Feliz Dia da Poesia! Preparámos uma exposição de alguns poemas de poetas portugueses.
(aconselhamos a ampliar, clicando nas setas no canto inferior direito e a irem clicando em pause para poderem ouvir os poemas completos).
Feliz Dia da Poesia! Preparámos uma exposição de alguns poemas de poetas portugueses.
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Neste Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, deixamos aqui a música de Gabriel, o Pensador, "Racismo é Burrice". É, não é?
A sugestão foi da Prof. Maria José Pires.
Mais uma dedicatória maravilhosa a assinalar este Dia do Pai. Desta vez, da Margarida Caninhas Pais do 7ºA (trabalho enviado pela docente Rosa Antunes).
De realçar que a música e o poema são originais e da autoria da Margarida. Muitos parabéns! Tens imenso talento!
Para ti pai
Naquele dia
Eu cresci.
Com a tua harmonia
Eu vivi.
Sei que todos dizem isto,
Mas és o melhor pai do mundo.
Pois eu conheço-te e insisto,
Que também és um pai muito sortudo!
Pai, és a minha inspiração!
Vou levar sempre comigo,
O teu bom coração!
E aquela minha história,
Que relembro junto a ti.
Tornou-se uma memória,
Que levo até ao fim!
A minha maior vitória,
Foi conhecer-te!
Pois foste tu que criaste a minha história,
E és o meu maior presente!
Pai, és a minha inspiração!
Vou levar sempre comigo,
O teu bom coração!
Para bons carinhos,
Tu precisas de mim.
Pois os nossos coraçõezinhos,
Precisam de estar assim!
O tempo está a passar,
E eu quero estar contigo.
Ver-te rir e festejar,
Pois és o meu maior abrigo.
Pai, és a minha inspiração!
Vou levar sempre comigo,
O teu bom coração!
O presente
É para aproveitar.
Ser feliz sempre,
E aprender a amar.
Que o futuro
Nos continue a reservar,
Bons momentos,
E histórias para contar!
Pai, és a minha inspiração!
Vou levar sempre comigo,
O teu bom coração!
[Margarida Caninhas Pais, 7ºA]
Mais uma vez, a Alice Santareno do 6ºA traz uma das suas leituras maravilhosas. Vale mesmo a pena ouvir a leitura de Chocolata de Marisa Núñez, na voz da Alice, estás de parabéns!
Para assinalar o Dia do Pai, a docente Rosa Antunes enviou-nos um poema do aluno Francisco Fazenda, do 7ºA.
[imagem de https://unsplash.com/photos/B32qg6Ua34Y]
Gostos do meu pai
O meu pai
mostra-me o caminho,
E diz-me por onde
ir.
Se eu precisar de
uma mãozinha,
Ele não me deixa
cair.
Quando formos de
viagem,
Um Cadillac tu
hás de dirigir.
Na paisagem a
área 51,
Muitos O.V.N.I.S havemos de pressentir.
A Liverpool
estamos a chegar,
Uma passadeira a
avistar.
Num pequeno salto
chegamos à Índia,
A terra dos
louvores.
E quando nos
apercebemos,
Tudo está cheio
de cores.
Não é preciso um
dia para te classificar,
Porque no meu coração sempre presente hás de estar.
Hoje temos uma visita guiada pelo Francisco Fazenda, do 7ºA, ao Império Romano.
Na Semana da Leitura, a Joana Fernandes do TAS18 traz-nos a leitura do poema "Mas, conquanto não pode haver desgosto", de Luís de Camões.
O Licínio Fernandes do TAS18 traz-nos hoje a leitura do poema "O amor, quando se revela", de Fernando Pessoa.
Hoje vamos, numa visita virtual, até Castelo Novo, aos seus monumentos e património, guiados pela Marta Lopes, do 7º A, através de um vídeo enviado pela docente Ana Brioso.
Hoje vamos ouvir uma leitura partilhada pelo João Costa da turma ST4B, que nos foi gentilmente enviada pela docente Amélia Lopes e que é o conto "O Jogo", do livro Histórias de 5 Minutos para Adormecer, de Luísa Neves.
Um dia na Roma Antiga
Era uma vez um realizador que estava a
preparar um filme sobre a Roma Antiga, este filme era muito importante para a
carreira do jovem que sonhava ser um grande profissional na área da realização.
E por esse motivo, tudo tinha de ser perfeito no filme e principalmente
realista. Finalmente chegara o dia de começar as filmagens, toda a equipa
técnica juntamente com os atores, dirigiram-se a uma floresta no norte de uma
pequena aldeia. Por lá ouviram uma lenda que dizia que quem atravessasse um dos
portões de acesso a um terreno, algo de inexplicável aconteceria. Como a
informação dessa lenda era muito vaga, e o jovem era curioso, decidiu então
confirmar a mesma.
Durante uma pequena pausa das gravações
José avançou por um trilho que levava ao bendito terreno, e abriu o portão. O
realizador sentiu-se como se estivesse a atravessar uma espessa e grande bolha,
mas apenas teve certeza disso quando se viu num terreno baldio e numa estação
do ano completamente diferente. José estava confuso. Não conseguia precisar
onde estava, apesar do terreno ser idêntico ao que vira antes de atravessar o
portão, do outro lado estava muito calor, mas ali o frio permanecia forte.
