Fernando Pessoa deixou-nos no dia de hoje.
Há 87 anos.
Foto: Rede de Bibliotecas Municipais de Santander |
No passado dia 17 de outubro celebrou-se o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e o AEF abraçou o desafio lançado pelo o Projeto de desenvolvimento social- Programa CLDS 4G Fundão, de assinalar esta data, promovendo uma atividade de sensibilização, que passou pela recolha de roupa, alimentos, produtos de higiene e material escolar, tendo o seu produto revertido a favor das famílias carenciadas da nossa escola através do Projeto Ser Solidário e ainda da Associação Entrelaços e da Loja Social. A atividade foi dinamizada pela coordenadora de Cidadania, professora Andreia Sousa, e desenvolvida pelas turmas APS22, APS21, GPI21, TAS21 e EAC21 e pelas turmas dos sétimos anos.
No dia 22 de novembro teve lugar a entrega no espaço do Projeto Ser Solidário dos produtos recolhidos (alimentos, material escolar e produtos de higiene), estando em representação dos alunos do 7º ano as alunas Carolina e Simone, do 7º A. Os alunos do 10ºLH1, na sua maioria voluntários do projeto Ser Solidário, participaram neste momento, aproveitando para conhecer o espaço Ser Solidário e para refletir sobre o valor do voluntariado e as ações de solidariedade para ajudar a erradicar a pobreza, “pensadas globalmente, mas exercidas localmente”, nas palavras da professora Andreia Sousa.
Foram apresentados os agradecimentos a todos quantos contribuíram para esta ação de solidariedade.
No dia 23 de novembro, no âmbito do projeto "Ler em Família", a família da Lídia do 1º ano de Alcaria veio à escola comemorar o seu aniversário com a leitura de um livro de histórias. "Anita em viagem" foi o livro escolhido pela aluna. Ouvir ler, com prazer, continua a ser uma atividade de contentamento na nossa escola.
Obrigada à MÃE pela sua colaboração neste projeto que visa promover o bichinho da leitura junto dos nossos petizes.
[Texto enviado pela Professora Ana Silva]
Se ainda não visitaste a Feira do Livro que está a decorrer na tua biblioteca, ainda vais a tempo! Mas despacha-te, que alguns títulos estão a esgotar!
Agradecemos à professora Andreia Sousa, coordenadora para a Cidadania e Desenvolvimento e a todos e todas as docentes que nos fizeram chegar informações es fotografias que nos enviaram. Damos também aos parabéns aos alunos e alunas que se envolveram em tantas atividades, bem como a todos os adultos, professoras e professores que os apoiaram. Aqui ficam alguns registos das atividades.
No passado ano letivo, as alunas
Alice Alvo, Ana Teixeira, Maria Dixo e Rita Mesquita desenvolveram e
apresentaram um trabalho, designado “Agrupamento de Escolas do Fundão – Uma
Escola Aberta ao Mundo”. O trabalho foi apresentado na escola, aos encarregados
de educação e no XXVI Congresso Internacional de Antropologia Ibero-Americana,
subordinado ao tema – TERRITÓRIOS. MIGRAÇÕES. FRONTEIRAS.
No mês passado, saiu uma publicação sobre este trabalho que, mais uma vez, sublinha o seu valor. Parabéns às alunas pelo trabalho realizado e à docente Ana Brioso que as orientou. Poderás ler a notícia completa na Revista Aldraba, que está disponível na tua biblioteca.
Os alunos e docentes envolvidos no projeto Ler+Mar, trazem-te, hoje, mais um pertinente e muito atual Minuto Azul, desta vez sobre a Pegada do Carbono, no qual se fala sobre:
- o impacto na preservação dos recursos naturais e na nossa qualidade de vida;
- as medidas propostas no COP27 (A 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas) conducentes à descarbonização (serão estas suficientes?);
- como cada um de nós pode contribuir para reduzir a Pegada do Carbono.
Assuntos que estão na ordem do dia e que não podes mesmo deixar de ouvir!
A coordenadora de Cidadania e Desenvolvimento do nosso Agrupamento, Andreia Sousa, deu-nos conta de uma atividade que se realizou hoje, entre as 10h20 e as 12h00, e que consistiu na projeção do filme: O Sonho de Wadjda - realizado por Haifaa Al-Mansour, no âmbito do domínio de Cidadania - Igualdade de Género.
