domingo, 31 de janeiro de 2021

Dia Mundial da Leitura em Voz Alta

Celebra-se amanhã, dia 1 de fevereiro, o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta, dia que tem sido celebrado pelo Plano Nacional de Leitura. Este ano não é exceção, tendo apenas a novidade de ser online.

Deixamos o vídeo promocional do evento. Não faltes! É às 10h30 minutos.


Partilhamos igualmente o link do PNL2027, que contém vídeos, atividades registadas, sugestões de atividades e outros links de interesse:

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Visitas Virtuais ao Museu da Farmácia

Hoje trazemos a proposta de uma visita virtual ao Museu da Farmácia.

um projeto que, ao longo dos anos, tem vindo a ser uma referência a nível nacional e internacional, como o comprovam os milhares de visitantes recebidos e os diversos prémios com que o Museu foi distinguido. Inaugurado em junho de 1996 em Lisboa, o Museu da Farmácia é o resultado de uma vontade inequívoca das Farmácias Portuguesas em preservar a história da sua profissão. Em 2010, é a vez da cidade do Porto receber o Museu da Farmácia através da inauguração de um novo espaço.

A exposição digital está dividida por três áreas — Museu da Farmácia de Lisboa, Museu da Farmácia do Porto e Farmácias Históricas. Por lá pode encontrar peças que mostram como a medicina foi praticada ao longo dos séculos. Há um fato médico que servia de proteção contra a peste negra, e máscaras de curandeiros, por exemplo, entre tantos outros artefactos que contam cinco mil anos de história.

Deixamos o link:

https://www.museudafarmacia.pt/museu.aspx?lang=pt&id=1150



Novo livro - O Homem da Noite, Mo Hayder

 Já disponível para requisição na tua biblioteca!


"Verão. Numa tranquila rua residencial do Sul de Londres, marido e mulher são encontrados amarrados e presos dentro de casa. Estão gravemente desidratados, foram agredidos, e o marido está a morrer. Mas o pior estava para vir: o filho do casal desaparecera. Quando o inspector Jack Caffery é chamado para investigar o caso, as semelhanças com acontecimentos do seu próprio passado impedem-no de analisar este novo crime com a distanciação necessária. E, à medida que Jack vai escavando mais fundo, à medida que procurar segurar o rumo da sua vida face a revelações cada vez mais perturbantes, tanto sobre o passado como sobre o presente, o verdadeiro pesadelo começa."
                                 [https://estrelasnocolo.wordpress.com/2012/10/08/o-homem-da-noite-mo-hayder-opiniao/]

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Nunca Esquecer

Celebram-se hoje os 76 anos da libertação do Campo de Concentração e Extermínio Nazi de Auschwitz-Birkenau pelas tropas soviéticas em 1945.

Nestes campos de horror foram assassinadas mais de um milhão de pessoas, entre judeus, ciganos, homossexuais, pessoas com deficiência, testemunhas de Jeová, criminosos reincidentes, ativistas, comunistas, civis soviéticos, prisioneiros de guerra, civis polonenses, entre outros. Foram mortas pela fome, doença, fuzilamentos, tortura, experiências maquiavélicas, câmaras de gás...

Em memória de todas as vítimas do Holocausto, é necessário "nunca esquecer para não repetir", e para que se combatam todas as formas de discriminação e de violência.

Temos, na nossa biblioteca, vários livros sobre a temática, que poderão requisitar. Estes são só alguns deles:

Novo livro - Os Números que Venceram os Nomes, Samuel Pimenta

Já disponível para requisição na tua biblioteca!
"O que é um nome? — A pergunta ressoou por toda a divisão, embateu nas paredes e voltou ao emissor sem obter resposta. Um Nove Um Seis estava sentado na única cama do quarto número onze do hospício. Via as paredes do quarto a girar como se tivessem sido empurradas por uma criança que brinca com um globo terrestre pela primeira vez. Além disso, sentia-se como se estivesse de olhos abertos debaixo de água, estava tudo turvo. Era efeito dos fortes medicamentos. Sentado numa cadeira ao lado da cama, um médico observava-o de testa plissada, enquanto segurava uma folha no colo, onde fazia algumas anotações."
                                [https://www.wook.pt/livro/os-numeros-que-venceram-os-nomes-samuel-pimenta/16782702]
 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Novo livro - Sadie, Courtney Summers

Já disponível para requisição na tua biblioteca!


"Uma rapariga desaparecida em busca de vingança.
Uma investigação alucinante transmitida em podcast.
Um final de cortar a respiração!


O radialista West McCray é contactado por uma desconhecida que lhe lança um apelo: localizar uma rapariga de 19 anos chamada Sadie Hunter. Uma história a que ele dá pouca importância, afinal, o desaparecimento de uma rapariga nada tem de insólito.

Só que Sadie não é uma fugitiva qualquer. Sofrendo de gaguez, abandonada pela mãe, vê o seu mundo desmoronar quando a irmã mais nova é brutalmente assassinada e a polícia mostra-se incapaz de encontrar o culpado. Quererá Sadie fazer justiça com as próprias mãos?

Perante o turbilhão de perguntas sem resposta, West fica obcecado com o caso e inicia um podcast inteiramente dedicado à investigação. O jornalista ruma à cidade natal de Sadie, para seguir de perto o rasto da jovem e desvendar este mistério antes que seja tarde demais. Cada pista revela uma verdade absolutamente chocante…"

                                                                              [https://www.wook.pt/livro/sadie-courtney-summers/23316427]
 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Novo livro - Estado Crítico, Dr. Matt Morgan

Já disponível para requisição na tua biblioteca!

