segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

"O Dever dos Nossos Deveres" - Planeta, o Reflexo da Nossa Cidadania, Leonor Gomes e Pedro Oliveira, 10LH

Os alunos das turmas LH e CT2 de 10º ano aceitaram o desafio lançado pela Rede de Bibliotecas Escolares e escreveram textos a partir de "O Dever dos Nossos Deveres", partindo do discurso proferido por José Saramago  durante o banquete do Prémio Nobel, e no qual lembrou o 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

A partir deste discurso,  da Carta Universal dos Direitos e Obrigações dos Seres Humanos (inspirada neste mesmo discurso) e de excertos do e sobre o autor, os alunos escreveram os seus próprios textos, que vamos partilhar ao longo desta semana.

Começamos pelo texto da Leonor Gomes e do Pedro Oliveira, do 10º LH (agradecemos à docente Deolinda Gil as partilhas):

Planeta, o reflexo da nossa cidadania

   De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), cada indivíduo tem o dever de cumprir e exigir o cumprimento dos seus direitos reconhecidos, assim como, o dever de respeitar esta declaração e todos os outros direitos implementados pelos “instrumentos nacionais e internacionais” e deve ainda fazer o necessário para que tudo isto seja realizado, esta ideia reflete-se no artigo 1.

   O ser humano tem o dever de respeitar e fazer-se respeitar pelo próximo, este respeito deverá ser mútuo e, incide também no respeito pela nossa casa comum, o Planeta Terra, que é o reflexo da nossa cidadania. Podemos confirmar tudo isto com palavras de Saramago, pois é possível assimilar a “natureza” ao mundo, onde nem sempre são cumpridos os direitos e os deveres de cada um. Todos deverão ter a responsabilidade de preservar os próprios direitos, assim como, deveriam preservar a natureza, que sendo a nossa casa, é a nossa identidade.

   É dever de cada cidadão fazer e promover um bom ambiente o que, infelizmente, não se tem visto. Temos como exemplo disto o agravamento exponencial das alterações climáticas que refletem a falta de civismo da população em geral. Enquanto seres, temos “uma necessidade interior” de preservar o que é nosso e defendê-lo. Para defender algo é preciso saber do que se trata e mais importante, importarmo-nos com o assunto, porque sem força de vontade não é possível realizar nada. O local onde nascemos e vivemos ajuda a formar a identidade de todos.

   Apesar dos grandes movimentos já existentes e palestras sobre o Planeta, há muita gente que não tem noção dos problemas e o importante é existir uma consciencialização por parte de todos sobre os direitos humanos. Por exemplo, os países com menor índice de poluição, concluímos que possuem uma grande taxa de civilização por parte da população.

   Devemos refletir sobre as vantagens de ser consciente, todos nos tornaríamos cidadãos melhores, benevolentes para com o outro e respeitadores do Direito Democrático, pois, vivemos numa democracia e temos o dever de respeitar o próximo, já que, o nosso direito acaba quando o do outro começa.

   Para terminar, com a ajuda das palavras de Saramago, conseguimos aprender a “saber” “recuperar” e “reinventar” o que está mal, para que seja possível “fazer parte do fio desta paisagem”, fazer parte do grande mundo onde vivemos e que se deve deixar uma marca positiva.

                                                                                     [Leonor Gomes e Pedro Oliveira,10º LH]

                                                                                                                                         (Foto do Unsplash)

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