Hoje em dia ouvimos
falar, cada vez mais, sobre a preservação da Natureza e de como a podemos
proteger. No entanto, a meu ver, esta partilha de informação acerca da mesma,
está a ser mal feita. É por isso mesmo que, elaborando este texto, quero
expressar a minha opinião sobre a importância desta nossa casa verde, a
Natureza.
José Saramago, como
ávido defensor dos direitos humanos, considera a paisagem de Lanzarote a sua
casa, o que já referiu numa de várias passagens do seu livro “A
minha casa é Lanzarote” e, se pensarmos bem, tem razão ao admitir que a
Natureza é um fator determinante para o desenvolvimento de um sentido de
presença e de conforto. Tomemos como exemplo o seguinte: estamos a andar pela
nossa casa e, de repente, deparamo-nos com vários tipos de lixos espalhados
pelo chão, é de esperar que apanhemos o lixo, por uma questão de higiene. Então, porque não fazemos isso com a Natureza? Esta é, nada mais, nada menos, que a
nossa casa primordial, a casa dos nossos antepassados e a casa dos que vêm a
seguir a nós. Por isso e por uma questão de evitar o egoísmo, devemos deixar
que as gerações futuras se encantem tanto com esta Natureza, como nós o
fazemos, protegendo-a e mantendo-a. Vamos apanhar o lixo que está espalhado
pela casa, vamos parar de poluir a nossa casa e mais que tudo, vamos cuidar
dela.
Não menos
importante que o referido acima, podemos também dizer que somos filhos da
Natureza, não literalmente, apenas figurativamente. Dependemos dela.
Sobrevivemos e vivemos por causa dela. Toda a água que consumimos, a roupa que
vestimos, os alimentos que comemos e o ar que respiramos é proveniente da Mãe
Natureza. É, portanto, errado admitir que sem a Natureza, ou com esta
destruída, conseguiríamos sobreviver.
Em suma, este
texto tem como objetivo uma chamada de atenção para este nosso
importantíssimo dever de proteger a
Natureza. Vamos ser mais como José Saramago. Mas, na verdade, não precisamos de
ser uma celebridade para cumprir o nosso papel, apenas de seguir os passos de
quem nos ensina a fazer o correto, ou pelo menos, o mais correto.
[Lara Nunes, 10CT2]
(Foto do Unsplash)
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