A 1ª República de
Portugal
“Os estragos são insignificantes, a cidade
tem beliscaduras”. “Só isso?!” . “Desço ao quartel dos marinheiros: as portas
intactas, os vidros intactos” (Brandão, Memórias,
II, p.39).
Houve mais baixas civis do que militares. No
total registaram-se cerca de 70 mortos e 300 feridos. Dos mortos, só 10 eram
militares e 5 polícias. […]
As tropas do Rossio não tiveram uma única
baixa mortal. […]. Muitas das vítimas civis tratadas nos hospitais devem ter
resultado não da revolução, mas de escaramuças e brigas entre os próprios
populares, sobretudo depois do dia 5 (de outubro) quando deixou de haver polícia na
cidade e se gerou uma vaga de crimes sem precedentes. (1)
Isolado, odiado por todos, o rei não teve
outra alternativa senão partir para o exilo e ficar lá. Depois de 1910 ninguém
acreditou seriamente numa restauração monárquica. (1). Assim acabou a monarquia
em Portugal, esta última era constitucional.
Desde 5 de outubro de 1910 que Portugal se
tornou um país republicano, como eram muitos outros países e alguns há muito
mais tempo, como os Estados Unidos.
Bibliografia: (1) História de Portugal . A segunda fundação. Direção de José Matoso. Coordenação de Rui Ramos. Vol. 6, pp.397, 399.
Sem comentários:
Enviar um comentário