 "Um olhar comovedor e perspicaz ao mundo da medicina e das pessoas que foram mudadas por ela, para sempre.

O Dr. Matt Morgan é médico de medicina intensiva ¿ aquele a cujas mãos especializadas vão parar as pessoas a quem algo correu terrivelmente mal. Pode ter sido um acidente ou uma doença grave: estar gravemente doente significa que um ou mais dos seus órgãos vitais falhou e a sua vida está em perigo. Nessas alturas, é preciso ter fé na capacidade de a equipa médica tomar decisões de vida ou morte sob pressão extrema para desvendar os mistérios do corpo humano e diagnosticar com urgência uma doença misteriosa.

Neste livro, o Dr. Matt Morgan guia-nos pela UCI, onde nos apresenta alguns dos casos mais interessantes e memoráveis em que trabalhou, como o estudante de 17 anos com uma infeção misteriosa, ou o jovem pai que caiu inanimado no chão vítima de um AVC fulminante, ou o homem a quem no espaço de horas o coração parou 20 vezes, ou ainda a grávida que se viu na iminência de ter de escolher entre salvar a sua vida ou a do seu bebé.

Ficamos a conhecer não só as suas histórias, mas também como funciona o mundo impressionante do corpo humano.

Nem todas as histórias têm finais felizes, mas todas celebram a resiliência do espírito humano."
                                                      [https://www.wook.pt/livro/estado-critico-matt-morgan/23816965]

sábado, 23 de janeiro de 2021

MoMA - Nova Iorque: Cursos online gratuitos em 2021

O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMa) está a oferecer em 2021 uma série de cursos gratuitos online, com o objetivo de fazer da arte, da cultura e da educação algo universal e de livre acesso. Os cursos estão disponíveis na plataforma "Cursera" e, apesar de serem ministrados em Inglês, têm legendas em outras línguas incluindo o Português europeu. Quem desejar um certificado ao terminar um curso deverá pagar um valor. Este pagamento é opcional (apenas solicitado quem fizer questão de ter o certificado). Aqui está a lista dos cursos disponíveis e a respetiva ligação para inscrição nos mesmos:

1- O que é a Arte Contemporânea - começou a 22 de janeiro (17 horas)

2- A Moda como Desenho - começou a 22 de janeiro (21 horas)

3 - Vendo Através da Fotografia - começa a 16 de março (16 horas)

4 - Arte Modernas e Ideias - começa a 16 de março (12 horas)

5 - Arte e Atividade: Estratégias Interativas para Interagir com a Arte - começa a 16 de março(10 horas)

6 - No estúdio: Pintura Abstrata do Pós-Guerra - começou a 22 de janeiro (27 horas)

 
 O resumo dos cursos pode ser visto nesta página (em castelhano)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Abertura do Museu do Holocausto no Porto

Foi criado pela Comunidade Judaica do Porto (CIP/CJP) o Museu do Holocausto do Porto e retrata a vida judaica antes do Holocausto, o Nazismo, a expansão nazi na Europa, os Guetos, os refugiados, os campos de Concentração, de Trabalho e de Extermínio, a Solução Final, as Marchas da Morte, a Libertação, a População Judaica no Pós-Guerra, a Fundação do Estado de Israel, Vencer ou morrer de fome e Os Justos entre as Nações.

                                                                                                                   [Ana Brioso]                   



terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Recursos do Plano Nacional das Artes

Desenvolvido pelas áreas governativas da Cultura e da Educação, O Plano Nacional das Artes (PNA) visa "tornar as artes mais acessíveis aos cidadãos, em particular às crianças e aos jovens, através da comunidade educativa, promovendo a participação, fruição e criação cultural, numa lógica de inclusão e aprendizagem ao longo da vida. Pretende incentivar o compromisso cultural das comunidades e organizações e desenvolver redes de colaboração e parcerias com entidades públicas e privadas, designadamente, trabalhando em articulação com os planos, programas e redes pré-existentes".

                                                              [https://www.dge.mec.pt/plano-nacional-das-artes]


É possível encontrar vários recursos educativos transdisciplinares – ou mesmo, indisciplinares, cruzando as artes, o património e a cultura com as diferentes áreas científicas curriculares – para apoiar o trabalho dos professores, pais e alunos, e permitindo uma aprendizagem mais integrada dos conhecimentos e competências, no site:

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Entrevista a Luísa Ducla Soares, pelo 5ºA

Luísa Ducla Soares, considerada uma das escritoras de renome na literatura portuguesa infantil, nasceu em Lisboa, em 1939. Tem mais de uma centena de livros publicados, destacando-se prosa e poesia para crianças. Licenciou-se em Filologia Germânica. Foi tradutora, consultora literária, jornalista e colaborou em vários jornais e revistas. Em 1970 lançou o seu primeiro livro, intitulado Contrato. Em 1972 publicou o primeiro livro para crianças, intitulado A História da Papoila. Em 1984 ganhou o Prémio Calouste Gulbenkian, em 1996 ganhou o Grande Prémio Calouste Gulbenkian e, em 1996, foi selecionada como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen.

A autora aceitou gentilmente o convite da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas do Fundão, para responder a algumas perguntas colocadas pelo 5º A, sob orientação da docente Noémia Carrola.

