A pedido do jornal escolar "Olho Vivo", publicamos o seguinte poema que, por falta de espaço, não pode fazer parte do último número daquele jornal.
Nada de bom vem da guerra
Nada de bom vem da guerra
Dos prédios em chamas que engolem a terra
Da mãe que pelos filhos berra
Mas marcham avante os soldados
Meros fantoches amedrontados
Com a morte controlados
O sol, mesmo assim brilha radiante, ilumina os corpos sangrentos
Que os de poder sedentos
Mandaram á pressa para a trincheira
Luz o sol sobre o fim de uma vida inteira
Que agora se dissolve em tons de escarlate
As crianças, tiradas á força do colo das mães
A mando, foram para o abate
Trocando a infância por mais terra e bens
Reviram os olhos, que já mal vida conseguem ter
Cientes que é isto o que é morrer
Pedem perdão pelo que nunca fizeram
Por não ter tempo de o fazer
Cobertas de sangue as mãos que nunca culpa disto tiveram
Suspiram pela morte
Não esperam
E é ao segurar a mãe, que pelos seus mortos filhos berra
Que se sabe com certeza que nada de bom vem da guerra
Joana Martins, aluna do 10LHCSE
Parabéns. Conseguimos perceber os horrores da guerra atraves deste texto tão sentido. A guerra revela o pior da humanidade e a sua maior fraqueza. Nada de bom vem da guerra.
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