terça-feira, 4 de maio de 2021

A Vida de um Nobre na Idade Média, Beatriz Fradique, 7ºA

O ponto de vista de quem conta é importante em todas as histórias.

“As noites são tão curtas e os dias tão longos”, dizem os camponeses. Estão sempre a queixar-se: tantas rendas, tantos impostos, tanto trabalho, tanta fome… Mesmo quando estão protegidos por um senhor feudal e dele recebem proteção militar, defesa judicial e uma parcela de terra para sustento, nunca chega, pois no momento de pagar as rendas, as jeiras ou as banalidades é um queixume.

A verdade é que eles não sabem as responsabilidades que um nobre tem para manter a ordem e proteger o reino. Mais ainda! Devemos ao rei, o chefe máximo da pirâmide, o suserano de todos os suseranos, fidelidade, ajuda militar e ainda o aconselhamento, pois devido às invasões dos bárbaros e mais tarde dos normandos e húngaros, a população da cidade refugiou-se no campo e o rei tem dificuldade em proteger a população, por isso, nos atribuiu o poder militar, a possibilidade de criar o próprio exército. Em tempo de guerra, chama-nos para o ajudar e nós temos de mobilizar os nossos vassalos e os habitantes das nossas propriedades e ir para o combate. A verdade é que nos arriscamos a não voltar. Para tudo isso precisamos de dinheiro, daí o direito de cobrar impostos. Mas o povo não entende, vê-nos como privilegiados só porque temos poderes. Manter a ordem também não é fácil, por isso é importante o poder que o rei nos deu para aplicar a justiça nos domínios da nossa propriedade. Se assim não fosse como nos respeitariam?

Ninguém entende, mesmo em momentos de paz, a nossa mente e o nosso corpo preparam-se para a guerra, com momentos de caça, torneios e jogos de xadrez para treinar a estratégia. Nunca descansamos!

O poder também traz muita responsabilidade.

                                                                            [Beatriz Fradique, 7.º A - texto enviado pela docente Ana Brioso]

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