quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Sessão "Envelhecimento Ativo"


No dia 30 de janeiro, pelas 15h30, decorreu no Lar da Nossa Senhora de Fátima mais uma sessão de “Envelhecimento Ativo”, desta vez com as turmas TAS, APS e TSJ 17, com a supervisão da professora de Educação Física, Cristina Cruz, que tão bem os prepara.
Os alunos mostraram-se muito empenhados e os idosos também, tendo, estes últimos, solicitado que os jovens fossem lá mais vezes, porque era sempre um prazer receber estes jovens, que, com a sua juventude e alegria, constituem uma lufada de ar fresco nas suas vidas.
E ainda fomos agraciados com a recitação de umas quadras populares por uma linda idosa que já ultrapassou os cem anos e que constitui um exemplo de boa disposição. Sem dúvida, um exemplo de envelhecimento ativo.















sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Visita da Escritora Pat R

A jovem escritora Pat R, Patrícia Ribeiro, esteve mais uma vez no nosso Agrupamento de Escolas, desta vez no dia 23 de janeiro, para apresentar o seu último livro Os Homens Nunca Saberão Nada Disto, desta vez para as turmas 9º C e D, 11º LH e 11º CTAV e 12º CT2.
Pat R apresentou o seu projeto, explicando o processo de criação literária, a articulação com a arte – pintura e música. Um projeto que levou tempo a conceber e que resulta do investimento exclusivo na sua carreira literária, muito dinâmico e criativo. 
Seguiu-se um momento em que os alunos colocaram várias questões à escritora, como, por exemplo, a razão da escolha dos nomes estrangeiros para as personagens, o processo de escrita, os estilos musicais da sua preferência, possível adaptação do livro em filme, a escolha do título, entre muitas outras questões pertinentes.
Através da resposta a estas questões, ficamos a saber que a escolha dos nomes das personagens se prendeu com o local onde decorre a ação, que escrever é um processo moroso que necessita de muito investimento pessoal e não se escreve o mesmo todos os dias, havendo dias em que escreve mais e outros em que escreve menos, o que é natural e depende de muitos fatores. Explicou que quando pensa numa história não tem forçosamente de ter um fim pré-definido, pois, à medida que vai escrevendo, vai decidindo o melhor rumo a dar à história, podendo não coincidir com o que tinha inicialmente idealizado. Gosta de vários estilos musicais, como metal, jazz e outras. Considera que só faria sentido o livro ser recriado em filme quando este fosse publicado na América, atendendo ao espaço, às personagens e a todas a história em si. O título do livro, deve-o ao pai, que tinha um livro em branco no qual ia escrevendo, colando recortes, desenhando e que intitulou assim, sendo que Homens transmite, neste contexto, a ideia de Humanidade. Era um livro que a própria autora folheava e lia com curiosidade e que a terá inspirado.
Este é apenas um pequeno resumo das respostas dadas pela Patrícia a muitas perguntas feitas pelos alunos. É sempre muito interessante ouvir a Patrícia e a forma como se entrega de corpo e alma aos seus projetos é inspiradora. 
Obrigada Pat R!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

CONFERÊNCIA “A FELICIDADE – DA MOCIDADE À TERCEIRA IDADE”

As turmas TAS 17 e TAS 18 puderam assistir à conferência “A felicidade – da mocidade à terceira idade”, na biblioteca.


Os palestrantes convidados foram, como era de esperar, magníficos e cada um fez uma abordagem sob uma perspetiva diferente da do outro. A moderadora Ana Gil, da RCB – Rádio Cova da Beira - já nos habituou ao seu modo profissionalmente simpático de moderar os trabalhos e cumpriu a sua função melhor do que nunca.


Assim, o Dr. Lourenço Marques deu-nos uma perspetiva muito interessante da felicidade. Segundo este médico habituado a lidar com pessoas com doenças terminais, “a felicidade é o desejo de todas as pessoas e acompanha a esperança.” A este propósito acrescentou que “o instinto mais profundo do homem é o instinto de felicidade e a esperança resiste.”
Afirmou que há “quem a procure através do prazer material (egoísmo), quem a procure através da virtude, do bem e da espiritualidade”.
Sublinhou que existe uma interdependência entre nós todos e a natureza também e que é necessário entregar muito de nós mesmos.
Citou palavras sábias de Madre Teresa de Calcutá “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é se não uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”
Referiu as 7 condições de saúde e de felicidade, e reiterou que é necessário procurar o lado bom das coisas e das pessoas.
Terminou com a leitura de poemas, um de Herman Hesse, outra de Fernando Pessoa e outra da sua autoria.


