A
Matilde Florêncio, do 7º C, foi apanhada a ler!... na biblioteca!
quarta-feira, 27 de abril de 2016
HISTÓRIAS? É CONNOSCO!
O
Projeto “HEC – Histórias? É connosco!” voltou à estrada. A história escolhida
foi “O menino que tinha dois olhos” e o tema abordado foi o da discriminação pela
diferença, a violência e o bullying.
A
sessão tem início com a leitura dos artigos 2º, 19º e 30º, que abordam as
diferenças, os maus-tratos e as minorias. Depois, embarca-se na história e
fala-se um pouco sobre ela. Segue-se a apresentação de um pequeno powerpoint
sobre o bullying e finaliza-se a sessão com o visionamento de um filme alusivo
ao tema. A finalizar, um pequeno debate.
terça-feira, 26 de abril de 2016
Desastre de Chernobil -26 de abril de 1986
CHERNOBIL – ACIDENTE NUCLEAR
26 de abril de 1986
Chernobil, uma central
produtora de energia nuclear, tornou-se conhecida a nível mundial em abril de
1986, pelas piores razões: uma explosão de vapor do reator 4 originou uma série
de explosões químicas que lançaram para a atmosfera uma nuvem gigantesca de
material altamente radioativo.
Chernobil situa-se na Ucrânia,
a cerca de 130 kms da capital, Kiev. Em 1986 a Ucrânia estava federada à
U.R.S.S. (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
Esse acidente provocou a morte
imediata de aproximadamente 30 trabalhadores que se encontravam na estação nuclear. Priyat, a cidade
onde viviam todos os trabalhadores de Chernobil e as suas famílias, (e fora
edificada em 1970 para esse fim), teve de ser evacuada. Cerca de 45.000 pessoas
tiveram apenas tempo para levar a roupa que tinham vestido naquela hora.
A nuvem propagou-se por toda a
Europa. Foi cerca de 400 vezes mais potente que as bombas de Hiroxima e Nagasaki.
Houve casos de cancros da
tiróide e outros e malformações em inúmeras pessoas, tanto na Ucrânia como
noutros países europeus.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
DIA MUNDIAL DO LIVRO COM EUGÉNIO DE ANDRADE
Hoje
comemorou-se antecipadamente o Dia Mundial do Livro na biblioteca. Alunos dos
12º e do 5º anos partilharam momentos de poesia com o poeta beirão Eugénio de
Andrade.
Num
primeiro momento, dramatizou-se uma entrevista entre duas jornalistas e o
poeta. Este leu ainda o “Poema à mãe”. Seguiu-se a leitura partilhada dos
poemas “Verão” e “Lagarto”, ouviu-se a gravação de um poema com a voz do
próprio poeta, depois do que todos os presentes tiveram direito a um marcador
alusivo à atividade.
Momentos
belos e emotivos foram partilhados!
sexta-feira, 15 de abril de 2016
O MESSIAH DE HÄNDEL
A 13 de
abril, a Oratória de Händel fez 214
anos.
Händel
encontrava-se doente em 1741 quando Lord Lieutenant, da Irlanda, lhe pediu que
compusesse uma música para poder angariar fundos para financiar organizações
humanitárias de Dublin.
Um ano
depois, exatamente no dia 13 de abril de 1743, foi apresentada publicamente a
Oratória, mais conhecida por Messiah. Händel fez adaptações posteriores até
conseguir a apresentação atual.
Conta a
lenda que quando o coro cantou o Aleluia, o rei Jorge II, que estava presente,
levantou-se, sendo por isso imperioso que todo o público se levantasse, advindo
daí o habito de toda a gente se levantar quando o coro cantava esse trecho
musical.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
VIAGEM PELAS LETRAS - O APOCALIPSE DOS TRABALHADORES
https://www.dropbox.com/s/s3lkajp75oeof9k/VIAGEM%20PELAS%20LETRAS%2019.MP2?dl=0
O apocalipse dos
trabalhadores é o livro que hoje trazemos do já nosso conhecido
Valter Hugo Mãe que, confesso, não para de me surpreender.
Maria da Graça e Quitéria são duas amigas confidentes e vizinhas que
trabalham fazendo limpezas em casas. À porta de casa, partilham as suas vidas em
conversas íntimas reveladoras das suas vidas.
Maria da Graça, mulher de Augusto, embarcadiço que só vem a casa de
seis em seis meses, mantém uma relação de cariz sexual com o Sr. Ferreira, em
casa de quem faz limpezas. Sonha que ele poderá nutrir por ela algum tipo de
sentimento amoroso, mas disso não há sinais.
Quitéria, por seu lado, recebe homens, recusando-se a desenvolver
qualquer tipo de sentimento por eles. Os seus relacionamentos são meramente
físicos.
Depois de o Sr. Ferreira se suicidar inesperadamente, Maria da Graça
reconhece, finalmente, que o que sentia por ele era verdadeiro amor, lamentando
que não fosse recíproco, o que, afinal, não era bem verdade.
Quitéria, que mantinha uma relação com Andriy, um jovem ucraniano
recentemente chegado a Portugal, carregando um duro passado, inesperadamente, começa a envolver-se sentimentalmente com ele e surge uma entrega recíproca que
se desenvolve ao longo da história.
As duas amigas são, ainda, carpideiras, o que confere uma nota
humorística ao romance.
Como sempre, as personagens são dotadas de grande densidade
psicológica, o que enriquece a história e provoca no leitor uma reflexão sobre
os valores da vida. Aliás, Valter Hugo Mãe já nos habituou a esta
característica das suas personagens. Ele, como ninguém, sabe traduzir a vida e
os sentimentos humanos para palavras.
Toda a história está
escrita ao estilo único de Valter Hugo Mãe, o que, a par da trama
interessantíssima, é sempre mais um ingrediente aliciante para a leitura.
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