Como nos mencionou "esta atividade nasce de uma articulação entre Cidadania e Desenvolvimento e o Plano Nacional de Cinema (PNC), com o intuito de assinalar o Dia Internacional da Erradicação da Violência Contra a Mulher (celebrado a 25 de novembro).
Estiveram presentes as turmas 7ºA, 7ºB, 7ºD, 8ºA, 8ºC, 9ºA, 9ºC e APS21."
Ainda a propósito de Saramago...
Publicamos dois textos de alunas do 9ºA (da docente Rosa Antunes), que resultam de"várias atividades interativas, no computador, em trabalho de pares, sobre a vida e obra de José Saramago. São pequenos textos (técnica de 7x11) alusivos à sua infância, que foram elaborados, com música de fundo, no dia em que o prémio Nobel da Literatura nasceu."
Celebrou-se hoje o Dia Mundial da Filosofia. Como habitualmente, os professores de Filosofia prepararam algumas atividades para relembrar a importância da mesma, especialmente nos dias que correm. Este ano, as comemorações passaram pela realização de uma conferência com a filósofa Ana Leonor, Professora na UBI, a construção de uma árvore com frases alusivas à disciplina e pela realização de um pequeno filme com frases filosóficas recolhidas pelos alunos. Deixamos aqui alguns exemplos que bem nos podem inspirar nos próximos meses.
Ainda a propósito de Saramago, recebemos hoje mais um poema realizado na disciplina de Português (docente Rosa Antunes), no âmbito da celebração do Centenário do nascimento do escritor, pela aluna Margarida Pais, do 9ºA.
Parabéns, Margarida, pelo teu trabalho! Ficou fantástico!
Abram a imagem para ampliar e lerem melhor!
Faltam alguns minutos para o final do dia em que se comemoram 100 anos após o nascimento de José Saramago e continuamos a receber fotografias das várias atividades que se realizaram na Escola.
Por exemplo, o docente de Português, António Reis, que contou com o nosso apoio, promoveu a partilha de um Kahoot sobre a biografia do escritor com toda a comunidade educativa, que podem ver aqui. Além disso, enquanto Coordenador no Agrupamento do Plano Nacional de Cinema, este docente proporcionou a visualização de um documentário sobre José Saramago, com os alunos das turmas GPI22, TAS22 e TAL22.
A tarde foi dedicada ao cinema, com a projeção do filme Blindness, baseado na obra “Ensaio sobre a Cegueira”. A atividade contou com a colaboração da Câmara Municipal, através da cedência do auditório da Moagem, tendo-se seguido um espaço de debate. Aqui fica um registo destas atividade e, deste modo, damo-nos como muito satisfeitos por todo o trabalho realizado durante um ano no âmbito das comemorações do Centenário do Nascimento de José Saramago.
Ainda a propósito da celebração do Centenário do nascimento de José Saramago, é com todo o prazer que divulgamos a realização de uma Oficina de Escrita, dinamizada pela encarregada de educação da aluna Beatriz Fradique do 9ºA (docente Rosa Antunes).
Parabéns à docente pela iniciativa e à encarregada de educação pela excelente colaboração.
Durante um ano, a tua biblioteca festejou o Centenário do nascimento de José Saramago, o nosso Nobel da Literatura, não só divulgando novas aquisições de livros do autor e sobre o autor, mas também com leituras, numa rubrica levada a cabo por alunos sob a orientação da docente Cesaltina Neves (docente que, no ano letivo anterior, fazia parte da equipa da biblioteca) - Dar Voz à Poesia de Saramago. Deixamos aqui um vídeo com a compilação de algumas dessas leituras:
Trabalharam-se textos de José Saramago, no âmbito da Cidadania - O Dever dos Nossos Deveres, por turmas das docentes Célia Gil e Deolinda Gil, de que deixamos um exemplo para relembrarem.
Na Semana da Leitura, em março, partilhamos leituras de textos de Saramago, realizadas no âmbito da atividade Baloiçando a Poesia, por alunos da docente Rosa Antunes.
Divulgamos leituras, realizadas no âmbito da atividade Dez Minutos a Ler, com alunos da docente Rosa Antunes.
