Alguns do nossos alunos tornaram-se agora zeladores de património, na sequência de uma visita ao Palacete Vaz de Carvalho, na Rua da Cale, aquando das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, de que aqui demos conta. Esse facto é contextualizado neste texto, enviado pela Prof.ª Ana Brioso, elemento da equipa da Biblioteca Escolar, a que acrescentamos algumas fotografias e filmes da autoria dos alunos da turma LH2 do 10º ano. Parabéns, novos zeladores do património, e bom trabalho nesse desafio!
O Museu Arqueológico Municipal José Monteiro em articulação com a Divisão de Ordenamento e Planeamento do Município do Fundão e o Agrupamento de Escolas do Fundão associaram-se às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios este ano sobre o tema: “Património e Mudança” enquanto “oportunidade de reforçar as questões de salvaguarda, de inovação e de compromisso com a herança comum que nos une enquanto fatores de identidade e de esperança”.
O programa, iniciou-se a partir das 16h00 do dia 18 de abril, com a participação ativa dos alunos da turma 10ºLH2 do AEF, junto à fachada exterior do Palacete Vaz de Carvalho, do Séc. XVII, situado na rua da Cale, com a descodificação histórica do mesmo feita pelo aluno Nuno Fians, que informou que foi mandado construir em 1735, pelo Desembargador do Paço José Vaz de Carvalho (c.1675-1752), cuja ação foi fundamental para a criação do Município do Fundão e sua elevação a vila. Passou-se à visita interior ao edifício, feito pelo Dr. Pedro Salvado, diretor do Museu Arqueológico e pela arqueóloga, Dra. Joana Bizarro. Puderam ser vistos alguns vestígios resultantes da investigação arqueológica feita no local, atestando uma possível ocupação desde espaço urbano desde a época romana, dada a presença de fragmentos de tegolas. Seguiu-se a conversa aberta em torno da Fonte oitocentista no jardim exterior, já reabilitada, em que o Dr. Pedro Salvado mostrou o papel da água como matéria de sustentabilidade futura, visto encontrar-se ali uma nascente. Foi adiantado o reforço da densidade monumental deste edifício e o rearranjo estético do jardim, com o valioso contributo que darão os brasões que durante muitos anos estiveram descontextualizados nas reservas do Museu e que voltarão a este espaço, cuja descrição, a partir de imagens, foi feita pelas alunas Carolina Carvalho e Luna Gamanho. A este propósito, a aluna Beatriz Shimahara abordou sumariamente a temática da importância da Heráldica, que já tinha sido testemunhada pela Matilde Gomes ao apresentar o Brasão dos Macedo na fachada principal do edifício e pela Leonor Braga que apresentou o Brasão dos Macedo, visível na parte exterior da capela existente no interior do edifício.
Ficou provado que este palácio tem grande significado patrimonial por todos os elementos arquitetónicos presentes, pelas memórias que guarda e pelas diversas funções que assumiu e as que pode vir assumir num futuro próximo. Prevê-se que aqui vai nascer o Centro Hugue Varines, que albergará a revitalização de todo o seu legado, a notável biblioteca temática de mais de dois mil volumes. Trata-se de um novo desafio, aceitar todo este legado saber revitalizá-lo, constituindo-se num poderoso ator de desenvolvimento local.
Novos desafios futuros foram colocados a estes alunos, como zeladores do património.
O programa, iniciou-se a partir das 16h00 do dia 18 de abril, com a participação ativa dos alunos da turma 10ºLH2 do AEF, junto à fachada exterior do Palacete Vaz de Carvalho, do Séc. XVII, situado na rua da Cale, com a descodificação histórica do mesmo feita pelo aluno Nuno Fians, que informou que foi mandado construir em 1735, pelo Desembargador do Paço José Vaz de Carvalho (c.1675-1752), cuja ação foi fundamental para a criação do Município do Fundão e sua elevação a vila. Passou-se à visita interior ao edifício, feito pelo Dr. Pedro Salvado, diretor do Museu Arqueológico e pela arqueóloga, Dra. Joana Bizarro. Puderam ser vistos alguns vestígios resultantes da investigação arqueológica feita no local, atestando uma possível ocupação desde espaço urbano desde a época romana, dada a presença de fragmentos de tegolas. Seguiu-se a conversa aberta em torno da Fonte oitocentista no jardim exterior, já reabilitada, em que o Dr. Pedro Salvado mostrou o papel da água como matéria de sustentabilidade futura, visto encontrar-se ali uma nascente. Foi adiantado o reforço da densidade monumental deste edifício e o rearranjo estético do jardim, com o valioso contributo que darão os brasões que durante muitos anos estiveram descontextualizados nas reservas do Museu e que voltarão a este espaço, cuja descrição, a partir de imagens, foi feita pelas alunas Carolina Carvalho e Luna Gamanho. A este propósito, a aluna Beatriz Shimahara abordou sumariamente a temática da importância da Heráldica, que já tinha sido testemunhada pela Matilde Gomes ao apresentar o Brasão dos Macedo na fachada principal do edifício e pela Leonor Braga que apresentou o Brasão dos Macedo, visível na parte exterior da capela existente no interior do edifício.
Ficou provado que este palácio tem grande significado patrimonial por todos os elementos arquitetónicos presentes, pelas memórias que guarda e pelas diversas funções que assumiu e as que pode vir assumir num futuro próximo. Prevê-se que aqui vai nascer o Centro Hugue Varines, que albergará a revitalização de todo o seu legado, a notável biblioteca temática de mais de dois mil volumes. Trata-se de um novo desafio, aceitar todo este legado saber revitalizá-lo, constituindo-se num poderoso ator de desenvolvimento local.
Novos desafios futuros foram colocados a estes alunos, como zeladores do património.
[Texto enviado pela Prof.ª Ana Brioso]
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