sábado, 27 de fevereiro de 2021

Leituras partilhadas V

Começamos o fim de semana com uma boa notícia! Recebemos o primeiro registo de uma leitura partilhada de um aluno do primeiro ciclo do Agrupamento. O Duarte Santos Silva, aluno da turma B do 3º ano, leu o Feiticeiro e a Bola de Cristal, da autoria de Margarida Almeida e gostou tanto que o quis partilhar com outros leitores. A Mãe do Duarte, deu-lhe uma ajuda na parte técnica e fez-nos chegar o vídeo. Obrigado aos dois e parabéns ao Duarte pela leitura. Continua a ler, Duarte. Nós, aqui na Biblioteca, damos-te toda a ajuda de que venhas a precisar!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Tenho saudades da minha rua...

A Marta Lopes, do 7ºA, enviou-nos um texto em que desabafa sobre o que lhe custa estar confinada neste período de pandemia. Para além disso, propõe-nos a leitura de um poema de Eugénio de Andrade que dá nome à rua onde vive.

Tenho saudades da minha rua…
(Avenida Eugénio de Andrade)

Eu moro na Avenida Eugénio de Andrade, que tem o nome de um conhecido poeta português chamado Eugénio de Andrade, que nasceu na Povoa de Atalaia, aldeia que pertence ao Concelho do Fundão.
Esta é a maior avenida do Fundão, e para mim a mais bonita. A meio encontra-se o Parque Verde e as piscinas Municipais cobertas, também tem uma farmácia, uma creche, um dentista, uma pizaria e vários cafés.
O que eu mais gosto na minha avenida é o Parque Verde onde eu costumo ir passear, andar de skate, andar de patins, correr e fazer exercício físico.
O que eu menos gosto é o facto de ser muito movimentada por veículos que por vezes não cumprem o limite de velocidade e embora tenha muitas passadeiras há alguns acidentes.
Com a pandemia e o confinamento, tenho saudades de passear na minha rua, sair com os meus amigos e fazer o meu exercício físico. Até este tempo nunca pensei que me fizesse tanta falta sair, ir ter com os meus amigos e familiares ou até dar uma pequena caminhada. Eu sei que quando tudo isto passar e quando pudermos sair de casa eu vou passar os melhores momentos na minha rua, a saltar, a brincar e a fazer mil e uma coisas.
 
Proponho este poema de Eugénio de Andrade para alegrar os nossos dias:

Urgentemente

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Marta Lopes, 7ºA

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Homenagem aos Profissionais de Saúde, TAS18

Partilhamos uma homenagem feita pela turma TAS18 aos profissionais de saúde, através dos seus testemunhos de estágio.

Agradecemos a partilha à professora Alda Fidalgo e a tod@s os alunos que se empenharam nesta homenagem!


Podem sempre consultar os catálogos e requisitar os nossos livros através do serviço de takeaway. Bom fim de semana a tod@s!

Apresentação do livro "Eu Sou Malala"

Bom dia a tod@s @s noss@s leitores e leitoras!

Neste fim de semana publicamos a excelente apresentação do livro, "Eu Sou Malala", da autoria de Malala Yousafzai e Patricia McCormick.

A apresentação foi realizada pela aluna Luna Gamanho do 8ºA e a sugestão de leitura para o fim de semana é nossa.

Podem sempre consultar os catálogos e requisitar os nossos livros através do serviço de takeaway. Bom fim de semana a tod@s!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Curso de Coragem para Meninos com Medo, Rita Vilela

Hoje fomos surpreendidos com esta oferta à biblioteca, uma história que te ajudará a ultrapassar os medos. Um livro de Rita Vilela, com ilustrações de Pedro Batista. 

Este texto, inicialmente escrito para ser uma peça teatral, é agora apresentado como uma narrativa. Maria Valente é uma menina que aprende a partir do exemplo dos animais a superar todos os medos.

I Concurso de Leitura para Pais - divulgação da obra a ler

 Como tínhamos informado a todo(a)s o(a)s interessado(a)s em participar no I Concurso de Leitura para Pais, promovido pela Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas do Fundão, divulgamos a obra que será objeto da prova a realizar pelo(a)s inscrito(a)s na iniciativa.

Este ano, para começar, a obra escolhida é:

Casos do Beco das Sardinheiras, da autoria de Mário de Carvalho.

