terça-feira, 26 de outubro de 2021

Texto de opinião sobre o filme "A Ganha-pão", por Beatriz Fradique - 8A

Partilhamos um texto de opinião enviado pela docente Rosa Antunes, escrito por Beatriz Fradique, do 8ºA.

      

                Na semana de Comemoração do Dia da Dignidade assisti ao filme “A Ganha pão” que é um filme que retrata bastante a realidade dos dias de hoje no Afeganistão governado pelos Talibãs.

            O filme tocou-me muito, pois eu não tinha ideia da gravidade da situação. Às vezes, vivemos tão fechados no nosso mundo que perdemos completamente a noção do que se passa ao nosso redor.

No Afeganistão, tratam as mulheres de uma forma desumana e atroz! Uma mulher não pode abrir a boca ou chamar a atenção, porque é logo razão para ser agredida, tem de estar sempre tapada, faça calor ou faça frio, não pode nem ouvir música, nem praticar desporto nem sequer aprender.

Isto é o quê?! Nem se pode considerar que isto é vida. Pois a vida delas baseia- se em ficar em casa a cuidar dos filhos e esperar que o marido chegue. Onde está a igualdade? Por que os Talibãs podem fazer o que quiserem, matar quem quiserem sem uma razão válida? Ainda que, na minha opinião, nunca há uma razão válida para matar

Chocou-me ver os Talibãs a retirarem o pai da Parvana à família por simplesmente dar às filhas e à esposa alguns ensinamentos básicos. Mas, infelizmente, é a realidade nesse país, várias pessoas são retiradas das famílias diariamente. Ver este filme fez-me refletir sobre este assunto, porque uns reclamam com tanto e outros sorriem com tão pouco, tal como a Parvana sorriu por poder andar livre pela rua, quando se disfarçou de rapaz, sendo que, para nós, que vivemos num mundo de paz e com alguns direitos humanos, andar na rua é uma coisa banal do dia a dia.

          Temos de começar a valorizar mais o que temos. E uma coisa que todos nós podemos fazer é dar alguns alimentos e roupas, quando existem recolhas humanitárias, para ajudar esses países.

Tal como alguns portugueses foram para o Afeganistão e conseguiram resgatar pessoas, nós também podemos fazer a diferença nesses países com pequenos gestos, com a doação de roupa e de alimentos.

Beatriz Fradique, 8.º A

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