segunda-feira, 28 de maio de 2018

Apreciação crítica do filme "Uma Canção para Ti"

Os alunos envolvidos no projeto "EnvelhoSer LivroMente" têm refletido criticamente sobre os filmes que têm vindo a visionar no âmbito do projeto. Deixamos aqui algumas das reflexões de alunos do curso Técnico Auxiliar de Saúde (TAS 15) a propósito do filme

      Uma Canção para Ti

Catarina Machial:

    "Uma canção para ti”, transmitiu-me que devemos sempre demonstrar os nossos sentimentos em todos os momentos e não só quando perdemos as pessoas.
     Este filme deu-me ainda mais certezas de que trabalhar com idosos, é uma profissão muito gratificante pois, podemos torná-los e ajudá-los a serem ainda mais felizes e a sentirem-se úteis e a poderem realizar os seus sonhos nos últimos anos da sua vida.

Inês Salvado:

      Na sua globalidade gostei do filme todo, mas gostei particularmente da parte final, onde o senhor só conseguiu dar valor à esposa quando ela partiu. Por vezes é assim mesmo que acontece, queremos ser tão autênticos, tão nós, que não nos conseguimos entregar a outro alguém, talvez devido a um passado perturbador mas…
     Quando a vida nos leva ao último pôr-do-sol, então entendemos se amámos, rimos, vivemos, ou se esta jornada, de nada valeu.

Sara Gonçalves:

      Neste filme, o que eu gostei mais foi o facto de que, a Marion, apesar de saber que tinha uma doença terminal, aproveitar todos os momentos e fazer algo que sempre quis, participar na competição de coros.
       Este filme serve para refletirmos que devíamos aproveitar cada momento da vida, porque a qualquer momento podemos ter uma surpresa menos boa.

Ana Inês Amoreira Bento:

     Na minha opinião, este filme retrata como devemos levar a vida quando sabemos que temos uma doença terminal irreversível, pois a alegria de Marion permaneceu sempre em todo o filme. Mesmo quando os outros se abalam, por vezes, quem está na pior situação é quem mais mantém a felicidade.
   “As pessoas que passam pelas piores situações, são as mais alegres.”
   Uma mensagem que acho que o filme passa é que devemos ter e demonstrar sempre felicidade e aproveitar a vida a fazer o que mais gostamos e ao lado de quem amamos. Nunca nos devemos esquecer que “somos todos pó de estrela” e como tal, devemos viver como estrelas, brilhando.

Viviana Andrade:

     É um filme em que o amor prevalece apesar de não o demonstrar regularmente, o sofrimento é ultrapassado em silêncio e onde os sentimentos são cantados.

Catarina Santos:

     Marion é uma senhora que tinha cancro, que tinha meses de vida e quis aproveitar ao máximo fazendo aquilo que ela gostava. O seu marido adorava-a mas estava um pouco revoltado, não mostrando o amor que sentia por ela, apesar de Marion saber que ele a adorava.

Camila Henriques:

     É um filme que retrata a vida de um casal, onde a mulher, Marion, é vítima de uma doença que não a deixa viver por muito mais tempo.
Apesar de esta doença ter bastante influência no quotidiano do casal, Marion nunca deixa de se preocupar com os que a rodeiam, nem deixa de fazer o que a faz feliz, como cantar e divertir-se com a sua neta.
Marion não perde a vontade nem a força de aproveitar os seus últimos dias de vida, sempre com a sua felicidade e de aproveitar todos os minutos da sua vida.

Afonso:

      O que mais me tocou no filme foi a forma de o homem de Marion nunca a ter deixado e sempre cuidar bem dela e nunca ter desistido dela. E, também me tocou muito na altura em que ele se junta ao coro, “substituindo” a sua falecida mulher.

Carolina Pinto:

     Este filme transmitiu–me vários sentimentos, fez–me emocionar quando Marion pediu ao seu marido para sorrir novamente, não por palavras, mas sim através de uma canção.
     Outra das coisas que este filme me mostrou, foi que, mesmo quando sabemos que estamos a morrer, não devemos refugiar-nos na dor, mas sim nos amigos, na família e em todas as coisas que mais gostamos, porque, no final de tudo, o mais importante são sempre as pessoas que deixamos cá.

Ana Raquel Afonso:

Este filme demostrou que devemos sempre valorizar aquilo que temos, enquanto for nosso, porque, de um momento para o outro, podemos perder tudo aquilo que nos pertence.
Também transmitiu que não devemos ser tão duros connosco mesmos, pois toda a gente tem o direito de errar e falhar.
Relativamente a Marion, tenho a dizer que foi uma senhora bastante corajosa e inspiradora, pois, mesmo sabendo que tinha os seus dias contados, nunca deixou de fazer e viver o que mais gostava de fazer.
Uma frase que descreve o filme é “Temos de nos levantar todos os dias e dizer sempre eu consigo”.

Catarina Ramos:

      Na minha opinião, o filme transmitiu um pouco a forma como cada um lida com a perda de alguém mais próximo.
     Gostei bastante do filme e com este aprendi algo, o que me levou a pensar um pouco na forma como as simples coisas da vida podem mudar em poucos segundos. E que existe sempre amor e dor em todos nós, ninguém consegue passar uma vida sem amor.

Luísa Araújo:

   Resumidamente, numa frase em relação ao filme, pode dizer-se: ”mesmo que a tua dor seja superior a tudo, tenta enfrentar os obstáculos e nunca desistas do que nos faz felizes”.
   Com este pensamento de vida, podemo-nos considerar pessoas felizes.

Ana Neves:
     Gostei bastante do filme, mas a parte que me tocou mais, foi quando a Marion partiu e o seu marido ficou sozinho. Apesar de se integrar no coro, tinha pena dele por passar algum tempo sozinho em casa, mas foi forte em conseguir dar apoio à sua mulher perante a sua doença.

Sofia Almeida:

O que mais me tocou no filme, foi o facto de Marion ter um problema grave e superior ao das vidas das pessoas à sua volta e, apesar disso, continuar a preocupar-se com os que cá ficam.

Inês Fernandes:

O que mais me tocou:
- O quanto o casal se amava e, apesar de o marido não o demostrar por palavras, tinha aqueles atos que mostravam o quanto ele amava a sua esposa e a falta que ele iria sentir dela.
- A coragem de Marion  que, mesmo sabendo que ia morrer, não tirou o sorriso da cara, olhando sempre de forma positiva para as coisas.
- O marido que só quando a sua mulher morreu, conseguiu demostrar, de outra forma, o que sentia não só por ela, como pelo filho de ambos, com o qual ele não tinha uma relação próxima.

Mas, no final, conseguiu a reaproximar-se e demonstrar o quanto amava o filho.  

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