Informamos que nesta Biblioteca existem 15 exemplares deste livro que podem ser requisitados. As requisições podem ser feitas presencialmente ou mediante o serviço de takeaway.

Recordamos a todo(a)s o(a)s inscrito(a) que a prova decorrerá online no dia 11 de março, pelas 18h30.

Deixamos algumas notas sobre o autor que podem ser lidas aqui e aqui.

Boas leituras a todo(s) especialmente aos/às Pais, Mães e Encarregado(a)s de Educação que se inscreveram!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Leituras partilhadas - Lengalenga do Vento, Maria Alberta Menéres

Hoje temos o prazer de ouvir a Maria Carolina Encarnação, do 5ºC, a partilhar uma leitura.

Parabéns à Carolina, que leu com tanta expressividade!

Os alunos do pré-escolar e primeiro ciclo vão adorar ouvir a história!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Amanhã já é "terça-feira gorda" ou dia de Carnaval!

Se este blogue fosse feito por gente crescida para gente crescida, dir-se-ia que a nossa especialista em língua e cultura francesa tinha publicado mais um texto fabuloso sobre a "terça-feira gorda": o dia Carnaval. A nossa habitual colaboradora Luana Abelho, do 8ºC, conta-nos tudo sobre estas festividades e tradições francesas associadas. Merci encore, chère Luana !

QUI DIT MARDI-GRAS... DIT CARNAVAL !

En France, après la Chandeleur, Mardi-Gras arrive à grands pas et avec lui le Carnaval ! Cette année ce sera différent, mais parlons un peu de ces deux évènements qui sont remplis de choses merveilleuses.
Chaque année quand arrive le mois de février, on célèbre Mardi-Gras, une fête païenne et religieuse d’origine catholique, qui précède le carême. Ce jour marque donc la fin «d’une semaine de 7 jours gras», avant d’entrer dans le carême. Autrefois, pendant 40 jours, on faisait le jeûne et on ne pouvait manger que des choses maigres. C’est pour cela que quand arrive Mardi-Gras, on en profite pour confectionner de jolis beignets ou des crêpes, utilisant des ingrédients gras, car si l’on suit la tradition, on devra ensuite jeûner pendant quarante longues journées !
Chaque région a une spécialité différente de beignets, découvrons-les ! Nous pouvons trouver «les bugnes» de Lyon; «les ganses niçoises» ; «les crêpes, les gaufres, les beignets aux pommes et les croustillons» de Dunkerque, du Nord; «les roussettes» de Strasbourg; «les merveilles» de Provence ou Gascogne ; «les croupechettes» des Landes; «les bougnettes» de Perpignan, du Roussillon; «les bottereaux» de Vendée; «les beugnets ou les pets de nonne» de Franche-Comté et «les oreillettes» de Provence et de Corse.

Mais qui dit Mardi-Gras... dit aussi carnaval et grande animation !
Carnaval est un mot d’origine latine «carne levare» qui signifie enlever la viande, donc la supprimer de la table. Cet évènement symbolisait à l’origine, l’entrée dans le carême, il fallait donc en profiter pour se divertir.
Villes et villages de France participent activement, préparant tout au long de l’année leur défilé et bal masqué, qui font la joie des petits et des grands, car l’important c’est de s’amuser !
Au Moyen-âge, les déguisements de Mardi-Gras permettaient ainsi de transgresser tous les interdits de l’ordre social, on inversait donc les rôles et la réalité des choses. C’est exactement ce qui continue à arriver aujourd’hui ! C’est en Italie que serait né le carnaval tel que l’on connaît aujourd’hui, tradition que l’on trouve dans le monde entier. Qui ne connaît pas celui de Rio de Janeiro ou de Venise ? Le Carnaval de Nice est le premier carnaval de France et fait partie du trio des carnavals les plus populaires du monde. Celui-ci date de la fin du XIIIème siècle, mais c’est en 1873 qu’a lieu le premier carnaval dans la ville de Nice. Les «Batailles de Fleurs» sont à l’origine de simples échanges de fleurs qui très vite donnent lieu à ce carnaval un côté poétique et élégant. On assiste ainsi au défilé d’un magnifique cortège de chars allégoriques et burlesques où les arts de rue sont la marque de fabrique de ce spectacle unique au monde, qui, chaque année, avec un thème différent,attire des milliers de spectateurs français et internationaux. 

