sábado, 15 de outubro de 2022

Centenário do nascimento da escritora Agustina Bessa-Luís

Assinala-se hoje o Centenário do nascimento de Agustina Bessa-Luís e a tua biblioteca recorda-te quem foi e algumas das obras que escreveu.

Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa-Luís nasceu a 15 de outubro de 1922, em Vila Meã, em Amarante, e morreu a 3 de junho de 2019 no Porto.

Depois de alguns anos a residir em Coimbra, a partir de 1950 mudou-se definitivamente para o Porto.
Foi Diretora do jornal O Primeiro de Janeiro e, mais tarde, Diretora do Teatro Nacional D. Maria II. 
Pertenceu à Academia de Ciências de Lisboa, Classe das Letras, tornou-se membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres de Paris e da Academia Brasileira das Letras.

Foi distinguida com vários Prémios Literários, a saber: Prémio Nacional de Novelística (1967); Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa,  (1966 e 1977), Prémio PEN Clube e D. Dinis, (1980), Grande Prémio do Romance e da Novela da Associação Portuguesa de Escritores,(1984) e Prémio Cidade do Porto (1982).
Desde ensaios romanescos de inspiração histórico-biográfica (por exemplo, Fanny Owen) à ficção, passando pelo teatro, crónica e literatura infantil (a título de exemplo, Dentes de Rato), Agustina Bessa-Luís publicou mais de cinco dezenas de livros.

A sua obra é internacionalmente reconhecida, destacando-se, dos títulos publicados, os seguintes; Mundo fechado (1948); Os super-homens (1950); Contos Impopulares (1951-53); A Sibila (1954); Os Incuráveis (1956); A Muralha (1957); O Susto (1958); O Inseparável (teatro 1958); Ternos Guerreiros (1960); O Manto (1961); Embaixada a Calígula (1961); O Sermão do Fogo (1963); Os Quatro Rios (1964); A Dança das Espadas (1965); Canção Diante de uma Porta Fechada (1966 - Prémio Ricardo Malheiros); Homens e Mulheres (1967); As Categorias (1970); Santo António (biografia- 1973); As Pessoas Felizes (1975); Crónica do Cruzado Osberno (1976); As Fúrias (1977 - Prémio Ricardo Malheiros); Fanny Owen (1979 - adaptado ao cinema no filme Francisca, de Manoel de Oliveira); O Mosteiro (1980 - Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus); Os Meninos de Ouro (1984 - Prémio da Associação Portuguesa de Escritores); Eugénia e Silvina (1989); Vale Abraão (1991 - adaptado ao cinema no filme com o mesmo nome, de Manoel de Oliveira); Ordens Menores (1992); O Concerto dos Flamengos (1994); As Terras do Risco (1994- Prémio Eça de Queirós em 1996); Camilo, Génio e Figura (1994); Memórias Laurentinas (1996); A bela portuguesa e Um cão que sonha (1997- Prémio União Latina).

Agustina Bessa-Luís foi ainda distinguida com o Prémio Vergílio Ferreira, em 2004, e o Prémio Camões 2004. A 22 de março de 2005 foi distinguida, juntamente com o poeta Eugénio de Andrade, com o doutoramento "Honoris Causa", atribuído pela Universidade do Porto durante a cerimónia do 94.º aniversário da sua fundação.

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