Magnífico debate ontem, no Auditório II do AEF, promovido pela Biblioteca Escolar do AEF, através da Prof.ª Ana Brioso, num esforço de articulação entre as disciplinas de História A e de Filosofia. O debate envolveu os alunos de Línguas e Humanidades do 11.º ano e contou com as presença do nosso colega, Prof. Miguel Cardoso. A Luna Gamanho escreveu o seguinte texto, que nos dá conta do modo como decorreu a atividade. Agradecemos a todos os envolvidos, especialmente ao Miguel Cardoso, e esperamos que as conclusões dali saídas tenham um impacto significativo junto de todos os presentes.
Na passada quarta-feira, dia 20 de Março, o auditório 2 da escola Secundária foi palco de uma palestra fulcral — seguida de um debate proativo — dinamizada pelo professor de filosofia Miguel Cardoso que, em paralelo, é também encarregado de educação. Nesta ocasião, foram os alunos de línguas e humanidades do 11º ano que, numa articulação entre as turmas e as disciplinas de Filosofia e História A, tiveram a oportunidade de assistir, participar e, inevitavelmente, refletir acerca de uma cidadania democrática, crítica e empreendedora. Assim sendo, no âmbito das comemorações do quinquagésimo aniversário da Revolução dos Cravos, das recentes eleições legislativas e da decorrente Semana Aberta do Agrupamento, a apresentação foi realizada no sentido de conduzir os alunos a uma melhor compreensão do sistema eleitoral português, do conceito de democracia — e como este é aplicado à nossa realidade, nacional e europeia —, bem como a um pleno exercício de uma cidadania ativa mais consciente e menos ignorante, zeladora dos direitos e deveres de todos, inclusive e especialmente daqueles mais elementares, como o direito à liberdade de expressão.
Enquanto aluna presente na sessão, não posso deixar de realçar a tamanha importância de tal conversa, realizada como se de igual para igual. Afinal, somos nós — jovens — os cidadãos do futuro Portugal, mas também daquele presente; jovens que são cidadãos de hoje, de agora e não apenas de um futuro mais ou menos longínquo. Jovens que também merecem ser ouvidos e que, de igual modo, devem participar e compreender a vida política do país e do mundo.
[Luna Gamanho, aluna do 11.º ano]
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