sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Tenho saudades da minha rua...

A Marta Lopes, do 7ºA, enviou-nos um texto em que desabafa sobre o que lhe custa estar confinada neste período de pandemia. Para além disso, propõe-nos a leitura de um poema de Eugénio de Andrade que dá nome à rua onde vive.

Tenho saudades da minha rua…
(Avenida Eugénio de Andrade)

Eu moro na Avenida Eugénio de Andrade, que tem o nome de um conhecido poeta português chamado Eugénio de Andrade, que nasceu na Povoa de Atalaia, aldeia que pertence ao Concelho do Fundão.
Esta é a maior avenida do Fundão, e para mim a mais bonita. A meio encontra-se o Parque Verde e as piscinas Municipais cobertas, também tem uma farmácia, uma creche, um dentista, uma pizaria e vários cafés.
O que eu mais gosto na minha avenida é o Parque Verde onde eu costumo ir passear, andar de skate, andar de patins, correr e fazer exercício físico.
O que eu menos gosto é o facto de ser muito movimentada por veículos que por vezes não cumprem o limite de velocidade e embora tenha muitas passadeiras há alguns acidentes.
Com a pandemia e o confinamento, tenho saudades de passear na minha rua, sair com os meus amigos e fazer o meu exercício físico. Até este tempo nunca pensei que me fizesse tanta falta sair, ir ter com os meus amigos e familiares ou até dar uma pequena caminhada. Eu sei que quando tudo isto passar e quando pudermos sair de casa eu vou passar os melhores momentos na minha rua, a saltar, a brincar e a fazer mil e uma coisas.
 
Proponho este poema de Eugénio de Andrade para alegrar os nossos dias:

Urgentemente

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Marta Lopes, 7ºA

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