A
importância da vida
O artigo 4 da Declaração Universal dos
Direitos Humanos consiste no direito à vida e integridade física, psíquica e
moral de todos os seres humanos e a obrigação de todos para respeitar estes
mesmos direitos.
Todas as organizações, sejam sociais,
culturais, económico-empresariais, governamentais e não-governamentais têm o
dever de travar o trabalho forçado, a escravidão, o tráfico humano e qualquer
outro tipo de atividade prejudicial à vida do Homem.
No entanto, aqueles que tomam o controlo das
instituições e de todos nós não respeitam estes direitos, como afirmou Saramago:
“Falham os que mandam e falham os que se deixam mandar […]”. Isto significa que
não são apenas os que mandam que fracassam para com a humanidade, mas aqueles
que observam o que está a ser feito e as consequências das suas ações
irresponsáveis e não fazem absolutamente nada a esse respeito e, consequentemente,
pagam aqueles que não têm força para se proteger, nem voz alta o suficiente
para serem ouvidos.
A sociedade está corrompida por líderes (e
povoação) sem empatia e ironicamente desumana. Pois quem deveria exercer
poderes são aqueles que se preocupam com o bem dos outros e, assim, influenciariam
e dariam o exemplo ao seu povo e o mundo estaria finalmente em harmonia.
“Apenas sei que o mundo necessita ser mais humano continua Saramago […]”
Devemos reconhecer que todos e qualquer um,
homem ou mulher, criança ou adulto, de qualquer religião, raça ou nacionalidade
é, efetivamente, humano; e como tal, têm sentimentos. Para além disso, é necessário
compreender que qualquer ser humano é digno de amor e respeito apenas pelo
facto de estar vivo.
A meu ver, se pudermos (e devemos) ensinar as futuras gerações a respeitar o próximo, “talvez o mundo possa tornar-se um pouco melhor”.
[Teresa Fernandes, 10º LH]
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