Comemora-se hoje o Dia Mundial da Alimentação. Para o celebrar, começamos por publicar o texto da nossa aluna Beatriz Fradique, a propósito da alimentação no Paleolítico.
Um dia no Paleolítico
Amanheceu! Os raios de Sol entravam pela gruta. Era hora de levantar. Aguardavam-nos momentos de caça e de pesca…
Pela manhã, comemos os restos de caça do dia anterior. Estava fria e seca. O que eu não dava por um pedaço de carne quente e suculenta. Talvez à noite, à volta da fogueira, comamos todos juntos e saboreemos os frutos da caça e da pesca.
Os homens saíram pela manhã e só regressaram à noite. De arco e flecha às costas e arpão na mão, caminharam horas a fio sem alimento à vista. Estava na hora de partir para uma zona mais rica em alimento e procurar novo abrigo.
Quando regressaram à noitinha, fizemos fogo e cozinhámos pedaços de carne e peixe no espeto. Partilhámos a comida e ficámos juntos à fogueira até adormecermos.
Entretanto, ao longo do dia, nós as mulheres tínhamos recolhido frutos na floresta e tínhamos feito peças de vestuário que todos vestíamos.
Eu sou uma rapariga e começo a acompanhar as mulheres na colheita de frutos no bosque e com uma agulha de osso de veado, coso pedaços de pele para os nossos abrigos e roupas. De vez em quando, brinco com as outras crianças. O meu irmão já acompanha os homens na caça e na pesca.
Observo os membros do grupo e noto que vamos envelhecendo. Alguns ficam doentes e acabam por morrer. Ontem, ao final da tarde, fizemos o enterro de um deles.
Homens, mulheres e crianças vivem juntos e cada um tem o seu pape no grupo.
[Beatriz Castro Fradique, 7.ºA]
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