quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Um dia na vida de um cidadão na Grécia Antiga

 A Diana Coutinho, aluna do7º A já é uma nossa colaboradora habitual. Hoje trouxe-nos o relato sobre a vida de um cidadão na Grécia Antiga e acompanhou o texto com um desenho da sua autoria. Obrigado, Diana e parabéns pelo teu trabalho!


Vivia em Atenas um cidadão
, de seu nome Samuel, que se dedicava ao comércio. Samuel vivia com sua mulher Helena, e seus dois filhos. Benjamim de 8 anos e Ravi com 19 anos. Ravi estava há um ano no serviço militar enquanto Benjamim já iniciara a escola, onde tocava lira, e gostava muito da disciplina de oratória tal como seu pai, para um dia se dedicar à vida política. Esta família vivia numa casa bem ornamentada junto ao principal Porto de Atenas, graças ao poder que Samuel adquirira sendo um dos mais respeitados mercadores.

    Certo dia Samuel saíra de casa, em direção à Ágora para conhecer o resultado do sorteio de cargos políticos. Esta votação demorava muito tempo pois existiam vários órgãos do poder democrático que eram constituídos através do sorteio, como a Bulé ou o Helieu Enquanto isso, a sua mulher entregou Benjamim ao pedagogo para o levar à escola. Ainda na Ágora, Samuel passou por um mercado de trocas comerciais e aí viu um homem que parecia estar perdido, então ele aproximou-se de Samuel com esperança de que ele o ajudasse. Começou por se apresentar, disse que vinha de Creta uma ilha grega. Atravessou de barco até Esparta, seguiu até Corinto onde pernoitou e chegou a Atenas. Este meteco de seu nome Heitor veio viver para casa de uns primos afastados, para os ajudar coma atividade artesanal. Mas antes de Samuel o encaminhar para casa, apresentou-lhe a pólis. Como estavam na Ágora dirigiram-se primeiro à necrópole, o cemitério onde eram sepultados todos aqueles que morressem em Atenas. Mas um dos sítios que Heitor mais queria conhecer era a Acrópole. Era a parte mais alta da pólis, e onde se encontravam os templos como o Pártenon, dedicado à deusa Atena, admirado pela sua a beleza e simetria. Era na Acrópole que se praticava o culto público, faziam-se procissões e sacrifícios de animais. Saindo da acrópole atravessaram as muralhas e foram até ao Porto de Atenas, onde Samuel fazia a exportação em grandes navios, de armas, vinho, azeite e cerâmica.

    Finalmente partiram para a zona rural onde ficavam as habitações dos metecos, e de cidadãos com menores condições e assim se despediram. Samuel passou o resto da tarde a treinar para as olimpíadas gregas, que se davam no mês seguinte. Depois ficara numa piscina a relaxar. c

    Chegou o pôr-do-sol e com ele o frio começou a apertar, convidou então alguns amigos para tomarem a refeição quente do dia e discutirem política e filosofia, os assuntos mais abordados entre os cidadãos. Era já tarde. Samuel foi à janela despedir- se do mar como sempre fazia, rezando assim a oração da noite.

    Diana Coutinho, 7ºA

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