                                 [imagem de http://palavrasentressonhadas.blogspot.com/2008/06/biografia-de-lusa-ducla-soares.html]

De onde nasceu a paixão pelos livros?

Comecei a gostar de livros muito antes de saber ler. Tinha então alguns álbuns ilustrados que me encantavam e que a minha mãe era obrigada a ler-me. Como não tinha grande paciência, passava às vezes  alguns parágrafos para se despachar mas eu sabia os livros de cor e obrigava a pobre a voltar atrás.

Mal aprendi a ler, fui devorando tudo o que apanhava, que não era muito pois as crianças então poucas ofertas tinham. Praticamente só as recebiam no dia dos anos e no Natal.

As escolas onde andei não possuíam bibliotecas nem havia bibliotecas municipais perto de minha casa, pelo que só podia trocar livros com algumas amigas. A livraria mais próxima ficava a vários quilómetros de distância.

Quando cheguei à vossa idade , o meu tio mais novo resolveu desfazer-se de muitos exemplares que lhe enchiam a estante . E perguntou-me  se eu os queria. Foi para mim a sorte grande !   Do que mais gostei foi da coleção completa dos livros de Júlio Verne, de aventura e ficção científica. 

Com que idade escreveu o seu primeiro livro? Qual foi?

Eu escrevi o primeiro livro aos 10-11 anos, mas não o publiquei, era manuscrito. Os meus pais ofereceram-me um lindo exemplar em branco, encadernado, com letras douradas  onde figurava o título: OS MEUS VERSOS. Mas, em vez de mandarem imprimir o nome da autora como Luísa Ducla Soares, o que apareceu foi LUISINHA. Calculem a vergonha que isso significava para uma autora! Não o mostrei a ninguém.

Depois puliquei muita coisa em revistas. Só editei um livro de versos em 1970, aos 30 anos. Chamava-se “Contrato”.

Quando era  pequenina, já queria ser escritora?

A primeira profissão que eu quis ter foi artista de circo! Gostava de ser domadora de animais e fazer espetáculos com eles, principalmente com leões. Mas os meus pais apenas me ofereceram um casal de ratinhos brancos com olhos encarnados. Eram bem inteligentes e treinei-os para equilibristas e trapezistas. Mas, como eram tão pequenos, mal se viam ao longe. Então, aos 10 anos, mudei de ideias e resolvi ser escritora, ou seja, domadora de palavras.

Qual foi a sua primeira inspiração para começar a escrever?

A minha primeira inspiração foram os livros que lia e até o  livro de leitura de Português. No princípio do ano, ia logo folhear o manual, à procura de textos interessantes. O meu pai sabia de cor muita poesia tradicional e de autores clássicos que gostava de recitar e eu encantava-me com ela a ponto de saber também várias poesias de cor, muitas das quais não eram para crianças mas para todas as idades. Ainda as recordo.

O que a torna feliz quando escreve um livro?

Há livros que escrevo por gosto, por interesse próprio, outros que me encomendam. Essas encomendas  nem sempre vão ao encontro do que mais me interessa. Calculem que tenho de escrever para manuais escolares sobre letras, números, substantivos, verbos, casos gramaticais. formas e sólidos geométricos quando me apetecia escrever sobre uma viagem interplanetária, sobre a vida dos jovens, sobre  animais selvagens… Mas compreendo que é necessário também abordar temas mais aborrecidos  com uma finalidade  didática.

O que mais me faz feliz quando escrevo  é ser livre. Escrever o que me apetece quando me apetece. É poder aproveitar os momentos de maior inspiração e não ser interrompida. Posso não ligar a almoço, jantar, posso nem me deitar se vou atrás de uma inspiração. É uma espécie de aventura da imaginação. 

Se não fosse escritora, que outra profissão gostaria de ter exercido?

Toda a vida trabalhei em várias profissões além de ser escritora. Quando ainda era estudante dava explicações de inglês e fazia traduções. Fui consultora de editoras, jornalista, diretora de uma revista, trabalhei no Ministério da Educação e,  ao longo de trinta anos, estive na Biblioteca Nacional, a maior de Portugal. Tem mais de 3 milhões de livros ! 

Nunca parei !

Para além de escrever, com  que outras atividades gosta de ocupar o seu tempo livre?

Gosto de passear, de ler, de conversar, especialmente com crianças e jovens. Gosto de música. Gosto imenso de animais e já tive 72.

Claro que também gosto de me encontrar com os meus queridos leitores nas escolas mas agora encontro-me com eles por zoom. É bom que os computadores nos ajudem a superar um pouco  o confinamento em que estamos todos a viver. Faço muitas  sessões com um músico dessa forma.  Há dias em que estamos com 2.000 crianças e jovens ao mesmo tempo.

Quem lhe deu mais apoio, em termos de escrita, ao longo da sua vida?

Foi, sem dúvida, a minha professora de português, quando eu estava justamente no vosso ano. Nós, quando somos novos, não temos por vezes consciência da importância de certos professores na nossa vida. Ela fazia de cada aula uma festa e ensinou-me a amar a língua portuguesa, a considerá-la realmente a minha Pátria, como diria Fernando Pessoa. Nunca cheguei a agradecer-lhe o que fez por mim. Mudei de escola, perdi o contacto dela… Morreu sem saber o papel que desempenhou na minha existência. Tive apenas oportunidade de lhe prestar uma homenagem  em Torres Vedras, quando a casa onde nasceu foi transformada em pequeno centro cultural.