Partilhamos a Tertúlia com Gabriel Magalhães, intitulada A Voz de Saramago, divulgada pela coordenadora do Departamento de Línguas, Maria de Jesus Lopes.
Ainda divulgamos leituras da obra A Caverna, pelo INOVA8, sob orientação da docente Maria de Jesus Lopes; leituras do Memorial do Convento pelo 12CTCSE, sob orientação da docente Cesaltina Neves.
Foram divulgados textos escritos por alunos a partir da biografia do autor.
Ensaio sobre a Cegueira, foi a obra escolhida para a prova de escola do ensino secundário no Concurso nacional de Leitura do ano letivo 2021/22 e a obra lida pelos alunos do 1º ciclo foi A Maior Flor do Mundo.
E, por fim, o Clube de Leitores Assumidos (10ºCT2, no ano passado e 11ºCT2, no corrente ano letivo) leram Ensaio sobre a Cegueira e escolheram um "Livro às Cegas", numa das sessões do ano letivo 2021/2022. Este ano letivo, o Clube foi desafiado a realizar uma atividade, a partir da leitura de uma obra de Saramago - Capta as Palavras em Saramago, que resultou numa exposição, que se encontra, neste momento, na biblioteca.
Também no 2º ciclo, o Clube de Leitura orientado pela docente da equipa da biblioteca, Teresinha Mendes, trabalhou a obra A Maior Flor do Mundo, de que resultaram excelentes trabalhos, expostos no edifício João Franco do AEF.
Terminamos com o poema "Dissemos, e partimos", musicado pelos alunos Eduardo Pizarro e Catarina Martins, no ano letivo 2021/22 e que lhes valeu um Certificado da Fundação José Saramago:
Decorreu ontem, no Gabinete da Biblioteca, a entrega dos prémios do Problema do Mês, desafio mensal promovido pela Biblioteca Escolar, no âmbito da disciplina de Matemática dos 2º e 3º ciclos.
Os prémios foram entregues pelo docente da equipa da Biblioteca, Sérgio Chambel, da Direção, Luís Gonçalves e professores bibliotecários.
Os vencedores, agora nomeados “matemáticos do mês de outubro”, são
no 2º ciclo:
Vismaya Borganve, do 5E (1º lugar),
Margarida Almeida, do 6E (2º lugar)
Pietra Santos, do 5B (3º lugar).
no 3º ciclo:
João Almeida, do 8B (1º lugar)
Luana Foito, do 7ºA (2º lugar)
Lara Costa, do 7ºE (3º lugar)
Estes alunos receberam um prémio pela sua prestação e, para além disso, tal como a todos os participantes, foi-lhes atribuído um certificado de participação e todos receberam um marcador de livros.
Parabéns a todos e preparem-se, porque já foi publicado um novo desafio, o do mês de novembro!
No âmbito do MIBE 2022 (Mês Internacional das Bibliotecas Escolares) - subordinado ao tema "Ler para a Paz e a Harmonia Globais", os professores bibliotecários lançaram um desafio aos alunos: fazerem um desenho com uma frase sobre uma das histórias ouvidas. E o resultado foi extraordinário. Vejam, com atenção, todos os pormenores, na fotografia que gentilmente as docentes Ana Silva e Jaquelina Alves nos enviaram!
Obrigada e muitos parabéns pelo excelente trabalho!
Novo mês, novo problema!
Mais uma vez, vamos testar os teus conhecimentos e ver se preenches os requisitos para seres o "Matemático no Mês de Novembro".
É fácil: só tens de ser do 7º, 8º ou 9º ano, imprimires este enunciado, tentares resolver o problema e explicar-nos como fizeste, enviando-nos uma fotografia da resolução para o e-mail bibliotecas@esfundao.pt
Não te esqueças que necessitas dos quatro passos de resolução de um problema:
1 - Interpretar a informação (os dados)
2 - Pensar num plano de resolução.
3 - Aplicar o plano de resolução.
4 - Verificar a resolução.
Sabes que mais? Aqui na Biblioteca temos prémios para as três primeiras resoluções corretas do mês, completas e com boa apresentação, que nos fizerem chegar. Além disso, tens direito a um certificado de participação e ficas nomeado "matemático do mês" durante um mês.
Novo mês, novo problema!
Mais uma vez, vamos testar os teus conhecimentos e ver se preenches os requisitos para seres o "Matemático no Mês de Novembro".