Seguiu-se a professora de filosofia Catarina Crocker que fez uma abordagem filosófica não menos interessante do que a anterior. “Todos nós procuramos ser felizes”, afirmou. Aristóteles e este filósofo cria que toda a vida do ser humano estava orientada para o bem e que felicidade seria uma espécie de meta que todo o ser humano quer.
Referiu ainda o filósofo alemão Kant: “A nossa ação quando é moralmente correta, isso faz-nos felizes.” E o filósofo britânico Stuart Mill segundo o qual “nós devemos tentar criar a felicidade ao maior número de pessoas. Ter prazer, retirar a dor a alguém” são condições para que a felicidade se alcance.
Ele valorizava os prazeres superiores relativamente aos inferiores.
Terminou com a brincadeira da máquina de experiências: se alguém tivesse uma máquina que proporcionasse uma vida com tudo aquilo que nós desejássemos para lá viver, quem queria entrar? Ninguém na assistência o desejou! Dá que pensar!


Por fim, a psicóloga Isabel Henriques terminou a conferência com uma abordagem diferente, igualmente cativante: devemos pensar na “felicidade ao longo da vida, para o que temos de ter hábitos de um cérebro feliz”.
A D. Ascensão, ao ser questionada sobre o que é a felicidade, respondeu que “é acordar todos os dias”, o que deixou a plateia muda.

Seguiu-se o  Sr. Florentino Lampreia, que fez várias declarações, das quais destacamos uma muito engraçada: “A felicidade é como o bacalhau, que tem muitas maneiras de se cozinhar” e acrescentou que “para se ser feliz, tem de haver primeiro sofrimento”.
A Dra. Isabel referiu que a felicidade está relacionada, não só com o bem-estar psicológico e emocional, como também com a saúde física e não se acha, constrói-se. Falou nas hormonas da felicidade e do stress, o que ainda deu origem a algumas brincadeiras, como, por exemplo o facto de o chocolate ou a alface serem alimentos que contribuem para as hormonas da felicidade. Nós preferimos o chocolate!
Terminou afirmando que as pessoas felizes são mais saudáveis.



A tarde terminou cheia de FELICIDADE!, com todos a desejarem repetir a ação, promovendo um convívio entre gerações. Os nossos alunos, mais uma vez, demonstraram, em pequenos gestos, que encontram a felicidade quando a proporcionam a outras pessoas que precisam muito de atenção, como é o caso dos nossos queridos velhotes!!!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Conferência sobre a Felicidade

É já na próxima quarta-feira!
O tema é A Felicidade, da Mocidade à Terceira Idade e contará com os palestrantes: 
Lourenço Marques, Isabel Henriques e Catarina Crocker. A moderação está a cargo de Ana Gil (da RCB) e foram convidados para assistir a esta conferência alunos dos cursos de Apoio Psicossocial e Técnico Auxiliar de Saúde, bem como com alguns cuidadores e idosos dos lares Centro Social Paroquial de Bem-Estar Social de Valverde, Lar da Nossa Senhora de Fátima e Lar da Misericórdia do Fundão.

É uma conferência que decorre do projeto EnvelhoSer LivroMente, numa parceria entre a Biblioteca Escolar, os professores das turmas envolvidas e o PES.



quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Das Maravilhosas Coisas Ouvidas


Teve início esta semana o projeto “Das Maravilhosas Coisas Ouvidas”, da Casa Branca, com a turma B do 5º ano, com o qual a Biblioteca Escolar João Franco do nosso Agrupamento está a colaborar. As sessões estão a decorrer no Casino Fundanense com a Mónica Samões e José Pelicano. Este é “um projeto pedagógico de experimentação e criação artística para crianças”, que se desenvolve “em torno do património oral literário”. “O projeto assume ainda uma dimensão mais ampla, visando revalorizar, afirmar e reforçar o exercício da atividade simbólica da criança, o seu desenvolvimento e a expressão livre da sua inteligência através da exploração de formas e mapas sonoros e interrogações sobre a linguagem”.









Revolução, Sophia de Mello Breyner Andresen

Revolução Como casa limpa Como chão varrido Como porta aberta Como puro início Como tempo novo Sem mancha nem vício Como a voz do mar Interi...