Quando era solteira só o meu pai me apoiava. E, depois de casada ,o meu marido, que apreciava a minha atividade de escritora de livros para adultos, muito me criticava por eu ter optado por escrever para crianças. Achava que eu andava a esbanjar talento.

Já se emocionou muito ao escrever algum livro?

Já. Escrevi um livro dedicado a um filho meu que morreu em criança e , ao escrevê-lo, revivi  recordações muito dolorosas.

Emocionei-me ao escrever uma biografia do meu pai, ao abordar  temas referentes à guerra, à pobreza, ao bullying, à tortura, por exemplo. 

De toda a sua obra, qual é o seu livro favorito?

Não tenho propriamente um livro favorito, pois uns são em verso, outros em prosa, uns dirigem-se a crianças muito pequenas, outros a adolescentes. Hoje em dia, acho que os livros são uma espécie de filhos dos escritores, gostamos de todos, verificando no entanto as virtudes e defeitos de cada um.

Dos livros que já leu, há algum de que goste especialmente?

Como vocês calculam, já li milhares de livros . Li muitos para adultos, muitos para jovens e muitos para crianças. A minha biblioteca tinha tantos livros que ofereci 70.000 à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas onde o meu marido era professor. Mais livros do que os que havia nessa biblioteca que ficou com o nome dele.

Quando eu tinha a vossa idade marcou-me muito uma coleção juvenil de biografias de pessoas célebres: cientistas, escritores, viajantes de um autor hoje esquecido, Adolfo Simões Muller. Mas interessavam-me mais ainda os livros de Júlio Verne,  com as suas incríveis aventuras de antecipação do futuro: sobre  a ida à Lua, a viagem ao centro da Terra, a volta ao mundo em 80 dias , vinte mil léguas submarinas. Quase tudo o que ele imaginou se tornou realidade nos nossos dias.

Mas os poetas marcaram-me muito, principalmente Cesário Verde, Fernando Pessoa, António Gedeão.

Qual é o nome dos seus filhos? Inspirou-se nas personagens da sua obra para escolher os nomes deles? Os seus filhos deram origem a personagens dos seus livros?

O meu filho mais velho chama-se Pedro.

O 2º chamava-se Francisco Miguel, mas morreu com cinco anos.

A minha filha chama-se Helena.

Também tenho 4 netos com os seguintes nomes: Miguel, Mafalda, Afonso, Leonor.

Nunca me inspirei em personagens da minha obra para lhes escolher os  nomes. O contrário é que aconteceu. Tenho posto o nome deles a várias personagens

Algum dos seus livros  é baseado em factos reais?

Vários dos meus livros são baseados em factos reais. Alguns são até sobre figuras conhecidas como Eça de Queirós, Fernão de Magalhães, Garcia de Orta, Teixeira de Pascoais. Tenho um sobre a vida do meu pai ( “ Um menino chamado Armando “ )  Mas vários se basearam nos meus filhos, nos seus gostos, marotices, experiências.

Também muitos se basearam em encontros que tive nas escolas com certas crianças e jovens como “ O rapaz e o robô “, “ O rapaz que tinha zero a matemática “, muitos poemas como “ A menina Feia “, “ O alfabeto maluco".

Onde gostaria de viver se não vivesse em Portugal?

Francamente, hoje em dia, não gostaria de viver em qualquer outro país. Visitei vários, apreciei-os, mas não gostaria de viver noutro local apesar de reconhecer que muitos têm belíssimas paisagens, tesouros artísticos, educação avançada, excelentes recursos económicos.

(Quando era mais nova  talvez me agradasse viver em Inglaterra  embora o clima  aí não seja  propriamente agradável).

A turma do 5ºA (orientação da docente Noémia Carrola)

Qualquer dia, propomos uma sessão online com esta escritora fantástica! Claro está, com a turma que elaborou a entrevista!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Um dia na vida de um cidadão na Grécia Antiga

 A Diana Coutinho, aluna do7º A já é uma nossa colaboradora habitual. Hoje trouxe-nos o relato sobre a vida de um cidadão na Grécia Antiga e acompanhou o texto com um desenho da sua autoria. Obrigado, Diana e parabéns pelo teu trabalho!


Vivia em Atenas um cidadão
, de seu nome Samuel, que se dedicava ao comércio. Samuel vivia com sua mulher Helena, e seus dois filhos. Benjamim de 8 anos e Ravi com 19 anos. Ravi estava há um ano no serviço militar enquanto Benjamim já iniciara a escola, onde tocava lira, e gostava muito da disciplina de oratória tal como seu pai, para um dia se dedicar à vida política. Esta família vivia numa casa bem ornamentada junto ao principal Porto de Atenas, graças ao poder que Samuel adquirira sendo um dos mais respeitados mercadores.

