segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Trabalhos sobre o Universo - DAC 7º A

Partilhamos mais alguns trabalhos realizados pelo 7ºA, no âmbito do tema abordado nos Domínios de Autonomia Curricular - O Universo (enviados pela docente Rosa Antunes).








sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Dia Mundial do Fado

Hoje assinalamos o Dia Mundial do Fado e aproveitamos para homenagear Amália Rodrigues, de quem se comemora este ano o centenário do nascimento.

[Mural de homenagem à fadista na Rua Conselheiro José Alves Monteiro, uma obra criada por Frederico Draw e Contra - foto de Fórum Covilhã]

Para te informares sobre a história do Fado, acede ao Museu do Fado, clicando aqui

                             [documento enviado pela docente Rosa Antunes]

 Ouve agora o poema  de José Régio, presente na imagem, na voz de Amália Rodrigues.

"O Amor, Quando Se Revela" em Leituras Com(vida)

Esta semana, em Leituras Com(vida), vamos ouvir o poema "O Amor, Quando se Revela", de Fernando Pessoa, na voz de Bárbara Alegria, do TAS18.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Publicidade "Restaurante O Marciano" - 7ºA (DAC)

Os alunos do 7ºA partilham alguns trabalhos realizados no âmbito do tema abordado nos Domínios de Autonomia Curricular - O Universo. 

Aqui fica mais um exemplo das publicidades que fizeram.



As Andorinhas de Cabul - 7ºA (DAC)

Alguns alunos do 7ºA fizeram vídeos no âmbito do tema abordado nos Domínios de Autonomia Curricular - O Universo. Aqui fica um exemplo das publicidades que fizeram.

As Andorinhas de Cabul

Este romance conta a história de quatro personagens marcantes que vivem na Cabul do ano 2000, quando os talibans imprimem ao Afeganistão um regime atroz - Mohsen, um intelectual, descendente de prósperos..in Google Books

Data da primeira publicação2002

AutorYasmina Khadra

AdaptaçõesOs Olhos de Cabul (2019)

Idioma originalFrancês

IndicaçõesPrémio Literário Internacional IMPAC de Dublin

GénerosRomance, Ficção

 Os Olhos de Cabul

 LES HIRONDELLES DE KABOUL- 2019 (França)

·         

      Perspetiva Internacional

No verão de 1998, Cabul é uma cidade em ruínas e ocupada pelos talibãs. Apaixonados, apesar da violência e da miséria diárias, Mohsen e Zunaira não desistem de acreditar no futuro. Mas um ato sem sentido de Mohsen perturbará a vida dos dois para sempre. O filme é baseado no livro de Yasmina Khadra.

                                             [http://43.mostra.org/br/filme/9840-OS-OLHOS-DE-CABUL]

Novos livros - 1º ciclo e pré-escolar

Neste vídeo, apresentamos-te alguns novos livros que existem na tua biblioteca! 


 Uma biblioteca mais próxima de ti!

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres - o trabalho do 8A

 Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres foi instituído pela ONU e  celebra-se a 25 de novembro para denunciar a violência que assola as mulheres no mundo inteiro e exigir políticas em todos os países para a sua erradicação. 


Este dia continuará a ser assinalado enquanto houver no mundo uma única mulher que seja vítima daqueles que um dia elas amaram ou que um dia as protegeram ou apenas porque são mulheres. Em Portugal, só este ano, já morreram 30 mulheres vítimas de feminicídio. 


Na nossa escola, o dia tem sido assinalado desde há alguns anos e, apesar das limitações, este ano não será exceção. A luta pelos Direitos Humanos continua a ser a nossa grande causa.

                         




Parabéns aos alunos e à professora Teresa Correia!

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

Hoje celebra-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. O objetivo da criação deste dia foi alertar para este problema que atinge as mulheres, tanto em sua casa como no local de trabalho, psicológica ou fisicamente. As nossas alunas do 10ºCSEAV associaram-se à celebração e, orientadas pelo Professor António Pereira, elaboraram um trabalho conjunto a partir da obra de Helena Almeida. Parabéns alunas, obrigado Prof. António!

