quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Sugestão de Leitura - A Pirata

Sugerimos a leitura, para o 3º ciclo, do livro...

A Pirata, Luísa Costa Gomes




Luísa Costa Gomes dá-te a conhecer Mary Read, uma das poucas mulheres-pirata de que há memória. Nascida em Inglaterra nos finais do séc. XVII, viu o seu destino traçado, com o falecimento do seu meio-irmão, a quem veio substituir. Criada como rapaz, foi soldado na Flandres, ao serviço da Rainha Ana, e acabou por ser capturada na Jamaica integrando a tripulação de uma nau pirata.  Condenada à morte, conseguiu contudo escapar… Queres saber como?

Desafiamos-te a ler A Pirata, a biografia ficcionada de uma mulher muito à frente do seu tempo.

Sugestão de Leitura - A Mãe

Sugerimos, para o ensino secundário a leitura de...

A Mãe – Pearl S. Buck


Neste livro ninguém tem nome, Pearl Buck trata a todos pelos parentescos que os unem à Mãe, a personagem central desta narrativa. No entanto, em vez de nos sentirmos distantes destas pessoas de quem não conhecemos o nome, sentimos, pelo contrário uma grande proximidade porque eles podem ser quem nós quisermos que sejam.
Vem conhecer esta Mãe que apesar de ser uma camponesa na China profunda, poderia ser qualquer mulher, de qualquer lugar pois tem uma história igual à de tantas outras mulheres do mundo.


Sugestão de Leitura - A Casa das Bengalas


Sugerimos, para o 1º e 2º ciclos a leitura de...

A Casa das Bengalas, António Mota


O avô Henrique fica viúvo e tem de abandonar a aldeia de Torna-Ó-Rego para viver na companhia da família, no Porto. O avô não consegue, porém, adaptar-se à vida citadina. A única alternativa passa por mudar-se para um lar de idosos.
Em A Casa das Bengalas, António Mota, conta-nos uma história comovente, tão real quanto atual, de um avô a braços com a solidão, de uma família que se debate com a falta de tempo para o avô e de um neto - sempre pronto a satisfazer as suas pequenas vontades - pelo prazer de escutar os seus ensinamentos.

Porque ler é saber... e é um prazer!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

CNL - fase de escola


Decorreu ontem a fase de escola do Concurso Nacional de Leitura de 2019/20 do nosso agrupamento. Agradecemos a todos os alunos que participaram e felicitamos os vencedores, que passam à segunda fase – fase municipal.













sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Sugestão de Leitura - Pão-de-Açúcar, Afonso Reis Cabral


Na biblioteca da escola tens o livro Pão-de-Açúcar, de Afonso Reis Cabral. 

Sugerimos a sua leitura para o ensino secundário.

Não deixes de ler!!!

Cabral, Afonso Reis (2018). Pão de Açúcar. Alfragide: Publicações Dom Quixote.


   Pão de Açúcar é um livro escrito por Afonso Reis Cabral, que venceu o prémio Leya 2014 com o romance O Meu Irmão. É um livro que junta factos verídicos com ficção, por forma a tornar o enredo numa narrativa verosímil. A ideia de escrever um livro a partir do caso de Gisberto ou Gisberta, uma transexual brasileira que apareceu, em 2006 morta no fundo de um poço, num edifício abandonado, resultante de um projeto falhado para um Pão de Açúcar.
     É uma história contada na primeira pessoa, um rapaz, o Rafa, que vai desfiando o fio à narrativa.
  Intercala o calão, que surge contextualizado e adequado, com alguma poeticidade, numa escrita fluente e intensa, que resulta também da riqueza e complexidade interior que as personagens revelam.
    A história é sobre o dia-a-dia de três rapazes adolescentes, que viviam num internato: Rafa, com uma vida difícil, pouca escolaridade e interessado em mecânica; Nelson, um jovem muito bruto e conflituoso e Samuel, com uma grande sensibilidade, mas antissocial. Rafa começa a interessar-se por Gis, uma toxicodependente, com sida e transexual, que vive no edifício abandonado e que vai definhando, com fome, à espera que a morte a leve. Rafa deixa a sua bicicleta ou projeto de bicicleta no edifício mencionado e vai lá arranjá-la e vigiá-la todos os dias. É assim que conhece Gis. Sente uma atração/repulsa que o leva a fazer-lhe e levar-lhe comida. Acaba por revelar este seu segredo aos amigos, levando-os com ele para a conhecerem. A partir do momento em que o segredo de Gis é desvendado, passa a ser insultada, tratada como “traveca” ou “paneleiro com mamas”, chegando a ser espancada, numa sociedade que não aceita a diferença e não sabe conviver com ela, que passa por ela alheia, sem se deter, sem questionar, sem intervir. Gis era um dos tantos esquecidos de que vários escritores falam. Manuel da Fonseca falava no seu conto “O Largo” dos marginalizados pela sociedade, a quem ninguém dava credibilidade; Luísa Ducla Soares, no seu conto “O Mundo é dos Jovens” fala mesmo dos esquecidos, aqueles de que não se fala e que é mais fácil ignorar.
   Este é um livro que nos faz, sobretudo, refletir sobre a nossa responsabilidade, enquanto cidadãos, perante estas situações para nos fazer questionar os padrões da educação e as questões culturais.

Revolução, Sophia de Mello Breyner Andresen

Revolução Como casa limpa Como chão varrido Como porta aberta Como puro início Como tempo novo Sem mancha nem vício Como a voz do mar Interi...