    Certo dia Samuel saíra de casa, em direção à Ágora para conhecer o resultado do sorteio de cargos políticos. Esta votação demorava muito tempo pois existiam vários órgãos do poder democrático que eram constituídos através do sorteio, como a Bulé ou o Helieu Enquanto isso, a sua mulher entregou Benjamim ao pedagogo para o levar à escola. Ainda na Ágora, Samuel passou por um mercado de trocas comerciais e aí viu um homem que parecia estar perdido, então ele aproximou-se de Samuel com esperança de que ele o ajudasse. Começou por se apresentar, disse que vinha de Creta uma ilha grega. Atravessou de barco até Esparta, seguiu até Corinto onde pernoitou e chegou a Atenas. Este meteco de seu nome Heitor veio viver para casa de uns primos afastados, para os ajudar coma atividade artesanal. Mas antes de Samuel o encaminhar para casa, apresentou-lhe a pólis. Como estavam na Ágora dirigiram-se primeiro à necrópole, o cemitério onde eram sepultados todos aqueles que morressem em Atenas. Mas um dos sítios que Heitor mais queria conhecer era a Acrópole. Era a parte mais alta da pólis, e onde se encontravam os templos como o Pártenon, dedicado à deusa Atena, admirado pela sua a beleza e simetria. Era na Acrópole que se praticava o culto público, faziam-se procissões e sacrifícios de animais. Saindo da acrópole atravessaram as muralhas e foram até ao Porto de Atenas, onde Samuel fazia a exportação em grandes navios, de armas, vinho, azeite e cerâmica.

    Finalmente partiram para a zona rural onde ficavam as habitações dos metecos, e de cidadãos com menores condições e assim se despediram. Samuel passou o resto da tarde a treinar para as olimpíadas gregas, que se davam no mês seguinte. Depois ficara numa piscina a relaxar. c

    Chegou o pôr-do-sol e com ele o frio começou a apertar, convidou então alguns amigos para tomarem a refeição quente do dia e discutirem política e filosofia, os assuntos mais abordados entre os cidadãos. Era já tarde. Samuel foi à janela despedir- se do mar como sempre fazia, rezando assim a oração da noite.

    Diana Coutinho, 7ºA

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

A tradição do Dia de Reis em França

A Luana Abelho é nossa colaboradora frequente. Desta vez, enviou-nos um texto da sua autoria que nos dá a conhecer a tradição do Dia de Reis em França. Graças ao trabalho da Luana, voltámos a publicar em Francês. Merci, chère Luana!

C’EST QUOI LA GALETTE DES ROIS?

Tous les ans, en France, on mange plus de 32 millions de Galettes des Rois, car le 6 janvier, c’est la fête de l’Épiphanie.  Mais est-ce que vous connaissez l’histoire de cette tradition française?

Selon la tradition chrétienne, l’Épiphanie est l’occasion de célébrer l’arrivée des Rois Mages à Bethléem, douze jours après la naissance de Jésus, donc le 6 janvier. Mais cette fête était déjà célébrée bien avant l’avènement de la religion chrétienne. Ainsi à l’origine, il s’agit, dans l’Antiquité,  de fêter le Dieu Dionysos. Au Moyen Âge, on parle d’un gâteau rond et doré qui ressemble au soleil et fait penser au culte des Saturnales et donc au solstice d’hiver et d’été.

À l’origine, les Galettes des Rois étaient de simples pains dans lesquels on mettait un haricot sec en guise de fève, symbole de richesse et de fécondité. Les Romains utilisaient alors les fèves comme bulletin de vote pour élire le roi du festin. Aujourd’hui la fève a été remplacée par une figurine en plastique ou en porcelaine et elle est un véritable objet de collection pour beaucoup de personnes. La tradition veut que le plus jeune se place sous la table et désigne à qui correspond chaque part. Celui qui trouve la fève choisit un roi ou une reine, ensuite il doit l’embrasser. L’année suivante, il devra confectionner ou acheter une Galette des Rois pour partager le jour de l’Épiphanie.

Les régions de France ont aussi apporté leurs spécificités aux Galettes des Rois, on trouve ainsi le pithiviers,  dans le Loiret ; le gâteau des rois, le pastis ou la brioche, dans le sud de la France ; la galette comtoise (galette sèche à base de pâte à chou recouverte de sucre et de beurre, aromatisée à la fleur d’oranger), en Franche-Comté ; la nourolle, en Normandie. Mais la préférée des Français est la Galette des Rois à la frangipane !

Voulez-vous faire une Galette des Rois? C’est très facile ! Alors vous avez besoin de deux rouleaux de pâte feuilletée, trois œufs, 80 g de sucre en poudre, 60 g de beurre ramolli, 125 g d’amandes en poudre, une fève et une couronne. C’est parti ! Il faut d’abord commencer par faire la frangipane, pour cela on mélange le sucre avec les œufs, ensuite on ajoute la poudre d’amandes et le beurre ramolli.
On déroule les deux pâtes feuilletées, sur la première on étale la frangipane et il ne faut surtout pas oublier d’y déposer la fève avant de recouvrir avec le deuxième rond de pâte. Avec un couteau, on fait des rayures, dans un sens et dans l’autre, on dore au pinceau avec du jaune d’œuf et direction le four chaud (200º) environ 20 minutes. Retirez du four, laissez refroidir un peu et…

 Hum ! Régalez-vous ! 


[O QUE É A «GALETTE DES ROIS»?]

[Todos os anos, em França, come-se cerca de 32 milhões de «Galettes des Rois», porque no dia 6 de janeiro, festeja-se a Epifania. Mas será que conhece a história desta tradição francesa?

Segundo a tradição cristã, a Epifania é a ocasião de celebrar a chegada dos Reis Magos a Belém, doze dias após o nascimento de Jesus, ou seja no dia 6 de janeiro. Mas esta festa já era celebrada antes do advento da religião cristã. Na Antiguidade, era a ocasião de festejar o Deus Dionísio. Na Idade Média, fala-se de um bolo redondo e dourado parecido ao sol e que faz pensar no culto das Saturnais, logo no solstício de inverno e de verão.