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Entrevista ao escritor José Rodrigues - 9ºE e Biblioteca

Antes de darmos início à entrevista, agradecemos muito a disponibilidade manifestada e a simpatia demonstrada ao aceitar a proposta da Biblioteca do Agrupamento de Escolas do Fundão em dar uma entrevista ao 9ºE, turma da professora Rosa Antunes. Tivemos oportunidade de o ouvir num vídeo que nos enviou e é com muito gosto que lhe fazemos esta entrevista.

José Rodrigues é natural de Viseu. Possui formação superior na área da gestão e carreira como consultor empresarial e formador. É sócio fundador da Visar, onde desenvolve toda a sua atividade profissional, em especial na área dos seguros. A família e os amigos, o karaté e o futebol veterano, complementam o enorme gosto pela escrita. Tem já quatro romances publicados. O Rio de Esmeralda (2016), Voltar a Ti (2017), O Tempo nos Teus Olhos (2018), Dias de Outono (2020).

                                               [Foto do link: https://www.noticiasdeviseu.com/entrevista-a-jose-rodrigues-escritor/]

AEF – Quando é que nasceu o seu gosto pela escrita?

O gosto pela escrita nasceu muito cedo, ainda no tempo da escola primária. Costumava fazer redações / composições sempre com mais palavras do que as que eram exigidas pelos professores. Fui sempre escrevendo desde criança.

AEF - A escrita é para si uma forma de exprimir sentimentos, ideias ou uma necessidade?

A escrita é um conjunto dessas três coisas. Também outras, como por exemplo ajudar a aliviar os meus dias profissionalmente intensos. Sou administrador de uma empresa de consultoria e tenho formação superior em gestão de empresas. Os números são vitais no meu trabalho. A escrita é uma forma de me reequilibrar, de tornar os meus dias mais suaves.

AEF - Inspira-se nos acontecimentos que já viveu, nas pessoas que foi conhecendo?

Inspiro-me em diversas coisas. Em acontecimentos reais, em pessoais reais, mas também em acontecimentos fictícios. Algumas das coisas vivi, algumas das personagens conheci, outras não.

AEF - Escreve todos os dias um pouco e não para enquanto não terminar o livro ou tem outro método de escrever?

Escrevo à medida que vou podendo. Passam dias em que não escrevo nada. Em outros, escrevo durante horas seguidas ou apenas durante alguns minutos. Não tenho uma rotina de escrita, se é que assim se pode dizer. Escrevo quando me apetece.

AEF - Escreve melhor de manhã, à noite? Num local em especial em casa?

Escrevo sempre à noite. Durante o dia é profissionalmente impossível. Em casa, escrevo habitualmente na mesa da sala e não preciso de silêncio para o fazer.

AEF – No Romance O Tempo nos Teus Olhos fala-nos de uma decisão difícil, quando alguém se vê forçado a decidir ir para um lar de idosos ou permanecer em sua casa. Como foi abordar este tema da terceira idade?

É na terceira idade que a solidão tem o seu maior impacto. Quantas e quantas pessoas se sentem sozinhas? A responsabilidade disso é de todos. Todos temos de ter a preocupação por quem se sente só. Os lares de idosos podem ser uma solução ou não. Tudo depende da forma como se encaram as coisas. De qualquer forma, o mais importante em todas as decisões que tomamos, incluindo essa, a procura da felicidade deve estar incluída. Não é por ter chegado a terceira idade que as pessoas devem desistir de ser felizes. Não há limite de idade para a busca da felicidade. Por vezes, a sociedade entende que há um limite de idade para isso, mas não. É sempre tempo de mudar, de lutar e tantas vezes esta luta faz mudar a vida de tantas outras pessoas à volta de quem se sente só. Em “O tempo nos teus olhos”, Manuel muda, não apenas a sua vida aos 75 anos, mas também a de todas as pessoas que o envolvem…

AEF – Dias de Outono é um título muito bonito. Quais os motivos desta escolha?

