Votaire na corte do rei da Prússia Frederico II (1740-1786) |
A Europa não foi o berço da humanidade nem
do engenho humano, mas foi o berço da cultura ocidental de base greco-latina.
Foram as civilizações antigas da Grécia, primeiro, e de Roma, a seguir, que
forneceram todo o substrato ao desenvolvimento cultural dos povos europeus ao
longo da sua História.
A Europa influenciou todo o mundo desde
muito cedo através dos fluxos de produtos físicos e culturais e de serviços de
naturezas variadas que estabeleceu com outros povos de outras terras. As cruzadas da Idade Média, tal como os viajantes europeus
que chegavam à China para fazer comércio, são alguns exemplos.
A Europa, desde cedo, fez de si o centro do mundo, até, pelo menos, ao fim da II guerra mundial, através, quer das
descobertas científicas, das inovações tecnológicas, da criação e expansão
das universidades, com crescimento notável a partir da descoberta da imprensa
por Gutemberg, quer dos Descobrimentos por via marítima, do comércio mundial de produtos e pessoas, da
revolução industrial, do nascimento de novas ciências e novas criações culturais, passando pela expansão da produtividade agro-pecuária, pela descoberta da
eletricidade e da rádio e do cinema, pela invenção das vacinas, e acabando, o séc. XX, com duas guerras mundiais, mas também com a queda do muro de Berlim e o euro.
Se deixarmos de nos interessar pelo nosso destino coletivo, então, estamos a condenar a Europa à invisibilidade mundial.
Se deixarmos de nos interessar pelo nosso destino coletivo, então, estamos a condenar a Europa à invisibilidade mundial.
D. Quixote de La Mancha e Sancho Pança escrito de Miguel de Cervantes e publicado em 1605 |
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