Alors qu’est-ce que vous attendez pour faire de délicieux beignets et pour vous déguiser ?

[QUEM DIZ «MARDI-GRAS» … DIZ CARNAVAL!]

[Em França, depois da «Chandeleur», o «Mardi-Gras» chega rapidamente et com ele o Carnaval! Este ano será um pouco diferente, mas falemos um pouco desses dois momentos que são repletos de coisas maravilhosas.
Todos os anos, quando chega o mês de fevereiro, celebra-se o «Mardi-Gras», uma festa pagã e religiosa de origem católica, que antecede a quaresma. Este dia marca o fim «de uma semana de 7 dias gordos», antes de se entrar na época da quaresma. Antigamente, fazia-se jejum durante 40 dias, só se podiam comer coisas magras. Por isso quando chega o «Mardi-Gras», confecionam-se «beignets» deliciosos ou crepes, utilizando ingredientes gordos, porque se seguirmos a tradição, teremos de abdicar de tudo isso durante quarenta longos dias!
 Cada uma das regiões de França possui uma especialidade diferente de «beignets», vamos descobri-los! Podemosentão encontrar os «bugnes»  de Lyon; os «ganses niçoises» ; os «crêpes», as «gaufres», os «beignets aux pommes» e os «croustillons» de Dunkerque, do Norte ; as «roussettes» de Estrasburgo; as «merveilles» de Provence ou Gascogne ; as «croupechettes» das Landes; as «bougnettes» de Perpignan, do Roussillon; os «bottereaux» de Vendée; os «beugnets» ou os «pets de nonne» de Franche-Comté et as «oreillettes» de Provença et de Córsega.
Mas quem diz «Mardi-Gras» … Diz também carnaval e grande animação! A palavra carnaval vem do latim «carne levare» que significa tirar a carne, retirá-la da mesa. Este momento simbolizava a entrada na época da quaresma, era então preciso divertir-se. Cidades e aldeias participam ativamente, preparando durante todo o ano o seu desfile e baile de máscaras, que fazem a felicidade dos pequenos e dos graúdos, porque o importante é se divertir!
Durante a Idade Média, os disfarces de «Mardi-Gras» permitiam assim transgredir tudo o que fosse proibido de um ponto vista da ordem social, pois invertiam-se os papéis e a realidade das coisas. Hoje em dia, isto continua a acontecer!
Dizem que foi em Itália que terá surgido o carnaval tal como o conhecemos hoje, tradição que se espalhou pelo mundo inteiro. Quem não conhece o do Rio de Janeiro ou de Veneza? O Carnaval de Nice é considerado o mais famoso de França e faz parte do trio de carnavais mais populares do mundo. Este nasceu nos finais do século XIII, mas foi em 1873, que nasceu verdadeiramente o primeiro carnaval da cidade de Nice. As «Batalhas de Flores» são na realidade trocas de flores que rapidamente deram a esse carnaval um lado poético e elegante. Assiste-se assim ao desfile de um magnífico cortejo de carros alegóricos e burlescos em que a arte de rua é o retrato deste espetáculo único no mundo, que, todos anos, com um tema diferente, atrai milhares de espetadores franceses e internacionais.

O que estão à espera para confecionar deliciosos «beignets» e para se mascarar?]

 Texto, tradução e ilustração de | Texte, traduction et illustration par | Luana Abelho, 8ºC

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Às vezes a noite, sonolenta, adormece no leito do amanhecer...

Na tarde de um domingo ensolarado de fevereiro, publicamos um poema da Rita Mesquita do 11ºLH que nos foi enviado pela professora Cesaltina Neves. Obrigado Rita e professora! Parabéns pela qualidade do poema!


 Às vezes a noite, sonolenta, adormece no leito do amanhecer.


 A madrugada é impotente, o dia toma um mês para acordar.

 

Os olhos meus, olhos de sujeito, vagueiam fechados sobre um mar de gente,

um lamaçal de conteúdo, um estrondo de palavras,

 

palavras. Não conversas. Conversas exigem respostas, exigem retaliação, exigem sentidos,

 

sentimentos.

 

Ninguém conversa sobre nada, nem quando se conversa sobre a falta de tudo.

 

É curiosa a falta de interesse dos jovens de hoje em dia na sedução de um amanhecer,

na bênção da paciência,

nos acordes de uma guitarra.

