Os alunos envolvidos no projeto "EnvelhoSer
LivroMente" têm refletido criticamente sobre os filmes que têm vindo a
visionar no âmbito do projeto. Deixamos aqui algumas das reflexões de alunos do
curso Técnico Auxiliar de Saúde (TAS 15) a propósito do filme
Uma Canção para Ti
Catarina Machial:
"Uma canção para ti”, transmitiu-me
que devemos sempre demonstrar os nossos sentimentos em todos os momentos e não
só quando perdemos as pessoas.
Este filme deu-me ainda
mais certezas de que trabalhar com idosos, é uma profissão muito gratificante
pois, podemos torná-los e ajudá-los a serem ainda mais felizes e a sentirem-se
úteis e a poderem realizar os seus sonhos nos últimos anos da sua vida.
Inês Salvado:
Na sua globalidade
gostei do filme todo, mas gostei particularmente da parte final, onde o senhor
só conseguiu dar valor à esposa quando ela partiu. Por vezes é assim mesmo que
acontece, queremos ser tão autênticos, tão nós, que não nos conseguimos
entregar a outro alguém, talvez devido a um passado perturbador mas…
Quando a vida nos leva ao
último pôr-do-sol, então entendemos se amámos, rimos, vivemos, ou se esta
jornada, de nada valeu.
Sara Gonçalves:
Neste filme, o que
eu gostei mais foi o facto de que, a Marion, apesar de saber que tinha uma
doença terminal, aproveitar todos os momentos e fazer algo que sempre quis,
participar na competição de coros.
Este filme
serve para refletirmos que devíamos aproveitar cada momento da vida, porque a
qualquer momento podemos ter uma surpresa menos boa.
Ana Inês Amoreira Bento:
Na minha opinião, este filme retrata como devemos levar a vida quando sabemos que temos uma doença terminal irreversível, pois a alegria de Marion permaneceu sempre em todo o filme. Mesmo quando os outros se abalam, por vezes, quem está na pior situação é quem mais mantém a felicidade.
“As pessoas que passam pelas piores
situações, são as mais alegres.”
Uma mensagem que acho que o filme passa é
que devemos ter e demonstrar sempre felicidade e aproveitar a vida a fazer o
que mais gostamos e ao lado de quem amamos. Nunca nos devemos esquecer que
“somos todos pó de estrela” e como tal, devemos viver como estrelas, brilhando.
Viviana Andrade:
É um filme em que o amor prevalece
apesar de não o demonstrar regularmente, o sofrimento é ultrapassado em
silêncio e onde os sentimentos são cantados.
Catarina Santos:
Marion é uma senhora que tinha
cancro, que tinha meses de vida e quis aproveitar ao máximo fazendo aquilo que
ela gostava. O seu marido adorava-a mas estava um pouco revoltado, não
mostrando o amor que sentia por ela, apesar de Marion saber que ele a adorava.
Camila Henriques:
É um filme que retrata a vida de
um casal, onde a mulher, Marion, é vítima de uma doença que não a deixa viver
por muito mais tempo.
Apesar de esta doença ter bastante influência no
quotidiano do casal, Marion nunca deixa de se preocupar com os que a rodeiam,
nem deixa de fazer o que a faz feliz, como cantar e divertir-se com a sua neta.
Marion não perde a vontade nem a força de aproveitar
os seus últimos dias de vida, sempre com a sua felicidade e de aproveitar todos
os minutos da sua vida.
Afonso:
O que mais me
tocou no filme foi a forma de o homem de Marion nunca a ter deixado e sempre
cuidar bem dela e nunca ter desistido dela. E, também me tocou muito na altura
em que ele se junta ao coro, “substituindo” a sua falecida mulher.
Carolina Pinto:
Este filme
transmitiu–me vários sentimentos, fez–me emocionar quando Marion pediu ao seu
marido para sorrir novamente, não por palavras, mas sim através de uma canção.
Outra das coisas que
este filme me mostrou, foi que, mesmo quando sabemos que estamos a morrer, não
devemos refugiar-nos na dor, mas sim nos amigos, na família e em todas as
coisas que mais gostamos, porque, no final de tudo, o mais importante são
sempre as pessoas que deixamos cá.
Ana Raquel Afonso:
Este filme demostrou que devemos sempre
valorizar aquilo que temos, enquanto for nosso, porque, de um momento para o
outro, podemos perder tudo aquilo que nos pertence.
Também transmitiu que não devemos ser tão
duros connosco mesmos, pois toda a gente tem o direito de errar e falhar.
Relativamente a Marion, tenho a dizer que
foi uma senhora bastante corajosa e inspiradora, pois, mesmo sabendo que tinha
os seus dias contados, nunca deixou de fazer e viver o que mais gostava de
fazer.
Uma frase que descreve o filme é “Temos de
nos levantar todos os dias e dizer sempre eu consigo”.
Catarina
Ramos:
Na minha opinião, o filme transmitiu um pouco a forma como
cada um lida com a perda de alguém mais próximo.
Gostei bastante do filme e com este aprendi algo, o que me levou a
pensar um pouco na forma como as simples coisas da vida podem mudar em poucos
segundos. E que existe sempre amor e dor em todos nós, ninguém consegue passar
uma vida sem amor.
Luísa
Araújo:
Resumidamente, numa frase em relação ao filme, pode dizer-se: ”mesmo que
a tua dor seja superior a tudo, tenta enfrentar os obstáculos e nunca desistas
do que nos faz felizes”.
Com este pensamento de vida, podemo-nos considerar pessoas felizes.
Ana
Neves:
Gostei bastante do filme, mas a parte que me tocou mais, foi
quando a Marion partiu e o seu marido ficou sozinho. Apesar de se integrar no
coro, tinha pena dele por passar algum tempo sozinho em casa, mas foi forte em
conseguir dar apoio à sua mulher perante a sua doença.
Sofia
Almeida:
O
que mais me tocou no filme, foi o facto de Marion ter um problema grave e
superior ao das vidas das pessoas à sua volta e, apesar disso, continuar a
preocupar-se com os que cá ficam.
Inês
Fernandes:
O
que mais me tocou:
-
O quanto o casal se amava e, apesar de o marido não o demostrar por palavras,
tinha aqueles atos que mostravam o quanto ele amava a sua esposa e a falta que
ele iria sentir dela.
-
A coragem de Marion que, mesmo sabendo que ia morrer, não tirou o sorriso
da cara, olhando sempre de forma positiva para as coisas.
-
O marido que só quando a sua mulher morreu, conseguiu demostrar, de outra
forma, o que sentia não só por ela, como pelo filho de ambos, com o qual ele
não tinha uma relação próxima.
Mas,
no final, conseguiu a reaproximar-se e demonstrar o quanto amava o filho.
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