Numa manhã primaveril da idade média, acordei logo com os primeiros raios de sol.
Eu também ia trabalhar gratuitamente na casa do
Senhor, basicamente nas
lides domésticas. Gostava de ouvir as suas conversas quando falavam das oficinas
que havia nos mosteiros, onde os monges faziam livros a partir de peles de
animais, os pergaminhos. Tive oportunidade de ver alguns raros livros na casa
do senhor, ilustrados com bonitas iluminuras. Gostaria de aprender a ler, mas
na Idade Média apenas os elementos do clero sabiam ler e o povo tinha que
trabalhar para alimentar toda a sociedade.
A noite caiu fria e com o soar de alguns barulhos,
e logo o Senhor e o seu exército ficaram de vigia. Eram os povos que vinham do
norte que estavam a atacar, então, o senhor alertou a população, fazendo com
que todos se protegessem na área do castelo, pois era a contribuição do senhor
para com o povo, já que este tinha de lhe pagar impostos, dar uma grande parte
da sua produção e trabalhar gratuitamente.
A minha família e toda a população ficou muito grata ao senhor por os ter protegido das razias dos invasores, sendo muito respeitado pelas gentes do povo, continuando por muitos anos a deter o poder militar, a aplicar a justiça e a cobrar impostos.
[Margarida Pais, 7ºA]
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