É fácil: só tens de ser do 5º ou 6º ano, imprimires este enunciado, tentares resolver o problema e explicar-nos como fizeste, enviando-nos uma fotografia da resolução para o e-mail bibliotecas@esfundao.pt
Não te esqueças que necessitas dos quatro passos de resolução de um problema:
1 - Interpretar a informação (os dados)
2 - Pensar num plano de resolução.
3 - Aplicar o plano de resolução.
4 - Verificar a resolução.
Sabes que mais? Aqui na Biblioteca temos prémios para as três primeiras resoluções corretas do mês, completas e com boa apresentação, que nos fizerem chegar. Além disso, tens direito a um certificado de participação e ficas nomeado "matemático do mês" durante um mês.
«Eu, Marta Lopes, para um trabalho de português,
vou falar de José Saramago, um
escritor português que nada tinha de burguês.
Nasceu a 16
de novembro de 1922, mas dizem que houve engano,
na Azinhaga do Ribatejo, sendo assim Ribatejano.
Foi pequenino viver para a
capital;
Mas, devido a dificuldades económicas, não pôde frequentar a Universidade,
tirou um curso profissional.
O seu primeiro emprego foi
serralheiro mecânico.
Desde pequeno, pelos livros fascinado,
quando podia, visitava à noite a Biblioteca Municipal Central,
onde, quase até de manhã, permanecia acordado.
Sendo que essa curiosidade perante o Mundo sempre o
acompanhou,
até ao dia 18 de junho de 2010, em Lanzarote, quando os
lhos fechou.
A sua carreira literária foi extensa e inspiradora.
Aos 25 anos, publicou o seu primeiro romance, cujo título inicial era “A Viúva”,
mas que ficou “Terra do Pecado” por opção da editora.
Foi diretor literário, tradutor e jornalista.
Colaborou com vários jornais e revistas, entre eles,
o
Diário de Lisboa, A Capital e Seara Nova, onde exerceu a função de cronista.
O seu percurso literário passou por várias fases; POESIA,
TEATRO e FICÇÃO
E foi em 1980 que se consagrou como romancista com o Prémio Cidade de Lisboa,
com o livro que se tornou Best-seller internacional
“Levantando do Chão”.
Dos muitos prémios recebidos, destaco os dois mais
importantes:
“Prémio Camões” em 1995, distinção
máxima oferecida aos escritores de língua portuguesa,
e
“Nobel de Literatura” em 1998, nunca por um escritor de língua portuguesa recebido antes.
Sobre a obra O Conto da Ilha Desconhecida esta é a minha
opinião:
Leitura nem sempre fácil de perceber, pois utilizou a
ilha como metáfora para a falta de convicção que temos na mudança e no medo
pelo desconhecido.
Faz-nos pensar quem somos e o que queremos
Esta obra diz-nos que a vida inteira é uma
aprendizagem e que o limite somos nós que o fazemos
Porque as vezes é mais fácil dizer-se que é impossível
e simplesmente … desistir.
"Quero encontrar a ilha desconhecida, quero saber quem sou quando nela estiver. "»
«Teve início, no passado dia 6, na cidade costeira egípcia de Sharm el-Sheikh, a COP 27, 27ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. Realiza-se de 6 a 18 de novembro de 2022 e tem por objetivo fundamental reforçar a solidariedade entre os países, por forma a ser cumprido o célebre Acordo de Paris, cujas metas estão, neste momento, muito aquém do que seria previsto. Chefes de Estado e de Governo, ministros, ativistas climáticos e representantes da sociedade civil, entre outros, estão reunidos para, mais uma vez, se proporem assumir o compromisso de urgentemente implementarem ações conducentes à redução de emissões de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, CO2 e metano, CH4), responsáveis pelo aumento da temperatura média da Terra. Nesta cimeira, para além de se repensarem estratégias de ação direcionadas para as questões climáticas, a Organização das Nações Unidas propõe uma ajuda financeira aos povos que são mais afetados com catástrofes diretamente relacionadas com as alterações climáticas, considerando que estes são, de modo geral, os que menos contribuem para este fenómeno.