Inicialmente, as «Galettes des Rois» eram simples pães onde se colocava um feijão seco como se fosse um brinde, símbolo de riqueza e de fecundidade. Os Romanos utilizavam ainda as favas como boletim de voto para eleger o rei da festa. Hoje em dia, a fava foi substituída por uma figurinha em plástico ou em porcelana que faz a felicidade das pessoas que as colecionam. A tradição quer que o mais jovem se sente debaixo da mesa e diga a quem é destinada cada uma das fatias. Quem encontrar a fava, deve escolher o seu rei / a sua rainha e beijá-lo (la). No ano seguinte, deverá confecionar ou comprar uma «Galette des Rois» para partilhar no dia da Epifania.

Cada região de França trouxe a sua especificidade na confeção da «Galette des Rois», encontramos assim o «pithiviers», no Loiret; o bolo rei, o «pastis» ou a «brioche», no sul de França; a «galette comtoise» (um bolo seco com massa a «choux» coberto de açúcar e manteiga, aromatizado com flor de laranjeira), na Franche-Comté; a «nourolle», na Normandie, Mas a «Galette des Rois» preferida dos Franceses é a de «frangipane» (amêndoa).

Quer fazer uma «Galette des Rois»? É muito fácil! Precisam de dois rolos de massa folhada, três ovos, 80 g de açúcar em pó, 60 g de manteiga amolecida, 125 g de amêndoa em pó, uma fava e uma coroa. Aqui vai! É preciso começar por fazer a «frangipane», para isso o açúcar com os ovos, de seguida acrescenta-se a amêndoa em pó e a manteiga amolecida. Desenrolam-se as duas massas folhadas, na primeira, espalha-se a «frangipane», sem esquecer de lá colocar a fava, depois coloca-se a segunda massa. Fazem-se umas riscas com a ponta de uma faca, pincela-se com gema de ovo e direitinho para o forno pré aquecido (200º) durante cerca de 20 muntos. Tira-se do forno, deixa-se arrefecer um pouco e… Hum! Deliciem-se!]

Texto e Tradução de | Texte et traduction par | Luana Abelho, 8ºC

domingo, 10 de janeiro de 2021

Imigração Ilegal, 11º CT1

Os Refugiados

A imigração ilegal é a migração de pessoas para um país em violação das leis de imigração desse país ou a residência contínua de pessoas desprovidas de documentação que as autoriza a viver naquele país. Ocorre por todas as formas de entrada num país, seja pelas fronteiras áreas, aquáticas ou terrestres.

Mas o que é efetivamente um refugiado? Um refugiado é toda a pessoa que, em razão de fundados temores de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política, se vê obrigado a sair do seu país de origem.

Nós acreditamos que a imigração ilegal, dum ponto de vista judicial e legislativo, é de facto um crime, no entanto, numa visão humana não é bem assim que o mundo real funciona e não podemos pôr uma lei à frente de vidas, isto é, a empatia pelo próximo deve ser uma prioridade de extrema importância em nós próprios e temos de perceber também que estas pessoas só querem ter finalmente alguma estabilidade nas suas vidas e viver em paz.

É bastante importante reafirmar o compromisso que todos devemos fazer de acreditar na solidariedade, humanidade e no direito a viver em segurança. E nunca, por razão alguma, acharmos que temos o direito de interferir na vida de alguém que precisa urgentemente de ajuda, humilhando-a e fazendo-a sentir-se inferior para afirmar a supremacia europeia e satisfazer o conceito de xenofobia incutido dentro de várias mentalidades pouco evoluídas e desumanas.

Sabias que …

- os refugiados são maioritariamente provenientes dos países em situação de guerra e pouco desenvolvidos, como a Síria, a Eritreia, o Sudão, entre outros países da África.

- num contexto internacional, 1 em cada 97 pessoas é refugiada- e até ao fim de 2019, 79,5 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a deixar as suas casas.

- Portugal é o 6.º país da União Europeia que mais refugiado acolheu ao abrigo do Programa de Recolocação, recebeu 1.552 refugiados.

- no Fundão, o centro para as Migrações - Câmara municipal do Fundão- recebeu até ao momento 42 requerentes de asilo (6 mulheres e 36 homens, predominantemente da Eritreia e Nigéria) e até dezembro de 2022, este projeto - Casa F – que se foca no acolhimento, integração e autonomização de refugiados, receberá um total de 180 refugiados.

(convidamos-te a ouvir a entrevista à Coordenadora para as Migrações no Fundão)

                [Joana Almeida e Matilde Marcelino ( 11º CT1)] - trabalho enviado pela docente Maria de Jesus Lopes

sábado, 9 de janeiro de 2021

Nova aquisição - O Senhor Ibrahim e as Flores do Alcorão, Eric-Emmanuel Schmitt

 Já disponível na tua biblioteca!


"Com uma escrita simples, emocionante e cheia de humor, Eric-Emmanuel Schmitt narra a história de um menino judeu e de um velho merceeiro árabe. Momo, o menino judeu, vive sozinho com um pai frio e distante. O senhor Ibrahim, o velho merceeiro árabe, é acolhedor, simpático e disponível. Juntos, vivem uma série de aventuras e constroem uma amizade que ultrapassa todas as fronteiras.
O Senhor Ibrahim e as flores do Alcorão é um livro para ler e reler, uma lição de sabedoria, de tolerância, de fatalismo e de bondade."

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Nova aquisição - A Biblioteca À Noite, Alberto Manguel

 Já disponível para requisição na tua biblioteca!


