sexta-feira, 22 de março de 2024

Democracia e Cidadania em debate

 Magnífico debate ontem, no Auditório II do AEF, promovido pela Biblioteca Escolar do AEF, através da Prof.ª Ana Brioso, num esforço de articulação entre as disciplinas de História A e de Filosofia. O debate envolveu os alunos de Línguas e Humanidades do 11.º ano e contou com as presença do nosso colega, Prof. Miguel Cardoso. A Luna Gamanho escreveu o seguinte texto, que nos dá conta do modo como decorreu a atividade. Agradecemos a todos os envolvidos, especialmente ao Miguel Cardoso, e esperamos que as conclusões dali saídas tenham um impacto significativo junto de todos os presentes.


Na passada quarta-feira, dia 20 de Março, o auditório 2 da escola Secundária foi palco de uma palestra fulcral — seguida de um debate proativo — dinamizada pelo professor de filosofia Miguel Cardoso que, em paralelo, é também encarregado de educação. Nesta ocasião, foram os alunos de línguas e humanidades do 11º ano que, numa articulação entre as turmas e as disciplinas de Filosofia e História A, tiveram a oportunidade de assistir, participar e, inevitavelmente, refletir acerca de uma cidadania democrática, crítica e empreendedora. Assim sendo, no âmbito das comemorações do quinquagésimo aniversário da Revolução dos Cravos, das recentes eleições legislativas e da decorrente Semana Aberta do Agrupamento, a apresentação foi realizada no sentido de conduzir os alunos a uma melhor compreensão do sistema eleitoral português, do conceito de democracia — e como este é aplicado à nossa realidade, nacional e europeia —, bem como a um pleno exercício de uma cidadania ativa mais consciente e menos ignorante, zeladora dos direitos e deveres de todos, inclusive e especialmente daqueles mais elementares, como o direito à liberdade de expressão.

Enquanto aluna presente na sessão, não posso deixar de realçar a tamanha importância de tal conversa, realizada como se de igual para igual. Afinal, somos nós — jovens — os cidadãos do futuro Portugal, mas também daquele presente; jovens que são cidadãos de hoje, de agora e não apenas de um futuro mais ou menos longínquo. Jovens que também merecem ser ouvidos e que, de igual modo, devem participar e compreender a vida política do país e do mundo.

[Luna Gamanho, aluna do 11.º ano]

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