Neste momento em que o clima está a ser alvo de reflexão ao mais alto nível, tal como alguns dos fatores que o podem influenciar, é de elementar justiça lembrar o homem que em Portugal e no mundo foi um dos maiores estudiosos/investigadores do clima. Esse homem, José Pinto Peixoto, nascido em Miuzela, Guarda, completaria hoje 100 anos de vida. Foi professor e investigador, em áreas relacionadas com a água, a atmosfera e o clima, em diversas universidades em Portugal e nos Estados Unidos. Teve um papel preponderante na criação das Universidades da Beira Interior e Nova de Lisboa. Desempenhou funções de topo no então Serviço Meteorológico Nacional.
Pinto
Peixoto deixou muitos livros de divulgação sobre temas ligados ao clima e ao
ambiente, diversos artigos científicos publicados nas mais importantes revistas
internacionais e o livro Physics of Climate,
publicado em 1992 em colaboração com o seu colega da equipa de investigação no Massachussets
Institute of Technology (MIT), Abraham Oort. Esta obra ainda hoje é uma
obra de referência neste domínio.
O
Professor Doutor José Pinto Peixoto, que nos deixou precocemente, foi o homem,
o professor, o investigador e o humanista que não deixou indiferente ninguém
que o conheceu. Os colegas, os amigos e os alunos lembram a sua humildade, o
seu sentido de humor e a sua sensibilidade para estar atento aos outros. Devido
ao seu estilo muito próprio, estabelecia com a maioria dos seus alunos uma
relação próxima que estimulava o interesse pelo estudo da atmosfera e do clima.»
[Prof. Maria José Pires/Maria Beatriz Gavinhos]
Fontes: COP27: Delivering for people and the planet | United Nations | Casa de Cultura Professor José Pinto Peixoto (casaculturapintopeixoto.org)
Prof. Dr. Pinto Peixoto (1922-1996) |
Decorreu ontem mais uma sessão do Clube de Leitura do 11ºCT2. Desafiados a dar um nome ao clube, optaram por "Clube dos Leitores Assumidos".
Na última sessão, foi lançado o desafio de lerem 10 páginas por dia, de forma a criarem hábitos progressivos de leitura. Assim, foi possível perceber, quem leu (até de forma mais rápida e mais de um livro), quem não conseguiu cumprir a meta, quem cumpriu mas sem a atenção devida, de forma a considerar propostas para superar os que têm mais dificuldades.
Conversou-se, de modo informal, sobre os livros lidos (escolhas individuais), tecendo apreciações críticas. Tudo ao sabor de uns bolinhos!
O desafio para este mês é a leitura de um livro de José Saramago e a captura e respetiva legendagem de uma foto/desenho a partir de excertos que tenham chamado a atenção dos alunos, para a atividade - "Capta as Palavras", que estará em exposição na biblioteca, a partir de dia 16 deste mês - encerramento do Centenário do Nascimento de José Saramago.
Fica marcado para dezembro o próximo encontro!
Os alunos e docentes envolvidos no projeto "Ler+Mar", que, no passado ano letivo, foi um dos contemplados pelo Plano Nacional de Leitura, como poderão relembrar aqui, dão, este ano continuidade ao projeto e à rubrica Minuto Azul.
Neste primeiro Minuto Azul, os alunos relembram o que fizeram no passado ano letivo e falam dos objetivos deste ano - o reflexo das nossas atitudes no mar e no próprio ambiente em geral.
As docentes Ana Silva e Jaquelina Alves, da Escola E.B.1 de Alcaria, partilharam com a nossa biblioteca a forma criativa como os alunos vivenciaram o Halloween este ano.
A origem da tradição Pão por Deus em Portugal
As oferendas aos mortos são comuns em diversas culturas pagãs, incluindo a Celta, cujos homens habitaram o território que hoje conhecemos português. Acredita-se que foi com base nessas tradições, que lembram e homenageiam aqueles que partiram, que nasceu a festa do Halloween, assumindo contornos curiosos de país para país.
O peditório do Pão por Deus no nosso país está também associado a essa tradição de oferenda aos defuntos e celebra-se no Dia de Todos os Santos, ou Dia dos Fiéis Defuntos. O Dia de Todos os Santos era já chamado o Dia do Pão por Deus no século XV e nesse dia repartiam-se alimentos pelos mais pobres.
Este hábito ganhou força um ano após o grande terramoto de 1755 que destruiu completamente parte da capital e que aconteceu justamente no dia 1 de novembro, Dia de Todos os Santos.