O outono é a estação do ano mais bonita, na minha opinião. É a estação onde existe muita da beleza que sobra do verão, mas também a nostalgia e o recolhimento do inverno. Escolhi este título porque os acontecimentos mais importantes da narrativa acontecem no outono.

AEF – Os medos podem fazer com que a felicidade não seja vivida plenamente?

Sim. A meu ver, podemos ter medo de muita coisa, mas nunca devemos ter medo de procurar a felicidade. Viver valerá muito mais a pena se formos felizes. E nem sempre ela chega se mantivermos uma posição de expectativa e estática. A felicidade, exige muitas vezes, que se aceitem desafios que nos motivam, mesmo com riscos. Colocar a emoção à frente da razão e o coração à frente da cabeça. Com peso, conta e medida. Somos seres emocionais e não máquinas.

AEF – Quais os temas das suas obras que gostou mais de abordar e porquê?

Procuro abordar temas transversais a toda a sociedade. Procuro criar personagens imperfeitos, como também é o ser humano. Gosto de abordar temas simples, como os afetos, o amor, a paixão, a amizade, a solidariedade e outros. Temas que são simples, mas que são, ao mesmo tempo, os mais importantes da vida. À medida que a idade vai passando vamos dando conta que as coisas que nos trazem mais felicidade são as mais simples.

AEF – Agora, para finalizar, e de forma lúdica, pedíamos-lhe que respondesse às questões de Marcel Proust, de forma breve. De escritor para escritor:

1.    A minha principal característica? Simplicidade

2.    A qualidade que eu prefiro num homem? Simplicidade

3.    A qualidade que eu prefiro numa mulher? Simplicidade

4.    O que eu aprecio mais nos meus amigos? Simplicidade

5.    O meu principal defeito? Teimosia

6.    A minha ocupação preferida? Escrita

7.    O meu sonho de felicidade? Acabar com a desigualdade

8.    Qual seria a minha maior infelicidade? A doença

9.    O que eu gostaria de ser? Escritor

10.  O país onde eu gostaria de viver? Portugal

11.  A minha cor preferida? Azul

12.  A minha ave preferida? Canário

13.  Os meus autores preferidos em prosa? Daniel Goleman

14.  Os meus poetas preferidos? Mário Quintana, Cecília Meireles

15.  Os meus heróis prediletos na ficção? Robin dos Bosques

16.  As minhas heroínas prediletas na ficção? Mulher Maravilha

17.  Os meus músicos/cantores preferidos? Supertramp

18.  Os meus pintores preferidos? Picasso

19.  Os meus heróis na vida real? Os meus filhos

20.  As minhas heroínas na História? Padeira de Aljubarrota

21.  O que eu detesto acima de tudo? Racismo

22.  O dom da natureza que eu gostaria de ter? Ser o sol

23.  Como gostaria de morrer? De repente, aos 150 anos

24.  Qual o estado de espírito atual? Otimismo

25.  Erros que eu perdoo mais facilmente? Ira

26.  O meu lema de vida? Lutar pela felicidade, a cada instante. 

     Mais uma vez, muito obrigado pela entrevista. Esperamos que tudo melhore, para nos fazer  uma visita!

                                                                                          [9ºB, Rosa Antunes e BECRE]

Divulgação de entrevista ao escritor José Rodrigues

O 9º E, sob a orientação da professora de português, Rosa Antunes e a Biblioteca do Agrupamento de Escolas do Fundão, apresentam-te uma entrevista exclusiva ao escritor José Rodrigues.

Vê, primeiramente, o vídeo de apresentação da entrevista.




sábado, 21 de novembro de 2020

O que é, para mim, a Filosofia?

