos conteúdos hídricos, mas não suportam temperaturas negativas”.
Num país que se carateriza pela diversidade da sua flora, onde coexistem espécies atlânticas, europeias, mediterrânicas e africanas, Maria Manuela Sim-Sim alerta que “a perda de biodiversidade é uma realidade” e que “existe uma significativa percentagem de espécies ameaçadas” de extinção. Perante os inúmeros riscos, a curadora do Banco de Sementes A.L. Belo Correia acrescenta ainda que “a salvaguarda desta diversidade para o futuro a longo prazo é um desafio cada vez mais urgente” para os portugueses.
Assim, o futuro requer “abordagens que integrem a proteção, o desenvolvimento e o uso sustentável dos recursos naturais” de Portugal. “Gostaria de chegar a 2020 com 75 por cento da flora ameaçada salvaguardada”, concluiu.


por João Paulo Godinho”

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Concurso Nacional de Leitura 2.º ciclo


      Na 6ª feira, dia 16 de fevereiro, procedeu-se à fase de escola do Concurso Nacional de Leitura, relativa ao 2º ciclo. A obra a concurso foi Contos e Lendas de Portugal e do Mundo, de João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete e contou com a participação de 26 alunos.
      Em 1º lugar, ficou a Lara Nunes, do 6º A e será esta aluna que representará o nosso agrupamento na fase concelhia (2º ciclo).
      Em 2º lugar, ficou a Mariana Pranto, do 5º A e, em 3.º lugar, o Henrique Serra, também do 5.º A.

CINEMA NA BIBLIOTECA - NUNCA DIGAS NUNCA




O FILME “Nunca digas nunca”, com Michael Douglas e Diane Keaton, foi visto ontem pela turma TAS17, no âmbito do projeto “EnvelhoSer LivroMente”.
Trata-se da história de um velho rabugento, Oren Little, que pretende vender a sua casa para se reformar. O seu filho pede-lhe para ficar com a neta, a qual entrega a Leah, uma sua vizinha, com idade aproximada da sua. A neta, Leah e ainda um cão acabam por fazer com que Oren revele que, afinal, pode ser simpático, pode entregar-se a outros e pode, sobretudo, amar.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

BEFORE THE FLOOD





http://www.vervemagazine.in/arts-and-culture/6-documentaries-that-will-make-you-respect-the-earth-and-the-environment-better


“Before the Flood” é um documentário realizado por Fisher Stevens, produzido pelos famosos Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio e narrado por este último. Este documentário alerta-nos para as consequências das alterações climáticas e quão prejudiciais poderão ser para as futuras gerações. Mostra-nos também com podemos ser nós, pessoas do “povo”, quem define se o futuro será melhor ou pior, ou seja, ainda há esperança.
Link para o vídeo: https://vimeo.com/191144108

Rafael Leal n:16 Turma: 8ºA


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

VISITA DO ESCRITOR NUNO VALENTE

Nos dias 5 e 6 do corrente mês, contámos com a presença, na Biblioteca João Franco e na Biblioteca da Escola Básica de Valverde, do nosso agrupamento, do autor Nuno Matos Valente, que realizou várias sessões para o 1.º e 2.º Ciclos. Agradecida a vinda de Nuno Valente, pela professora Ana Maria Raposo, presidente da CAP, deu-se início às sessões.



No 1.º Ciclo, começou por explicar que, desde criança, era muito distraído com tudo o que se passava à sua volta, inclusive um carreiro de formigas, onde se destacava uma mais forte. Este carreiro de formigas tê-lo-á motivado a desenhar um ginásio de formigas. Ao ser apanhado pela professora, foi-lhe dito que ele sofria de pensamentos inúteis e foi-lhe ainda sugerido que, cada vez que tivesse um pensamento inútil, rasgasse um papelinho, o escrevesse lá e enrolasse bem, colocasse no bolso para, em casa, depositar numa caixa. Então, encheu caixas de pensamentos inúteis que, posteriormente, colou em cadernos, chegando à conclusão que davam boas histórias.
Depois de as crianças identificarem monstros mundialmente conhecidos, o nosso escritor explicou como é que chegou à ideia de escrever o livro Bestiário Tradicional Português, porque lhe permitiu fazer uma pesquisa das lendas que, no nosso país, nos falam dos monstros utilizados para atemorizar as crianças para que elas não se portassem mal, comessem, não ficassem até muito tarde na rua, não se aproximassem dos poços e lagos perigosos, entre muitos outros perigos que poderiam estar à espreita. Contou a história do “Homem do Saco”, entre outras, que as nossas crianças adoraram!