Nessa época, a fome e a miséria sentiam-se pela cidade e reforçou a necessidade de partilha de alimentos com os mais necessitados.
Em 1756, as pessoas percorreram assim as ruas de Lisboa, batendo às portas e pedindo qualquer esmola, mesmo que fosse apenas pão. Dado o desespero, as pessoas pediram “Pão, por Deus”.
Em troca muitos pedintes receberam pão, bolos, vinho e outros alimentos para honrar os seus mortos e pedir pela sua alma.
Quando pedem o Pão por Deus, as crianças recitam versos e recebem como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, tremoços, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano, de retalhos ou de borlas.
São vários os versos para pedir o Pão por Deus:
Ó tia, dá Pão-por-Deus?
Se o não tem Dê-lho Deus!
Ou então:
Pão por Deus,
Fiel de Deus,
Bolinho no saco,
Andai com Deus.
Em Coimbra o canto é ainda mais completo:
Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós,
Para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados
À bela, bela cruz
Truz, Truz!
A senhora que está lá dentro
Sentada num banquinho
Faz favor de s’alevantar
Para vir dar um tostãozinho.
Se dão doces:
Esta casa cheira a broa,
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho,
Aqui mora um santinho.
Se não dão doces:
Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho.
Esta casa cheira a unto
Aqui mora algum defunto
[Neste vídeo, pode ver-se o grupo Galo Gordo a cantar uma canção do Pão por Deus.]
Os professores de Espanhol do AEF prepararam a exposição dedicada ao “Día de muertos”, uma tradição mexicana de origem indígena, distinguida pela Unesco como Património Cultural Inmaterial da Humanidade. Nos dias 28 de outubro a 3 de novembro, esta festividade tem como propósito celebrar a vida e honrar os entes queridos. Expuseram-se os costumes num “altar de muertos” decorado com flores e objetos simbólicos como “calaveritas de azúcar”, “pan de muerto”, papel picado, velas, retrato do ente querido homenageado e a figura icónica da lenda popular “La Catrina”, bem como as “calaveras” coloridas realizados pelos alunos de espanhol. Poderão visualizar também a história e origem deste dia e os costumes celebrados em Espanha.
Ahora en Español
Una lengua no es solo sintaxis y semántica, sino que en esa semántica se combinan expresiones culturales que encontramos el sentido último en cada lengua. Es importante hablar acerca de lo que significa este día, la tradición de celebrar la vida a través del recuerdo y los homenajes a los defuntos, entes queridos y como es celebrado en vários países y culturas de lengua espanhola.
¡Feliz Día de Muertos!
Durante a última semana do mês de outubro, os professores bibliotecários do Agrupamento de Escolas do Fundão, fizeram 12 sessões do MIBE (Mês Internacional das Bibliotecas Escolares), nas Escolas de 1º Ciclo e do Pré-escolar, com a leitura dramatizada de um livro e de um conto subordinado ao tema deste ano: Ler para a Paz e Harmonia Globais.
Vejam como tudo se passou no vídeo que apresentamos. Foi muito divertido e a mensagem é realmente atual e importante!
A biblioteca preocupa-se com a tua saúde e bem estar físicos e mentais. Por isso mesmo, não podemos ser sedentários, temos de nos manter ativos.
Neste sentido, a tua biblioteca escolar propôs ao grupo de Educação Física, representado na biblioteca pela docente da equipa funcional Clara Barbosa, que integrássemos nas nossas rubricas uma nova: a BIBLIOFIT, com a qual o grupo de Educação Física prontamente acedeu colaborar.
Agradecemos aos alunos que participaram, aos encarregados de educação que o permitiram e às docentes Clara Barbosa e Cristina da Cruz que a tornaram possível. Um excelente trabalho de equipa!
Desta forma, toda a comunidade educativa pode exercitar-se a partir de casa.
Pais, avós, irmãos, professores, colegas, toca a sair do sofá! Todos os meses vamos ter novos exercícios. Estejam atentos!
Vem exercitar-se com a tua Biblioteca Escolar!
Este mês, vamos seguir o circuito que nos foi proposto pelo Pedro Oliveira, do 11ºLH. Vamos treinar?
Neste Natal, a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas do Fundão deseja a toda a comunidade educativa momentos de alegria, partilha e u...