 Ainda na sequência das comemorações do Dia Mundial da Filosofia, de que demos conta nas publicações do passado dia 19, a Alice Alvo, do 11ºLH, enviou-nos um pequeno áudio em que explica o que é para si a Filosofia. Talvez tenha particular interesse para os que ainda não são alunos de Filosofia...

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Um dia no antigo Egito - Diana Coutinho, 7ºA

Certo dia estava à procura de um livro no meu quarto, mas como não o encontrei fui ao sótão procurar. Depois de muito remexer encontrei o que procurava - o livro, na sua caixa houve algo que me despertou a atenção, era uma chave dourada com um aspeto muito diferente.

Fui à Internet pesquisar o que poderia ser e lá encontrei um artigo sobre a mesma “a chave da vida”, era um símbolo de vida eterna muito usado no antigo Egito. Ao apontar a chave para um espelho ouvi um estrondo, apareceu um portal mágico! Eu não queria acreditar no que estava a acontecer, mas entrei nele sem pensar duas vezes. Cheguei até um corredor que parecia não ter fim, estava cheio de portas com nomes de civilizações antigas, obviamente eu entrei na que dizia: Antigo Egito e assim começou a minha aventura……

Ao atravessar aquela porta deparei-me com uma inédita diferenciação social. De um lado, via alguns escravos a fazerem trabalhos duros como o de transportarem enormes blocos de pedra às costas, sempre vigiados por um escriba. Do outro, víamos uma célebre cerimónia em honra de Faraó prestes a começar. Segui por uma rua estreitinha onde conheci Hanbal, um artesão muito importante naquela zona, fabricava todo o tipo de peças de vestuário para o Faraó e sua família. Hanbal foi como um guia nesta minha aventura, ele mostrou-me a sua casa e ainda me deu algo para me alimentar no caminho.

Primeiro, fomos até as margens do rio Nilo, conhecer uma família de comerciantes que nos falou sobre a importância dele para os Egípcios. Também demos um passeio de barco e por lá encontrámos um camponês que cuidava das suas plantações de trigo e cevada nas margens do rio. Ele falou-nos das cheias que ocorriam entre junho e outubro, que depois de passarem deixavam as terras férteis, que ajudavam na agricultura e ainda da adoração ao rio, também apelidado por “Deus Api”, pois era muito importante para o povo.

Seguidamente fomos a uma das mais importantes paragens do Egito, os aposentos do Faraó Khafra, conhecer um pouco mais da sua cultura. Ao entrar observei que era um palácio vistoso, cheio de pedrarias e esculturas. Havia também alguns guardas que nos deixaram passar, pois Hanbal visitava muitas vezes o Faraó. As paredes eram pintadas e decoradas com símbolos egípcios. Hanbal explicou-me que no Egito a religião é muito importante e que muita gente passa uma boa parte da sua vida a preparar a morte….

 Depois chegou a hora de conhecer Khafra, houve um impacto muito grande pois ele (assim como os outros) nunca tinha visto uma pessoa como eu. Ele apresentou-me a sua mulher Astarte, e os seus dois filhos, Astennu e Chibale.

 Ainda deu tempo para um belo banquete, onde se falou da cultura dos faraós. Fiquei   espantada ao saber que até uma barba postiça tinha ele de levar para as cerimónias. Mas a parte que mais me interessou foi sem dúvida, a parte de ser Khafra quem tinha o máximo poder. Era ele que fazia e impunha as leis, declarava a paz e a guerra, administrava a justiça e ainda comandava o exército. E para além disso, era considerado um deus na terra, ninguém lhe podia desobedecer, pois seria o mesmo que desobedecer aos deuses (muito apreciados e importantes no Egito). De seguida, partimos para a visita a um mercado Egípcio, onde pude observar todo o tipo de peças de vestuário, artesanato e também produtos agrícolas, que sobravam das plantações e eram vendidos neste tipo de “mercados”. Avançando um pouco mais, observamos a construção de uma pirâmide que servia para enterrar os mortos mais importantes da sociedade egípcia (Faraó e a sua família) prestando-lhes assim um culto.