"A partir da sua mítica biblioteca pessoal, Alberto Manguel, um dos mais conceituados bibliófilos do mundo, conta-nos tudo o que sabe sobre a história, o fascínio e os enigmas das bibliotecas. Ao construir a sua biblioteca com mais de 40 mil livros num antigo presbitério em França, Alberto Manguel debateu-se com as mesmas questões de um qualquer bibliotecário caseiro: é melhor dividir por línguas? A ordem alfabética será a mais prática? Os géneros não deviam estar agrupados?

Mesmo que não existam respostas certas, neste livro Manguel conta pelo menos as melhores histórias. Há bibliotecas públicas com secções como «Esgotos: Obras Selecionadas», e umas privadas onde, alfabeticamente, os amigos-escritores Borges e Bioy Casares ficam lado a lado. Há bibliotecários corajosos que alteram registos de requisição para salvar livros, e livros corajosos que salvam homens torturados. Há livros perdidos, livros proibidos, livros digitais, livros que ficam numa prateleira demasiado alta e livros imaginados - mas todos eles ocupam um espaço e enchem estantes pelo mundo, tal como preenchem esta Biblioteca à Noite."

Livro recomendado PNL2027 - 2017 - Cultura e Sociedade - dos 15-18 anos - Fluente.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Nova aquisição - Três Diálogos Sobre a Morte, Pedro Galvão

 Já disponível para requisição na tua biblioteca!

"Será a morte realmente um mal para quem morre? Na esteira de Epicuro e de Lucrécio, alguns filósofos negam que a morte seja má. Muitos outros, discordando dessa posição contrária ao senso comum, propõem explicações diversas do mal da morte. O desacordo filosófico estende-se à natureza da própria morte. Será que esta consiste no termo da existência de um organismo? Ou consistirá antes, por exemplo, na cessação da consciência? 
Em Londres, no último quartel do século XVIII quatro pessoas muito diferentes encontram-se três vezes para discutir estas questões intrigantes. Fazem-no na casa de Lady Lucy. Além dela, dão corpo aos diálogos o arguto reverendo Royce, o professor Pohl, versado em ciências da natureza, e o jovem literato Pierre Perrier. Um gato observa-os o tempo todo. O pensamento dos grandes filósofos modernos — Descartes, Leibniz, Locke e Hume, entre outros — está muito presente nos diálogos. Estes, todavia, refletem também a discussão filosófica mais recente sobre a morte, que se tornou particularmente rica nas últimas décadas. O livro termina com uma secção de referências comentadas, um guia bibliográfico actual e criterioso. 
Entre os temas que os interlocutores são levados a examinar, contam-se a existência da alma, a natureza das pessoas, a sua identidade ao longo do tempo, a importância dessa identidade, e os fundamentos do dever de não matar e do interesse pessoal esclarecido. Num registo bem-humorado mas rigoroso, realçado com ilustrações oportunas e esclarecedoras, este livro tira partido das potencialidades do diálogo filosófico sem cair nas suas armadilhas, proporcionando uma introdução única à filosofia da morte."

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Jogos Matemáticos

 Acabados de chegar à tua Biblioteca os seguinte jogos matemáticos:

Jogo solitário (em madeira), Quixo, Loto de Multiplicação (com potências); Jogo de Cartas (Cálculo); Jogo de Cartas (Polinómios). Os jogos podem ser requisitados connosco. Bons jogos e bons cálculos!

Nova aquisição - Sangue Frio, Robert Bryndza

 Já disponível para requisição na tua biblioteca!


"Quando, nas margens do Tamisa, surge uma mala velha com o corpo desmembrado de um homem, a inspetora Erika Foster fica chocada. Já trabalhou em alguns casos assustadores, mas nunca vira nada assim antes. À medida que ela e a sua equipa começam a trabalhar, estabelecem uma ligação com outra vítima - o corpo de uma jovem abandonado numa mala idêntica duas semanas antes.
Erika percebe rapidamente que está na pista de um assassino em série que já deu o passo seguinte. No entanto, durante a investigação, é vítima de um ataque brutal. Forçada a recuperar em casa, e com a sua vida pessoal a desmoronar-se, tudo parece estar contra ela.

Mas nada detém Erika. À medida que o número de corpos aumenta, as filhas gémeas de um colega, o comandante Marsh, são raptadas, e é o tudo por tudo. Conseguirá Erika salvar a vida de duas crianças inocentes antes que seja demasiado tarde? Ela está a ficar sem tempo e prestes a fazer uma descoberta perturbadora... há mais de um assassino.
Brilhante e emocionante, Sangue-Frio irá prendê-lo desde a primeira página e fazê-lo suster a respiração até chegar a um final arrebatador."

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Tabela Periódica dos Elementos

Concluída mais uma atividade prevista para 2020!

No âmbito da comemoração dos 150 anos da Tabela Periódica dos Elementos e com o objetivo de promover pontes entre ciência, arte e literatura, foi instalada na entrada da biblioteca uma grande tabela periódica. Esta atividade do Departamento de Ciências Experimentais em articulação com a Biblioteca, foi dinamizada pela docente Maria José Pires, da equipa funcional da BECRE com os alunos do 11ºCT1, no ano letivo de 2019/2020.



Novas aquisições em Filosofia

Olá interessados em Filosofia. Acabámos de receber livros que vos podem interessar. Visitem-nos, quando puderem.

