O Museu vem à escola com … A vida quotidiana na Pré-História visto pelo olhar de três alunas do 7ºA
No dia 5 de
novembro, o Museu Arqueológico veio à Escola Secundária fazer uma apresentação
sobre o Homem na Pré-história. Os
arqueólogos começaram por dizer que o museu se localizava uma parte antiga da
cidade, junto da mais tradicional artéria do Fundão – a Rua da Cale e
informaram sobre a existência de atividades, que se poderiam realizar no verão,
permitindo conhecer o processo de escavação.
Os
arqueólogos mostraram várias imagens de vestígios do Homem na Pré-História,
nomeadamente de gravuras rupestres do Paleolítico e de menires e de
antas do Neolítico.
Relativamente
às imagens de pinturas e gravuras rupestres, algumas eram de fácil compreensão
e interpretação, como por exemplo a imagem da gravura rupestre existente na Barroca
do Zêzere. Além disso, um dos técnicos do museu exemplificou como naquela época
se faziam as pinturas rupestres, utilizava-se sangue de animais, algumas areias
de diversas cores e gorduras dos animais. A utilização destes materiais tinha
como objetivo que a pintura durasse e permanecesse durante mais tempo.
A parte que
sem dúvida mais gostei foi a demonstração do fogo. O arqueólogo pegou em duas pedras
de sílex, friccionando-as uma na outra, até obter faísca. Por baixo das pedras
tinha uma parte de um cogumelo para começar a arder com as faíscas obtidas. Mas
só depois de várias tentativas é que conseguiu. O domínio e produção do fogo na
época do Paleolítico foi essencial para promover a vida em grupo, o que terá
facilitado o desenvolvimento da linguagem, para a melhoraria da alimentação,
permitindo resistir melhor às doenças e mortes e conduzindo ao aumento da
população e para a proteção do Homem relativamente aos animais de grande porte.
No final, foram
mostrados alguns instrumentos como o biface e o propulsor.
Gostei da apresentação realizada pelos arqueológos do Museu Arqueológico do Fundão, porque permitiu aprofundar os meus conhecimentos, sobre o Homem no Paleolítico e a sua evolução. Matilde Saraiva
Houve demonstração de vários utensílios para
a caça e a pesca como o arpão, o arco e flecha e ainda o propulsor.
Ainda houve espaço para abordar as pinturas
rupestres: como se obtinham as tintas e como eram fabricados os pincéis. Falaram
também da arte megalítica, mostrando imagens de menires isolados na nossa
região, um nas Donas, outro no Telhado que se podem visitar no museu e ainda a
mamoa de uma anta.
Por último debateram-se opiniões sobre os
assuntos abordados, e esclareceram-se dúvidas.
Gostei muito da atividade pois não é comum, e achei muito interessante a forma como os temas foram expostos. Deu ainda para termos uma noção dos instrumentos usados para além das imagens do manual. Diana Coutinho
A aula de História do dia 5 de novembro foi
uma aula diferente. Sem sairmos da escola, visitámos o museu. O museu veio à
escola. Quando entrámos na sala, eu não conseguia deixar de olhar para uma mesa
que tinha vários instrumentos usados no Paleolítico e no Neolítico.
No início, duas Técnicas falaram-nos sobre a
matéria que já tínhamos abordado nas aulas de História: as estratégias de
sobrevivência dos homens do Paleolítico e do Neolítico, os instrumentos que
eram usados na caça…
Assistimos ainda a uma apresentação digital
que tinha muita informação e aquela que me chamou mais a atenção e me deu mais
curiosidade foram as gravuras e pinturas rupestres. Depois da apresentação, um
técnico do museu mostrou-nos os instrumentos que estavam sobre a mesa que tanto
me tinham surpreendido: os bifaces, os machados de pedra, as lanças...
Por fim, falámos sobre como era feito o fogo
na altura e percebemos que não era tão fácil como pensávamos. Agora só
precisamos de um isqueiro ou de um fósforo e puf! Temos fogo! Mas antigamente
não era bem assim. Ali se pôs em prática a técnica usada na pré-história e toda
a turma ficou de boca aberta, pois não é todos os dias que vemos alguém fazer
fogo como no Paleolítico, parecia magia.
Eu adorei a experiência. Beatriz Fradique
Sem comentários:
Enviar um comentário