Já estava a anoitecer e no caminho para casa de Hanbal , encontramos Jady um escriba que se dedicava principalmente a escrita de livros (a partir da escrita egípcia), e  a cobrar impostos a todos aqueles que trabalhavam e vendiam os seus produtos. Chegamos a casa, já muito cansados, Hanbal ofereceu-me dormida e eu aceitei, pois na verdade não tinha lugar onde ficar, mas antes de irmos dormir ainda conversamos sobre a mumificação, como era feita, quanto tempo demorava….

Eu não fazia a menor ideia de que os caixões se chamavam sarcófagos e que havia tanto para falar sobre a mumificação no Egito. Já era tarde por isso fomos deitar-nos.

No dia seguinte, acordei com um raio de sol a romper pela janela. Esse mesmo raio fez a “chave da vida” reluzir, e o portal voltou a abrir-se e um temporizador apareceu, como por magia, eu tinha apenas 30 minutos para que as “24 HORAS NO EGITO” terminassem….

Rapidamente me levantei, pois tinha medo de que o tempo não chegasse para me despedir de Hanbal, e principalmente que o portal fechasse. Então chamei-o ao quarto para me despedir, o tempo estava a terminar e por incrível que pareça já não queria sair dali. Gostei tanto do Egito e da sua cultura … Mas por outro lado ia sentir saudades da família e dos amigos. Por isso ganhei coragem e finalmente me despedi, apesar de só conhecer Hanbal há um dia queria ser amiga dele e visitá-lo mais vezes.

E assim foi, como ele também tinha uma “chave da vida” podíamos visitar-nos quando quiséssemos. Eu entrei no portal, e em menos de um segundo estava no sótão outra vez. Guardei a chave numa caixa no meu quarto e pus-me a pensar na grande aventura que tinha vivido. E ainda encontrei dentro do bolso das calças a barra de cevada que Hanbal me dera!

                                                                                                             [Diana Coutinho, 7A]

Herdeiros de Saramago na RTP Play

Aconselhamos-te a veres a série "Herdeiros de Saramago"

"Onze escritores premiados, onze filmes. O Prémio Literário José Saramago, criado um ano após a atribuição a Saramago do Nobel da Literatura, consagra o talento de autores com menos de quarenta anos. São eles os "Herdeiros de Saramago2, protagonistas desta série documental com autoria de Carlos Vaz Marques e realização de Graça Castanheira.


Paulo José Miranda, José Luís Peixoto, Adriana Lisboa, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, João Tordo, Andréa del Fuego, Ondjaki, Bruno Vieira Amaral, Julián Fuks e Afonso Reis Cabral são onze vozes muito diferentes entre si, de proveniências distintas, com um elo em comum: a recriação literária da língua portuguesa.

Acompanhando de pe
rto cada um dos escritores por Portugal, Brasil e Angola, "Herdeiros de Saramago" dá-nos um retrato íntimo e afetivo de algumas das vozes mais destacadas na língua portuguesa."


Troca de correspondência entre gerações - EnvelhoSer LivroMente

No âmbito do projeto EnvelhoSer LivroMente, alguns alunos enviaram cartas aos utentes dos Lares do Fundão. Do Lar Nossa Senhora de Fátima vieram as respostas que deixaram os nossos alunos do 7ºA (professora Ana Brioso) muito felizes! Tão bom ver esta felicidade e estreitar de laços! Muito obrigada a tod@s por estes momentos, que são tão únicos!





Trabalhos sobre O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry

No âmbito da OPTL - Ocupação Plena de tempos Letivos, o 5ºE, sob a orientação da professora Gabriela Cruz, fez trabalhos alusivos à obra O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry, de que deixamos apenas alguns exemplos. Puderam desenhar e interpretar uma passagem da obra, além de conversarem sobre ela e de, no fim, haver quem fosse requisitar o livro à biblioteca! A motivação dá sempre bons frutos!