 

Uma guitarra que tocou, em tempos, sobre novembro.

 

E é janeiro.

 

E o dia ainda não nasceu.


[Rita Mesquita, 11LH]

Em todas as ruas te encontro, Mário Cesariny

E para assinalar o dia de São Valentim, deixamos-te a leitura de um poema de Mário Cesariny.


Lenda de São Valentim

Para os mais novos, a lenda de São Valentim das Histórias do Salta Letrinhas:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Totalidade, Eduardo Pizarro

Divulgamos um poema que nos foi enviado pela docente Cesaltina Neves.

O poema é do Eduardo Pizarro, do 11LH. Parabéns Eduardo, escreves muito bem!

                                                          [imagem de https://unsplash.com/photos/YWY8q9G3jY8]

Totalidade


O Indivíduo que mancha estes versos

reside no esquecimento das memórias,

habita numa tremenda imprecisão de dias

e, ao esquecer-se das memórias,

esquece-se de si mesmo.


Deslembra-se da complexidade da morte.

O Indivíduo sabe, o Indivíduo aprende.

Porém, ele esquece-se do tempo que lhe foi dado

e, assim, liberta-se da especulação do nada.


Impõe-se-lhe a tragédia de uma vida singular,

de uma vida completamente individual,

de uma vida que lhe é única.


Mas não...

O Indivíduo desconecta-se da vida

que é crua, que é sensitiva, que é real.

E em todo o real, existe incoerência

e nela habita a desunião das coisas.

Numa perspetiva exterior, manifesta-se-lhe

toda a distância que habita entre a vida,

o mundo e o homem.


A vida sente-se falhada

numa excitação pela morte.

Surge o desejo do nada, a impossibilidade do tudo.

Que estranho sentimento é morrer

numa vida que nos é dada para viver!

Que estranha memória tenho...

São portas abertas, ruas vazias, olhares sombrios,

é a alma apagada do tempo que não existe.


Mas a vida é cor, é luz, é brilho, é êxtase

pelo vazio que nos aguarda a presença...

Intrigamo-nos pela morte porque,

enquanto permanecemos vivos,

ela é ausente, é desconhecida, é incerta.

É uma porta fechada que existe e espera.


O Indivíduo despeja, na Vida,

uma rara e absoluta singularidade.

Transfere-lhe relevo,

dá-lhe existência.


E deixa para a Morte

tudo aquilo que esqueceu,

toda a reflexão e silêncio

que a vida foi incapaz de dar.


O tempo muda.

Chega a primavera do sonho

e as folhas caem na vulgaridade,

no normal que não espanta.

E o Indivíduo, intrigado, escolhe a Morte.


Pois o fim é

calmo, livre,

reconfortante...

                    [Eduardo Pizarro]

Visita pelas estantes - Literatura Infantojuvenil

Visita alguns dos livros das nossas estantes da biblioteca para mais facilmente escolheres um livro a requisitar.

Hoje divulgamos alguns dos títulos de literatura infantojuvenil disponíveis.

Para requisitares em tempos de pandemia, segue os passos que deixamos no site: https://sites.google.com/esfundao.pt/a-minha-biblioteca (serviço de takeaway).



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Visita pelas Estantes - Literatura Portuguesa

 Visita alguns dos livros das nossas estantes da biblioteca para mais facilmente escolheres um livro a requisitar.

Hoje começamos por divulgar alguns dos títulos de literatura portuguesa. Dentro em breve, divulgaremos a literatura infantojuvenil. Está atent@!

Para requisitares em tempos de pandemia, segue os passos que deixamos no site: https://sites.google.com/esfundao.pt/a-minha-biblioteca (serviço de takeaway).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Leituras partilhadas - A melhor camisola do mundo, de David Bedford

Hoje temos o prazer de ouvir a Alice Santareno, do 6ºA, a partilhar uma leitura.

Parabéns à Alice, que foi tão expressiva e leu tão bem este livro do PNL!

Os alunos do pré-escolar e primeiro ciclo vão adorar!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Leituras Com(Vida) - Quási, Mário de Sá-Carneiro

No âmbito de um projeto de literatura portuguesa, do ano letivo 2019/20, com a professora Cesaltina Neves, resultaram trabalhos fantásticos, que divulgamos.

Vale a pena ver e ouvir os alunos Bernardo Araújo e Dinis David!



