quinta-feira, 30 de maio de 2013
A magia
Quando me perguntaste:
- O que é a magia?
Fiquei imóvel.
Sem saber o que fazer
Olhei para o telemóvel.
Ainda tentaste
perguntar mais uma vez,
mas eu não tinha resposta
para os teus porquês.
Agora olho para as horas
E fico desiludida.
Será que voltas?
Estou perdida...
No meio disto tudo,
No meio desta situação,
Eu consegui obter uma resposta
Pois ouvi o meu coração.
A magia?
Tem muitos significados,
E tem um poder especial
De nos dar muitos agrados.
Mas a magia para mim
É quando penso em ti.
Quando vejo que só quero
Que estejas aqui.
A magia para mim
É poder dizer que te amo,
Que só penso em ti
E que é por ti que eu chamo.
Haverá maior magia que o amor?
Penso que não.
Porque o amor pode trazer-nos muita dor,
Mas é o único que irradia o nosso coração.
Núria Guedes
terça-feira, 28 de maio de 2013
Tudo com um pouco de magia
É assim que eu vejo o mundo,
Como se tudo tivesse magia
Como se tudo fosse um conto de fadas
Daqueles que se leem nos livros,
Daqueles que sempre acabam bem.
E tu és o meu príncipe
Das histórias com finais felizes,
És o meu príncipe de corpo e alma, de carne e osso…
Em vez de um cavalo branco e majestoso,
Trazes o teu skate pequeno, mas engenhoso.
Trocaste a armadura,
Pela t-shirt.
E aquelas botas de couro?
Não, tu preferes umas sapatilhas pintadas de ouro.
Tu és o meu príncipe
E eu a tua princesa
Como naquelas histórias de que falei
Aquelas que têm finais felizes
Mas eu não quero uma história assim,
Pois a nossa história não pode ter fim.
Mariana Marques 7ºF 17
segunda-feira, 27 de maio de 2013
A magia
às vezes quem nos dera
Ter magia
Poderíamos pôr um sorriso
Na cara das pessoas que mais amamos
Quando estão tristes
Apenas com um pequeno feitiço
Poderíamos apagar
Os nossos maus bocados
E poder desenhar o nosso futuro
Com um lápis e dando asas a nossa imaginação
Poderíamos fazer acabar com a guerra
E trazer a paz
E deixar a pobreza para traz
Poderíamos cavalgar no nosso lápis
Para um novo mundo …
É pena que esse mundo
Esteja longe de ser verdade
E que num mundo com magia
Nada de mal aconteceria.
Ema Batista, 7º F
sábado, 25 de maio de 2013
A magia
A magia está sempre presente,
Algo inconfundível, não se sente.
Tentamos justificar,
Nunca havemos de lá chegar.
Vemos espetáculos de magia
Que nos divertem com alegria.
Vivemos a magia do momento
Envolvendo-nos num toque lento.
De cómica a deslumbrante,
De irónica a fascinante.
O brilho da magia
É algo contagiante.
Leonor Brito Barata
7ºF – Nº14
quinta-feira, 23 de maio de 2013
A magia
Para fazer magia, vou fazer poesia
Poesia é aquele lugar
Um lugar belo e cheio de cor
Vou usar o cor-de-rosa
Cor dos sonhos, da beleza
Vou fazer magia, com uma grande poesia!
Vou pegar numa folha de papel
E um coto escrever
E assim, magia vou fazer
Maria Abrantes
quarta-feira, 22 de maio de 2013
A magia
Como seria bom ser mágico
Neste mundo que é o nosso
Mudaria o mundo inteiro
E faria muito dinheiro
Não haveria mais pobreza
E guerra espalhada no mundo
Fazia magia sem fim
Se tudo dependesse de mim
Fábio Neto, 7º F
terça-feira, 21 de maio de 2013
A Magia da Música
A magia da música
Que existe em mim,
Tem sempre início,
Mas nunca tem fim.
Ela transmite
Um sentimento de amor,
Que por vezes se vira
Provocando uma dor.
É melhor o poema terminar
A curiosidade vão ter de libertar,
Pois se querem saber mais
Na magia da música,
Vão ter que reparar…
Duarte Elvas
7ºF Nº8
terça-feira, 7 de maio de 2013
A PÁGINAS TANTAS
Verão quente é o livro de hoje. O jornalista Domingos Amaral é o autor deste romance que, sendo quase policial, não o chega a ser. A ação decorre em dois tempos distintos: a atualidade e o verão de 1975, altura de conturbação política e social no Portugal pós-revolução.
Dois tempos, duas histórias diferentes, em que algumas das personagens se cruzam, de forma interessante. É o caso de Julieta, uma mulher que pertence a uma família tradicional e endinheirada, então apelidada de fascista, e que, no verão quente de 1975 se vê acusada do homicídio do seu marido e da sua irmã, alegadamente por motivo de infidelidade conjugal. Todas as pistas apontam para que seja culpada e ela vê-se confrontada com aquilo a que chama “buraco negro”, isto é, uma verdadeira amnésia relativamente aos acontecimentos do verão de 1975, resultante de uma queda com traumatismo craniano acompanhada de cegueira.
Julieta, uma mulher na casa dos cinquenta, após ter cumprido uma longa pena de prisão pelo duplo homicídio, conhece um escritor numas termas onde se encontrava com a sua filha. A simpatia é imediata e daí resulta a vontade de escrever um romance contando a sua vida e tentando descobrir o verdadeiro autor do homicídio. Este escritor é, pois, o narrador da história.
Os entraves são muitos, as tramas emocionais também, pelo que a leitura deste romance, além de ilustrar uma época da nossa história, é empolgante e imparável, em todos os sentidos. Trata-se de um romance com uma escrita simples, característica deste escritor-jornalista.
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