Não Há Planeta B de Carmen Lima


 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Exposição de marcadores alusivos ao Dia Mundial da Filosofia

 Na sequência do Dia Mundial da Filosofia, deixamos um pequeno registo fotográfico da exposição de marcadores de livros, desenhos e gravura produzidos pelos alunos de Filosofia da Escola. 

Desafio Filosófico do Dia Mundial da Filosofia

 

Neste dia em que se assinala o Dia Mundial da Filosofia, foi colocado o seguinte desafio aos alunos: «Poderá a Filosofia contribuir para que se alcance maior conhecimento em benefício do bem-estar da humanidade? Ou, pelo contrário, a Filosofia, através da crítica, impede o progresso desse conhecimento vital para todos nós?»

Publicamos a resposta do António Veríssimo, aluno do 11CT2

 Desde os primórdios, a Filosofia debate-se com o problema do conhecimento. Questões gnosiológicas e epistemológicas suscitam opiniões controversas entre os mais prestigiados filósofos. Um dos embates mais marcantes foi a questão da possibilidade do conhecimento e o problema da sua justificação. Neste último, podemos evidenciar dois flancos que defendem pontos de vista diferentes: os racionalistas, como Descartes, que defendem que o conhecimento pode ser justificado utilizando apenas a razão (“a priori”) e, por outro lado, os empiristas, como David Hume, que defendem que a única forma de justificá-lo é com o recurso à experiência (“a posteriori”). Isto, se o pudermos mesmo justificar… Quanto ao problema da sua possibilidade, a posição filosófica mais relevante é a do ceticismo, crença que defende que o conhecimento não existe, pois mesmo que acreditemos em algo verdadeiro, nunca o poderemos justificar. A propósito de conhecimento há ainda que perguntar: pode a Filosofia contribuir para que se possa alcançar maior conhecimento em benefício do bem-estar global? Ou, pelo contrário a reflexão e a crítica típicas da Filosofia fazem estagnar e retroceder o conhecimento?

Naturalmente, a filosofia não abrange só a área do conhecimento e, por isso, em todas as outras áreas filosóficas, quer seja na metafísica, na filosofia política, etc, pudemos observar, ao longo dos séculos, que umas tintas de filosofia foram fundamentais para o avanço e melhor compreensão de vários assuntos. Pegando na questão do conhecimento, podemos observar que existem diversos conceitos e questões abordadas que migram do mundo filosófico para a vida real e que têm mostrado vir a ser muito úteis no nosso quotidiano.

No entanto, ainda existem pessoas que defendem que a filosofia atrasa o conhecimento e impede a sua progressão. Para mim isto é, sem margem para dúvidas, falso. Imaginando que vivíamos num mundo completamente desprovido da crítica e reflexão, nunca haveria espaço para a progressão do conhecimento! Como poderíamos nós viver num mundo dogmático em que tudo o que disséssemos, quer estivesse certo ou errado, nunca era posto em causa? Resumindo, não haveria qualquer tipo de evolução intelectual ou espiritual e ficaríamos estagnados no tempo com os nossos supostos conhecimentos guardados para nós mesmos, em relação aos quais ninguém se atrevia a suspeitar da mais pequena dúvida. Assim, aquilo que faz alcançarmos um maior conhecimento é a inquietação de saber mais e expressarmos a nossa insatisfação sobre algo, até que esta “sede” de pôr tudo em causa se desvaneça com a verdade e realização pessoal. Descartes é o exemplo perfeito, na medida em que teve uma educação muito refinada num dos melhores e mais prestigiados colégios da Europa (La Flèche) - na altura, pouquíssimas pessoas tinham acesso a uma educação privada - e, mesmo assim, manifestou a sua insatisfação perante as “instituições do saber” que ele frequentara, pondo em causa todo o sistema de conhecimento da época. As deficiências que ele apontou ao «sistema de conhecimentos estabelecidos» exigiram a constituição de um novo sistema muito mais sólido e firme. Ou seja, foi a filosofar (assumindo uma postura de dúvida metódica) que ele assegurou a evolução e contribuiu para o alcance de um maior conhecimento. E que conhecimento!

