Na tarde de um domingo ensolarado de fevereiro, publicamos um poema da Rita Mesquita do 11ºLH que nos foi enviado pela professora Cesaltina Neves. Obrigado Rita e professora! Parabéns pela qualidade do poema!
Às vezes a noite, sonolenta, adormece no leito do amanhecer.
Os olhos meus, olhos de sujeito, vagueiam
fechados sobre um mar de gente,
um lamaçal de conteúdo, um estrondo de
palavras,
palavras. Não conversas. Conversas exigem
respostas, exigem retaliação, exigem sentidos,
sentimentos.
Ninguém conversa sobre nada, nem quando se
conversa sobre a falta de tudo.
É curiosa a falta de interesse dos jovens
de hoje em dia na sedução de um amanhecer,
na bênção da paciência,
nos acordes de uma guitarra.
Uma guitarra que tocou, em tempos, sobre
novembro.
E é janeiro.
E o dia aind
[Rita Mesquita, 11LH]
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