domingo, 15 de novembro de 2020

O Museu Vem À Escola... pelo olhar de três alunas

O Museu vem à escola com … A vida quotidiana na Pré-História visto pelo olhar de três alunas do 7ºA

                                                                     (Foto do Município do Fundão)

No dia 5 de novembro, o Museu Arqueológico veio à Escola Secundária fazer uma apresentação sobre o  Homem na Pré-história. Os arqueólogos começaram por dizer que o museu se localizava uma parte antiga da cidade, junto da mais tradicional artéria do Fundão – a Rua da Cale e informaram sobre a existência de atividades, que se poderiam realizar no verão, permitindo conhecer o processo de escavação.

Os arqueólogos mostraram várias imagens de vestígios do Homem na Pré-História, nomeadamente de gravuras rupestres do Paleolítico e de menires e de antas do Neolítico.

Relativamente às imagens de pinturas e gravuras rupestres, algumas eram de fácil compreensão e interpretação, como por exemplo a imagem da gravura rupestre existente na Barroca do Zêzere. Além disso, um dos técnicos do museu exemplificou como naquela época se faziam as pinturas rupestres, utilizava-se sangue de animais, algumas areias de diversas cores e gorduras dos animais. A utilização destes materiais tinha como objetivo que a pintura durasse e permanecesse durante mais tempo.

A parte que sem dúvida mais gostei foi a demonstração do fogo. O arqueólogo pegou em duas pedras de sílex, friccionando-as uma na outra, até obter faísca. Por baixo das pedras tinha uma parte de um cogumelo para começar a arder com as faíscas obtidas. Mas só depois de várias tentativas é que conseguiu. O domínio e produção do fogo na época do Paleolítico foi essencial para promover a vida em grupo, o que terá facilitado o desenvolvimento da linguagem, para a melhoraria da alimentação, permitindo resistir melhor às doenças e mortes e conduzindo ao aumento da população e para a proteção do Homem relativamente aos animais de grande porte.

No final, foram mostrados alguns instrumentos como o biface e o propulsor.

Gostei da apresentação realizada pelos arqueológos do Museu Arqueológico do Fundão, porque permitiu aprofundar os meus conhecimentos, sobre o Homem no Paleolítico e a sua evolução.   Matilde Saraiva


Houve demonstração de vários utensílios para a caça e a pesca como o arpão, o arco e flecha e ainda o propulsor.

Ainda houve espaço para abordar as pinturas rupestres: como se obtinham as tintas e como eram fabricados os pincéis. Falaram também da arte megalítica, mostrando imagens de menires isolados na nossa região, um nas Donas, outro no Telhado que se podem visitar no museu e ainda a mamoa de uma anta.

Por último debateram-se opiniões sobre os assuntos abordados, e esclareceram-se dúvidas.

Gostei muito da atividade pois não é comum, e achei muito interessante a forma como os temas foram expostos. Deu ainda para termos uma noção dos instrumentos usados para além das imagens do manual.  Diana Coutinho


A aula de História do dia 5 de novembro foi uma aula diferente. Sem sairmos da escola, visitámos o museu. O museu veio à escola. Quando entrámos na sala, eu não conseguia deixar de olhar para uma mesa que tinha vários instrumentos usados no Paleolítico e no Neolítico.

No início, duas Técnicas falaram-nos sobre a matéria que já tínhamos abordado nas aulas de História: as estratégias de sobrevivência dos homens do Paleolítico e do Neolítico, os instrumentos que eram usados na caça…

 Assistimos ainda a uma apresentação digital que tinha muita informação e aquela que me chamou mais a atenção e me deu mais curiosidade foram as gravuras e pinturas rupestres. Depois da apresentação, um técnico do museu mostrou-nos os instrumentos que estavam sobre a mesa que tanto me tinham surpreendido: os bifaces, os machados de pedra, as lanças...

Por fim, falámos sobre como era feito o fogo na altura e percebemos que não era tão fácil como pensávamos. Agora só precisamos de um isqueiro ou de um fósforo e puf! Temos fogo! Mas antigamente não era bem assim. Ali se pôs em prática a técnica usada na pré-história e toda a turma ficou de boca aberta, pois não é todos os dias que vemos alguém fazer fogo como no Paleolítico, parecia magia.

Eu adorei a experiência. Beatriz  Fradique

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