Concluindo, a Filosofia contribui, na minha opinião, para que se alcance o maior conhecimento, em nome do bem-estar da Humanidade, pois não só nos permite ter ideias mais claras e firmes acerca do mundo, como também reformar o melhorar o conhecimento numa constante procura pela verdade.

[António Veríssimo (adapt.)]

A Nora Filosófica

A nora foi um engenho introduzido pelos muçulmanos na Península Ibérica que serviu durante anos e anos para retirar água dos poços e das cisternas.

A nora filosófica é um símbolo criado pela Lília Fonseca, do 11º CT1, que tem uma finalidade parecida. A nora filosófica convida-nos a entrar dentro de nós mesmos e, através da autorreflexão e da autocrítica, retirar as falsas crenças e os preconceitos que aí estão enraizados.

Em troca, no regresso dos alcatruzes, a nora traz-nos água fresca, quer dizer: novos conhecimentos, mais verdadeiros, bem justificados.

Obrigado, Lília. Feliz Dia Mundial da Filosofia!

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A Visita de Raquel Ochoa na perspetiva dos nossos alunos



Na passada quinta-feira reunimo-nos online com a escritora Raquel Ochoa, que venceu o prémio Agustina Bessa-Luís em 2009. Ela viaja desde os seus 16 anos e relata algumas das suas viagens nas suas obras como O Vento dos Outros e Sem Fim à vista – A Viagem”.

Pessoalmente, gostei muito deste encontro com a escritora, porque foi uma conversa leve, em que nos contou algumas das situações que ocorreram durante as suas viagens, de forma bastante expressiva. Levou-nos a visualizar os países e, efetivamente, cativou-nos para um dia mais tarde fazermos viagens aventureiras como as que ela realizou. Para além disso, motivou-nos para a escrita ao fazer parecer que escrever pode ser realmente aprazível e que, apesar de ser trabalhoso, acaba por ser gratificante ver as nossas ideias expressas no papel e apreciadas por outras pessoas.

Foi uma sessão agradável e espero poder repetir!

                                                                                              [Ana Teixeira, 11º CSELH]

              

O encontro com a escritora Raquel Ochoa, na minha opinião, foi muito interessante, pois ela não só nos contou um pouco sobre os seus livros e o seu processo de escrita, como também nos contou episódios engraçados que ela passou durante as suas viagens. Para além disso, ela demonstrou-se muito carismática e divertida e deu-me vontade de ler mais dos seus livros e até escrever textos para mim própria.

                                                                                               [Mafalda Adão, 11º CSELH]

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Troca de correspondência entre gerações

No âmbito do projeto EnvelhoSer LivroMente, os utentes do Lar Nossa Senhora de Fátima do Fundão responderam às cartas que alguns alunos lhes enviaram no Dia Mundial da Terceira Idade. 

Muito obrigada a todos, alunos e utentes do Lar, por estes momentos únicos e que nos deixam de coração cheio. Pequenas partilhas que tornam maior o afeto entre gerações. 

domingo, 15 de novembro de 2020

O Museu Vem À Escola... pelo olhar de três alunas

O Museu vem à escola com … A vida quotidiana na Pré-História visto pelo olhar de três alunas do 7ºA

                                                                     (Foto do Município do Fundão)

No dia 5 de novembro, o Museu Arqueológico veio à Escola Secundária fazer uma apresentação sobre o  Homem na Pré-história. Os arqueólogos começaram por dizer que o museu se localizava uma parte antiga da cidade, junto da mais tradicional artéria do Fundão – a Rua da Cale e informaram sobre a existência de atividades, que se poderiam realizar no verão, permitindo conhecer o processo de escavação.