 
As turmas da Escola E.B1. de Valverde envolveram-se verdadeiramente, elaborando um livro com as personagens que representam os seus medos e fizeram uma pequena dramatização dos medos abordados no Bestiário Tradicional Português, de Nuno Valente.



 No 2.º Ciclo, as sessões centraram-se mais na trilogia de livros: A Ordem do Poço do Inferno, O Tesouro do Califa e A Floresta de Metal. Começou por se questionar “Escrever porquê?”, ao que respondeu que escrever é uma forma de fazer algo, de tornar ideias inúteis em úteis.
À pergunta que se seguiu, “Escrever. Como?”, respondeu que, primeiro, pensa…pensa… Depois, começa a escrever. Escreve o primeiro capítulo. Sai da história, finge que é o leitor, com a idade a que se destina o livro e lê. Vê os defeitos, o que há a melhorar e escreve durante mais cerca de três meses. Escreve até a história estar completa. A editora lê o manuscrito, diz onde poderia melhorar e, com as anotações da editora, reescreve o livro. Enquanto isso, alguém já está a preparar as ilustrações. Segue para o revisor, que deteta as gralhas, erros e erros de história. Posto isto, passa para o paginador, que escolhe o formato, a cor, o tipo de letra, de papel e se encarrega da montagem do livro e da inserção das ilustrações.

Esta trilogia é muito interessante e não é estanque. Como o autor apostou no Geocaching, nos livros vão aparecendo códigos que são expansões das histórias e que prometem uma leitura dinâmica. Com a aplicação no telemóvel ou no tablet, o jovem pode abrir essas expansões e surpreender-se!





domingo, 4 de fevereiro de 2018

EUGÉNIO DE ANDRADE, SEMPRE!

Os pequenos alunos do 3º ano, turma ST6, da EB de Santa Teresinha andaram a descobrir o nosso grande poeta Eugénio de Andrade. O resultado vê-se!!








sábado, 3 de fevereiro de 2018

TOP LIVROS MAIS REQUISITADOS EM JANEIRO


1. Magalhães, Ana Maria e Alçada, Isabel (1997). Uma Aventura na Serra da Estrela. Editorial Caminho.


Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Quem diz Serra da Estrela diz neve. E casas vazias de telhado em bico com sótãos a abarrotar de velharias misteriosas, salões enormes com lareira, quadros antigos com figuras impressionantes que à luz da chama parecem vivas. Também se pensa logo em alcateias, lobos e outros animais selvagens circulando em liberdade por recantos que só eles conhecem. Tantas emoções deram volta à cabeça do Pedro, que se apaixonou perdidamente não por uma rapariga de carne e osso mas por um retrato, o retrato de uma linda mulher de outros tempos com cabelos loiros e fama de aparecer lá em casa de sete em sete anos. Essa paixão louca precipita o grupo numa aventura igualmente louca.




2. Walliams, David (2017). Doutora Tiradentes. Porto: Porto Editora.


A escuridão invade a cidade. Crianças que deixam os dentes debaixo da almofada para a Fada dos Dentes, à espera de um presente, acordam e encontram… uma aranha viva e centenas de pulgas aos saltos na cama!

Algo de muito maléfico espreita nas sombras.

Cuidado! Esta é uma história de terror.

Com muitas palavras inventadas.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Com um terror bem-disposto e um monte de palavras inventadas (…) “Doutora Tiradentes” tem tudo para arrancar sorrisos – mas não os dentes – aos mais pequenos que, a partir de agora, pensarão duas vezes antes de deixar um dente caído debaixo da almofada.
Pedro Miguel Silva, Deusmelivro


3. Letria, José Jorge (2000). Lendas do Mar. Edições Terramar.


O mar é o espaço natural das viagens, dos sonhos, dos mistérios e das lendas. Ler estas lendas é conversar baixinho com o mar, num país que não pode ser contado nem imaginado sem ele.



quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

PROJETO SOBE

Dia 29 de janeiro, os alunos das escolas E.B. do Salgueiro, J. I. e E. B. da Fatela tiveram uma sessão do projeto SOBE - Saúde Oral Biblioteca Escolar, dinamizado pela Biblioteca, em conjunto com as diretoras de turma e de curso do TAS 15, em que o aluno Eduardo Tomás participou ativamente no âmbito da sua PAP. Os alunos fizeram fila para escovar a bela dentadura que o Eduardo fez! Ainda houve tempo para verem as bactérias presentes na boca ao microscópio.







O Fotógrafo de Auschwitz de Luca Crippa e Maurizio Onnis

"Em 1939, após a invasão alemã da Polónia, as SS propõem ao jovem austro-polaco Wilhelm Brasse jurar lealdade a Hitler e alistar-se na ...