Nova aquisição - O Regresso, Nicholas Sparks

 Já disponível na tua biblioteca para requisição.


Trevor Benson não planeava voltar a New Bern, na Carolina do Norte. Mas quando uma explosão perto do hospital onde trabalha no Afeganistão o deixa com ferimentos devastadores, a velha casa que herdou do avô parece um bom lugar para recuperar.

Decidido a regressar à faculdade de Medicina, Trevor não está minimamente disponível para amar… mas o primeiro encontro com Natalie abala as suas convicções. A ligação entre ambos é impossível de ignorar, mesmo que Natalie se esforce por manter uma distância inexplicável.

Igualmente difícil de compreender é Callie, a adolescente solitária que mantinha com o avô de Trevor uma profunda relação de amizade. Trevor espera que a jovem o ajude a desvendar o mistério que paira sobre a misteriosa morte do avô, mas com pouco sucesso… até que a verdadeira natureza do passado de Callie ameaça ser revelada, deixando Trevor perante um segredo que nunca poderia ter antecipado.

Na sua missão para decifrar os segredos de Natalie e de Callie, Trevor irá descobrir o verdadeiro significado do amor e do perdão… e que na vida, para seguir em frente, temos muitas vezes de voltar atrás.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Nova aquisição - As Gémeas de Auschwitz, Eva Mozes Kor

 Já disponível para requisição na tua biblioteca!

"As portas do vagão abriram-se pela primeira vez em muitos dias e a luz do dia brilhou sobre nós.
Agarrei bem a mão da minha irmã gémea quando nos empurraram para a plataforma.

- Auschwitz? É Auschwitz? Que sítio é este?
- Estamos na Alemanha - foi a resposta.

Na verdade, estávamos na Polónia, mas os Alemães tinham invadido a Polónia. Era na Polónia alemã que se situavam todos os campos de extermínio.
Os cães rosnavam e ladravam. As pessoas do vagão começaram a chorar, a berrar, a gritar todas ao mesmo tempo; todos procuravam os seus familiares à medida que eram afastados uns dos outros. Separavam homens de mulheres, filhos de pais.

Um guarda que ia a passar a correr parou bruscamente à nossa frente. Olhou para Miriam e para mim nas nossas roupas a condizer: «Gémeas! Gémeas!», exclamou. Sem dizer uma palavra, agarrou em nós e separou-nos da nossa mãe. Miriam e eu gritámos e chorámos, suplicámos, as nossas vozes perdidas entre o caos, o barulho e o desespero, tentando chegar à nossa mãe, que, por sua vez, tentava seguir-nos, de braços estendidos, com outro guarda a retê-la.

Miriam e eu tínhamos sido escolhidas. De repente, estávamos sozinhas. Tínhamos apenas dez anos. E nunca mais voltámos a ver nem o nosso pai nem a nossa mãe."

sábado, 2 de janeiro de 2021

Nova aquisição - Apneia, Tânia Ganho

 Mais um livro novo na tua biblioteca!


"Quando Adriana ganha finalmente coragem para sair de casa com o filho de cinco anos, pondo fim ao casamento com Alessandro, mal pode imaginar que o marido, incapaz de aceitar o divórcio, tudo fará para a destruir - nem que para isso tenha de destruir o próprio filho.

Apneia é uma viagem ao mundo sórdido da violência conjugal e parental, através de um labirinto negro em que os limites da resistência psicológica são postos à prova, ameaçando desabar a qualquer instante, e dos meandros tortuosos de uma Justiça por vezes incompreensível, desumana e desfasada da realidade.

Escrito com uma sobriedade e frieza inquietantes, Apneia é um romance intenso, absorvente e perturbador, que ilustra com uma autenticidade desarmante o estado de guerra em que vivem milhares de famílias estilhaçadas, e com o qual, inevitavelmente, muitos leitores se vão identificar, encontrando nestas páginas ecos da sua própria experiência."

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Nova aquisição - A Memória da Árvore, Tina Vallès

 Já podes requisitar este livro novo na tua biblioteca!

Um salgueiro-chorão serve de fio condutor a este livro sobre a família, a memória e os frágeis laços que unem um neto e um avô. Laços frágeis devido à perda de memória do avô mas que o neto se dedica a manter vivos mesmo perante acontecimentos, por vezes, difíceis de compreender. A memória, essa misteriosa entidade, é também protagonista desta história escrita a partir do ponto de vista de uma criança cuja ternura, o leitor não conseguirá ficar indiferente.
                                           [Resumo da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura 2027]

Nova aquisição - O Gato de Uppsala, Cristina Carvalho

 Novo livro já disponível para requisição na tua biblioteca.


Esta é uma história de amor entre dois jovens, Elvis e Agnetta, uma história feliz de iniciação, de descoberta e sonho: a viagem, a pé, desde Uppsala até Estocolmo, movidos pelo desejo de descobrir o mistério do mar e de ver uma das maravilhas do seu tempo - o grande e rico Vasa - navio de guerra mandado construir por Gustavus II Adolphus, rei da Suécia. Quis o destino que, no dia 10 de agosto de 1628, dia da viagem inaugural, a vida de Elvis e Agnetta fosse salva por um gato.

Livro recomendado PNL2027 - Antes 2017 - Literatura - dos 12-14 anos - Fluente.

Madalena Castro no Leituras (Com)Vida

A Madalena Castro, da turma ST2A (da docente Ema Brito), presenteou-nos com a leitura de uma passagem do livro  O Monstro das Cores , de Ann...