Os arqueólogos mostraram várias imagens de vestígios do Homem na Pré-História, nomeadamente de gravuras rupestres do Paleolítico e de menires e de antas do Neolítico.

Relativamente às imagens de pinturas e gravuras rupestres, algumas eram de fácil compreensão e interpretação, como por exemplo a imagem da gravura rupestre existente na Barroca do Zêzere. Além disso, um dos técnicos do museu exemplificou como naquela época se faziam as pinturas rupestres, utilizava-se sangue de animais, algumas areias de diversas cores e gorduras dos animais. A utilização destes materiais tinha como objetivo que a pintura durasse e permanecesse durante mais tempo.

A parte que sem dúvida mais gostei foi a demonstração do fogo. O arqueólogo pegou em duas pedras de sílex, friccionando-as uma na outra, até obter faísca. Por baixo das pedras tinha uma parte de um cogumelo para começar a arder com as faíscas obtidas. Mas só depois de várias tentativas é que conseguiu. O domínio e produção do fogo na época do Paleolítico foi essencial para promover a vida em grupo, o que terá facilitado o desenvolvimento da linguagem, para a melhoraria da alimentação, permitindo resistir melhor às doenças e mortes e conduzindo ao aumento da população e para a proteção do Homem relativamente aos animais de grande porte.

No final, foram mostrados alguns instrumentos como o biface e o propulsor.

Gostei da apresentação realizada pelos arqueológos do Museu Arqueológico do Fundão, porque permitiu aprofundar os meus conhecimentos, sobre o Homem no Paleolítico e a sua evolução.   Matilde Saraiva


Houve demonstração de vários utensílios para a caça e a pesca como o arpão, o arco e flecha e ainda o propulsor.

Ainda houve espaço para abordar as pinturas rupestres: como se obtinham as tintas e como eram fabricados os pincéis. Falaram também da arte megalítica, mostrando imagens de menires isolados na nossa região, um nas Donas, outro no Telhado que se podem visitar no museu e ainda a mamoa de uma anta.

Por último debateram-se opiniões sobre os assuntos abordados, e esclareceram-se dúvidas.

Gostei muito da atividade pois não é comum, e achei muito interessante a forma como os temas foram expostos. Deu ainda para termos uma noção dos instrumentos usados para além das imagens do manual.  Diana Coutinho


A aula de História do dia 5 de novembro foi uma aula diferente. Sem sairmos da escola, visitámos o museu. O museu veio à escola. Quando entrámos na sala, eu não conseguia deixar de olhar para uma mesa que tinha vários instrumentos usados no Paleolítico e no Neolítico.

No início, duas Técnicas falaram-nos sobre a matéria que já tínhamos abordado nas aulas de História: as estratégias de sobrevivência dos homens do Paleolítico e do Neolítico, os instrumentos que eram usados na caça…

 Assistimos ainda a uma apresentação digital que tinha muita informação e aquela que me chamou mais a atenção e me deu mais curiosidade foram as gravuras e pinturas rupestres. Depois da apresentação, um técnico do museu mostrou-nos os instrumentos que estavam sobre a mesa que tanto me tinham surpreendido: os bifaces, os machados de pedra, as lanças...

Por fim, falámos sobre como era feito o fogo na altura e percebemos que não era tão fácil como pensávamos. Agora só precisamos de um isqueiro ou de um fósforo e puf! Temos fogo! Mas antigamente não era bem assim. Ali se pôs em prática a técnica usada na pré-história e toda a turma ficou de boca aberta, pois não é todos os dias que vemos alguém fazer fogo como no Paleolítico, parecia magia.

Eu adorei a experiência. Beatriz  Fradique

Revolução, Sophia de Mello Breyner Andresen

Revolução Como casa limpa Como chão varrido Como porta aberta Como puro início Como tempo novo Sem mancha nem vício Como a voz do mar Interi...