SINOPSE
Era uma vez uma casa com jardim que ficava numa aldeia nascida entre os montes. Esta mantinha desde tempos imemoriais um poço bem no centro da vila, e por isso mesmo se chamava Aldeia do Poço.
A casa tinha um sótão, só com uma janela redonda que se abria no telhado com vista para o jardim e para todos os montes que se viam dali por trás do muro alto. Esses montes tinham muitas árvores e muitas ervas e eram tantos que pareciam ondas do mar, sempre a mudar, e por isso era impossível contá-los. Mas essa janela redonda no telhado, dividida em quatro, nunca estava aberta, e tinha sempre os vidros com pó porque nenhum rosto espreitava alguma vez por detrás dela.
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