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Visita pelas estantes da literatura estrangeira

Visita alguns dos livros das nossas estantes da biblioteca para mais facilmente escolheres um livro a requisitar.

Hoje começamos por divulgar alguns dos títulos de literatura estrangeira. Dentro em breve, divulgaremos a literatura portuguesa e infantojuvenil. Está atent@!

Para requisitares em tempos de pandemia, segue os passos que deixamos no site: https://sites.google.com/esfundao.pt/a-minha-biblioteca (serviço de takeaway).

Pimpona, a galinha tonta, de M.ª Carolina Pereira Rosa - Leituras partilhadas

Temos mais uma resposta ao desafio que lançamos aos alunos selecionados para a segunda fase do Concurso Nacional de Leitura. 

Parabéns Matilde Brito (6ºA), que leu esta história com tanta expressividade!

Os alunos do pré-escolar e primeiro ciclo vão adorar!

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Outra vez a «Chandeleur»!

A publicação das celebrações do dia da «Chandeleur» no passado dia 2 deu que falar. Isso levou a que a Clarisse Lourenço do 8º D também quisesse contribuir para a divulgação dessa tradição que hoje se comemora mais em França do que entre nós. A Clarisse optou por fazer um registo mais histórico e também escreve o texto em modo bilingue. Obrigado, Clarisse!

 C'est la Chandeleur!
 
La Chandeleur a lieu le 2 février et est la célébration de la Présentation de Jésus au Temple. Pour fêter ça, des crêpes et galettes (crêpes salées) sont consommées. Cette tradition se perpétue en France.
La Fête de la Chandeleur ou Fête des Chandelles a ses origines à l’époque romaine, quand ils exécutaient des Lupercales en l’honneur de Lupercus ou Pan, dieu de la fertilité, à l’aide de torches. C’était la célébration de la fin de l’hiver et l’arrivée du printemps et des journées plus chaudes pour l’agriculture.
On pense aussi qu’elle soit aussi issue d’une fête dédiée à Cérès, déesse de la moisson, utilisant également des torches, qui ont peut-être symbolisé la recherche de leur fille Proserpine kidnappée par Pluton, dieu de l’enfer. La torche symbolise ainsi la victoire sur le mal.
En 472, c’est le pape Gélase Ier qui a « christianisé» la célébration en  faisant un symbole de la présentation de Jésus au Temple. Gélase associe la Fête des Bougies à une célébration chrétienne car, selon la Bible, un homme du nom de Siméon et la prophétesse Ana ont reconnu l’enfant Jésus comme la lumière d’Israël. La Purification de la Vierge Marie est également célébrée.
Dans la tradition hébraïque, les bébés garçons aînés doivent être amenés au temple 40 jours après la naissance pour se présenter à Dieu et 40 jours après la naissance de l’enfant Jésus (Noël), le 2 février. Une autre tradition dit que 40 jours après l’accouchement, les femmes doivent être purifiées.
Puis, le 2 février, les célébrations ont commencé, mais au lieu de torches, c’était des bougies sacrées.
Au 7ème siècle, le Festival de la Chandeleur est devenu si populaire qu’il y avait des croyants partout, et pour satisfaire leur faim, des crêpes de blé candeal (blé très blanc) ont été distribuées. D’où l’origine de la consommation de crêpes à la fête du calendrier.

É o dia da Chandeleur

A Chandeleur realiza-se no dia 2 de fevereiro e é a comemoração da Apresentação de Jesus no Templo. Para o comemorar comem-se crepes e galettes (crepes salgados). Esta tradição continua na França.
Fête de la Chandeleur (Festa da Candelária) ou Fête des Chandelles (Festa das Velas) tem origem na época dos romanos, quando realizavam as Lupercales em honra a Lupercus ou Pan, deus da fecundidade, utilizando tochas. Comemorava-se o final do inverno e a chegada da primavera e de dias mais quentes para a agricultura.
Também pensam ter origem de uma festa dedicada a Ceres, deusa da colheita, utilizando igualmente tochas, que pode ter simbolizado a procura de sua filha Proserpina raptada por Plutão, deus dos infernos. A luz das tochas simboliza assim a vitória contra o mal.         
Em 472 foi o papa Gelásio I que “cristianizou” a celebração tornando-a símbolo da Apresentação de Jesus no Templo. Gelásio associa a Festa das Velas com celebração cristã porque, segundo a Bíblia, um homem chamado Simeão e a profetisa Ana reconheceram o menino Jesus como a luz de Israel. Celebra-se também a Purificação da Virgem Maria.
Na tradição hebraica, os bebés primogénitos rapazes devem ser levados ao templo 40 dias depois do nascimento para se apresentarem a Deus e 40 dias após o nascimento do menino Jesus (Natal), no dia 2 de fevereiro. Outra tradição diz que, 40 dias depois do parto, as mulheres devem ser purificadas.
Então no dia 2 de fevereiro começaram as celebrações, mas, em vez de tochas eram velas bentas.
No século VII, a Festa da Candelária tornou-se tão popular, que havia fiéis de todo o lado, e, para lhes saciar a fome foram distribuídos crepes de trigo candial (trigo muito branco). Daqui vem a origem de comer crepes na festa da Candelária.
 
