Nos
passados dias 10 e 11 de abril, aconteceu o FRONTEIRA – FESTIVAL LITERÁRIO DE
CASTELO BRANCO.
Teve
início em Alcains, com o ilustrador Paulo Galindro, dia 10 e continuou de forma
brilhante, dia 11, de manhã, na biblioteca municipal, com a apresentação do
romance histórico de João Morgado, Vera Cruz, animada pela guitarra e voz de
João Afonso.
De
tarde as sessões não foram menos interessantes, com João Tordo, Bruno Vieira do
Amaral, João de Melo, Valério Romão, Francisco José Viegas, o espanhol José
Manuel Fajardo e, por fim, Valter Hugo Mãe. Todos os escritores foram moderados alternadamente por Tito Couto e
Pedro Vieira, de forma bem descontraída.
A
genialidade atravessou todo o dia sob o tema das fronteiras e pudemos confortar
a nossa mente com palavras e ideias sábias e inteligentes.
Deixamos
aqui uma das ideias expostas por João de Melo, a propósito das fronteiras, que
afirmou que “a literatura, para ser literária, teria de ser um lugar para todos
os lugares e de um tempo para todos os tempos”.
Ainda
uma ideia de Valério Romão, “As mulheres vivem uma história Disney e os homens
uma espécie de filme pornográfico”, que ilustra o bom humor que esteve sempre
presente ao longo das sessões.
No
fim da noite,, as palavras ainda soavam a poesia, na voz de Valter Hugo Mãe, ao
dizer que “a poesia é onde está a extremidade da palavra”.
E
sim, podemos afirmar que este festival foi constituído por extremos de
genialidade, de inteligência de bom humor, de muito bom alimento para o
espírito.
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