sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Conferência "Da Janela à Internet, o Namoro que Promete"


“Da Janela à Internet, o Namoro que Promete” foi a terceira conferência realizada na biblioteca da Escola Secundária do Fundão, no âmbito do projeto “EnvelhoSer LivroMente”.
Desta vez, o orador principal convidado foi o Dr. Francisco Elias” e os moderadores a Ana Gil, da RCB – Rádio Cova da Beira e o Pedro Silveira, da CMF – Câmara Municipal do Fundão. Como sempre, idosos e jovens estudantes conviveram trocando ideias sobre o namoro, o amor e o sexo, antigamente e hoje em dia. Contámos com a presença de idosos da Casa de Repouso de Valverde e da Academia Sénior.
Para começar, o nosso ex-aluno Filipe Teixeira elaborou um filme que ilustrou bem as diferenças entre as formas de namorar antes e agora.
Logo a seguir, o Dr. Elias apresentou um conjunto de slides sobre o que é o namoro e abordou, de forma tão interessante como divertida e atrevida aspetos amorosos e sexuais de ambos os tempos representados na sala.
Não houve tabus. Falou-se de como a falta de virgindade das raparigas era penalizada e a dos rapazes não.
Por fim, considerou que o namoro, hoje, é mais sexual, menos compromisso e menos responsabilidade. Falou ainda da violência no namoro e no casamento, explicando que o ciúme nunca é perdoável, sendo um prenúncio da agressividade.
A dada altura perguntou “Quem namora?” Os idosos e os adultos presentes levantaram todos as mãos e alguns jovens também. Afirmou que os idosos também têm direito a namorar. Contou a origem do dia de São Valentim, o qual já vem dos tempos de Roma.
Seguiu-se a conversa. O Sr. Manuel Luís Figueiredo, viúvo havia dois anos e a D. Rosa Santos, viúva havia 22 anos contaram como surgiu o namoro e o casamento entre eles: “Ele disse que gostava de mim e eu disse que também gostava dele.” Assim, tão simples. Menos simples foi a não aceitação dos filhos do Sr. Figueiredo…
A aluna Maria também contou que namorou durante um ano, mas acabou devido à distância. Os idosos recordaram, então, o tempo das madrinhas de guerra, nos anos 60, em que o namoro era mesmo à distância!
A Bea, o João e a Leonor  também deram os seus testemunhos. Normalmente, são elas que pedem namoro aos rapazes.
A D. Patrocínia Lopes de Valverde teve uma intervenção muito interessante, relatando que havia danças na rua, em que as raparigas dançavam umas com as outras e os rapazes observavam, escolhendo o seu par. Ela namorava uma hora ao domingo e este namoro durou cinco anos.
Enfim, foi uma animada sessão, com muitas gargalhadas e boa disposição, mas onde também houve muitas aprendizagens.
Agradecemos infinitamente aos nossos convidados a sua disponibilidade!
O tema da próxima conferência ainda é segredo!




























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