Webgrafia: http://diretodeparis.com/la-chandeleur-a-festa-dos-crepes-na-franca/

Texto e Tradução de | Texte et traduction par | Clarisse Lourenço, 8ºD

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Leituras Partilhadas - A Cobra Marilú, Sofia Patrício Dias

Temos a primeira resposta ao desafio que lançamos aos alunos selecionados para a segunda fase do Concurso Nacional de Leitura. 

E que bem que a Beatriz Leal (do TAL20) leu esta história para os mais novos do pré-escolar e primeiro ciclo. Vejam se não está tão bem!



terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Hoje é o dia ... da «Chandeleur"

A nossa colaboradora habitual, Luana Abelho do 8ºC, voltou a publicar no blogue para nos lembrar que hoje, em Fança, se comemora o dia da «Chandeleur». Sabem do que se trata? Leiam o texto da Luana que nos descreve esta festa tão popular e até conta a sua origem. Merci bien, chère Luana, grâce à toi nous avons beaucoup appris sur la culture française.

C’est bientôt l’heure… De la Chandeleur ! 

En France, le 2 février, c’est la Chandeleur ! Mais pourquoi fait-on et mange-t-on des crêpes ce jour-là ? 

Remontons à l’origine de cette fête. Le mot Chandeleur vient du latin «candelorum» qui signifie  chandelle. Autrefois appelée de «Chandeleuse»,  cette fête antique célèbre le retour de la lumière et du soleil. Elle existe autant dans le calendrier chrétien (précisément 40 jours après Noël) comme dans le païen. 

Au long du temps, cette tradition a célébré de nombreuses choses comme la purification, les lumières, le Soleil, le printemps, la fécondité, l’abondance des récoltes et la prospérité.

Les Romains organisaient une procession en l’honneur du dieu Pan (dieu de la Nature), la «Festa Candelarum», agitant des flambeaux en parcourant les rues de Rome. Cette fête a donné le nom à la Chandeleur (Fête des Chandelles ou des Lumières). Les Celtes avaient eux-aussi des rites similaires, afin de purifier la terre et assurer sa fertilité, ils organisaient des processions aux flambeaux dans les champs. Pendant ces manifestations, on distribuait des crêpes aux pèlerins et on faisait des offrandes. 

La tradition dit que si l’on ne fait pas de crêpes pour la Chandeleur, la récolte de blé ne sera pas de bonne qualité et que l’on doit toujours confectionner les crêpes avec la farine de l’année antérieure. La forme ronde ainsi que la couleur dorée du soleil font penser à l’arrivée du printemps, au retour à la lumière et aux longues journées.

Aujourd’hui cette tradition de la Chandeleur est fêtée en famille ou entre amis autour de bonnes crêpes salées ou sucrées, tout dépend du goût de chacun. On trouve ainsi différentes garnitures comme le sucre, la cassonade, le chocolat, la confiture, les fruits,  la glace, le fromage, le jambon, les légumes, entre autres. La région de la Bretagne est le berceau de crêpes délicieuses et tout le monde, en France, connaît la fameuse crêpe Suzette ! 

Les adultes comme les enfants aiment faire sauter les crêpes, mais il existe de nombreuses superstitions autour d’elles. Para exemple on dit que pour chasser le mauvais sort,  la première crêpe doit être retournée plusieurs fois afin de porter bonheur. On dit aussi qu’il faut avoir une pièce d’or dans la main droite (ou une pièce de monnaie dans la gauche), faire sauter la première crêpe et la garder jusqu’à l’année suivante car cela apportera prospérité. Mais attention il ne faut pas laisser tomber la crêpe lorsqu’on la fait sauter, sinon… c’est un gage !

