sexta-feira, 26 de março de 2021

Obscuras as lágrimas, caladas - Maria Dixo, 11ºLH

E para terminarmos em beleza esta semana, em que temos celebrado a poesia, nada melhor do que magníficos poemas escritos pelos nossos alunos, que publicaremos ao longo do dia de hoje. Agradecemos ao alunos e à docente Cesaltina Neves as excelentes partilhas.

Começamos por um poema escrito por Maria Dixo, do 11º LH.
                                                                                         (in https://unsplash.com/photos/I8gQVrDcXzY)

Obscuras as lágrimas, caladas

Dada a mão, à escuridão

Aceito ir,

O sangue nas veias fechadas,

Trancadas,

Já nem o mar 

Me permite sorrir.

Despida a vontade divina,

De uma força afincada

Já não aguento bem isto

Já não aguento mais nada

 

Não trago um rumo marcado

Nem sei para onde quero ir,

Sinto saudades do nada

Não quero voltar, somente partir.

                                   [Maria Dixo, 11 LH]

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