Les crêpes font les délices des petits et des grands. Alors qu’attendez-vous ? Mains à la pâte et… Bon appétit !

[Está a chegar a hora… da «Chandeleur»!]

[Em França, no dia 2 de fevereiro, festeja-se a «Chandeleur»! Mas por que será que se fazem e se comem crepes nesse dia?
Voltemos à origem desta festa. A palavra «Chandeleur» vem do latim «candelorum», que significa «chandelle» ou seja vela. Antigamente dava-se-lhe o nome de «Chandeleuse» e com ela celebra-se o regresso da luz e do sol. É uma festa que tanto existe no calendário cristão (precisamente 40 dias após o Natal) como no pagão.
Assim com o passar do tempo, esta tradição celebrou inúmeras coisas tais como a purificação, a luz, o Sol, a primavera, a fecundidade, a abundância das colheitas e a prosperidade.
Os Romanos organizavam uma procissão em honra do deus Pan (Deus da Natureza), a «Festa Candelarum», em que caminhavam com umas tochas acesas pelas ruas de Roma. Esta festa deu o nome à «Chandeleur» (Festa das Velas ou das Luzes). Os Celtas também tinham ritos similares, para purificar a terra e assegurar a fertilidade, organizavam procissões com tochas pelos campos. Durante estas manifestações, distribuíam-se crepes pelos peregrinos e faziam-se ofertas.
A tradição diz que quem não fizer crepes no dia da «Chandeleur», a colheita de trigo não será de grande qualidade e que se devem sempre fazer os crepes com farinha do ano anterior. A sua forma redonda e a cor dourada como a do Sol lembram-nos a chegada da primavera, o regresso da luz e dos dias mais compridos.
Hoje em dia, a tradição da «Chandeleur» é festejada com a família ou com os amigos, comendo crepes salgados ou doces consoante o gosto de cada um. São vários os recheios que podemos escolher, tais como açúcar, açúcar mascavado, chocolate, compota, fruta, gelado, queijo, vegetais, entre outras coisas. A região da Bretanha é o berço de crepes deliciosos e toda a gente, em França, conhece a famosa «Crepe Suzete»!
Tanto os adultos como as crianças gostam de fazer saltar os crepes, mas existem muitas superstições à volta deles. Por exemplo dizem que para afastar a má sorte, tem de se virar inúmeras vezes o primeiro crepe para dar sorte. Também se diz que é preciso ter uma moeda de ouro na mão direita (ou uma moeda na mão esquerda), fazer saltar o primeiro crepe e guardá-lo até ao próximo ano para nos trazer prosperidade. Mas cuidado porque quem deixar cair o crepe… Leva um castigo!
Os crepes fazem a delícia dos pequenos e dos graúdos. Então o que está à espera? Há que pôr a mão na massa e… Bom apetite!]

Texto e Tradução de | Texte et traduction par | Luana Abelho, 8ºC

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Concurso de Leitura para Pais - inscrições abertas

 

 

Estão abertas a partir de hoje e até dia 15 de fevereiro, as inscrições para a 1ª edição do Concurso de Leitura para Pais. Esta é uma iniciativa da Biblioteca destinada a familiares de alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas do Fundão.

O Concurso será realizado sempre de forma eletrónica e à distância. 

O regulamento e o formulário para as inscrições podem ser vistos clicando AQUI.

Vamos lá inscreverem-se, Encarregados de Educação!

Aulas de desenho com um formador da Walt Disney

Durante o confinamento, o Museu Nacional de Arte Contemporânea disponibiliza aulas de desenho gratuitas, todos os sábados, com o professor Nelson Ferreira, formador de artistas da Walt Disney.

E o melhor é que, quando terminar o confinamento, os desenhos podem ser usados como bilhete para o museu!

Algumas aulas já decorreram. Podes re(ver) no link que te deixamos e acompanhar as próximas aulas:

https://www.youtube.com/channel/UCgzoWVaqSLwAOrdovomj6jg

Ler em Família, na EB1 de Alcaria

Continuam as atividades de promoção de Leitura na EB1 de Alcaria. Como nos conta a professora Ana Paula Silva, "t endo a  Família um pa...