De seguida, avançou pelo terreno até
chegar a uma estrada. Aquela estrada parecia muito elaborada e na verdade José
achava-a idêntica às imagens que pesquisara sobre estradas romanas. Lá ao fundo
avistava-se um grande aqueduto, que parecia dar para uma pequena povoação.
Depois de algumas horas a andar por montes, estradas de pedra e pontes, o jovem
viu-se numa grande cidade, Roma.
Era inacreditável, como através de um
portão ele atravessara tantos quilómetros, mas na realidade não era apenas a
distância que ele tinha atravessado mas sim a era. Ao chegar à cidade, pediu
ajuda a um jovem simpático, que aparentava ter a sua idade. A sorte de José foi
saber latim, graças às preparações do filme que realizava. Esse rapaz que o
ajudou, explicou-lhe que estava em Roma, e que tinha recuado alguns séculos,
pois encontrava-se no ano 310 d.C José ficou incrédulo, mas muito feliz por poder
presenciar uma era que tanto admirava através, de livros e imagens na internet.
Realmente, durante a sua viagem até Roma, José viu muitos escravos a trabalhar
na agricultura e também mulheres com vestimentas muito diferentes das que se
usavam no século XXI.
O rapaz começou por se apresentar, vinha
de uma família humilde e trabalhadora, e o seu nome era Gael. De seguida,
decidiram ir visitar a cidade. Começaram por visitar um grande mercado, onde viram
vários plebeus a vender os seus produtos, e a trocá-los pela moeda romana. Nesse
mercado, José conheceu alguns companheiros de Gael, que os acompanharam ao
longo da sua visita. Os jovens saíram do mercado e logo se dirigiram para o
porto principal de Roma. Era aí que se comercializava a maior parte dos
produtos, vindos de várias zonas do mediterrâneo. Ali ambos presenciaram a
chegada de um barco que vinha diretamente do Egito. A embarcação trazia
inúmeros produtos muito importantes para Roma, tais como, escravos (que trabalhariam
em terras dos senhores e fariam todo o tipo de trabalhos para os mesmos), ouro,
trigo e uma variedade imensa de tecidos, que depois de tingidos seriam usados
para fabrico de peças de vestuário.
Como estavam com fome, decidiram ir para a
casa de Gael. Ao chegarem à rua onde ele vivia, José ficou espantado com aquela
arquitetura. Apesar dos plebeus viverem em pequenos apartamentos, junto de
outras famílias, a arquitetura daqueles prédios era bastante simples e minimalista,
o que despertou a curiosidade do realizador. Gael apresentou a sua pequena
família a José, e assim conviveram, comendo uma refeição muito simples, tal costume
era dos plebeus.
Depois de se alimentarem, passearam pelas
ruas da cidade, onde conheceram um pequeno artesão, muito amigo da família de
Gael. Na oficina de Davi, observaram o processo de algumas peças de cerâmica. E
tiveram oportunidade de conhecer melhor todas as técnicas e materiais usados,
no fabrico de peças, naqueles tempos. José sabia o básico da sociedade romana.
Mas Gael conversou com ele sobre o assunto, e disse-lhe alguns pormenores
inéditos, que talvez ajudassem José no seu filme. Falaram sobre os plebeus, a
ordem equestre e a senatorial, e ainda sobre o Imperador, que concentrava em si
todos os poderes.
Seguidamente, dirigiram-se para uma parte
muito importante de Roma, a zona onde ficavam os teatros, coliseus e também
templos. Os romanos eram politeístas e por esse motivo acreditavam em vários
deuses, prestando-lhes vários cultos. O culto público era prestado nos templos,
o culto privado era feito nos altares domésticos, e dirigido pelo chefe de
família, e por fim o culto ao Imperador, que era prestado após a morte do
mesmo.
Primeiro, visitaram o Panteão, que era o
templo dedicado a todos os deuses. José adorou a monumentalidade e imponência
dos edifícios construídos naquela altura. Ao saírem do Panteão, viram dois
mensageiros, no centro do fórum, a praça pública, a anunciar uma corrida de
bigas no Circo Máximo, que aconteceria naquela noite. Os jovens não perderam
tempo e decidiram que ao estádio seria um bom plano para o serão. Mas antes
tinham um assunto muito importante para tratar! Gael e os seus companheiros
eram cristãos, ou seja faziam parte da nova religião que aparecera no Império
Romano, criada por Jesus. Mas no ano de 310, ainda não era aprovado o direito
de ser cristão livre, e por esse motivo, os cristãos encontravam-se
secretamente em catacumbas e lá conversavam sobre a religião.
Nessa noite estava agendada uma reunião
cristã, mas era antes do circo, por isso enquanto os jovens iam até às
catacumbas, José aproveitava para explorar melhor a cidade sozinho. Mas o que
ele não sabia era que ia encontrar uma bela rapariga, que lhe pedira ajuda. O
realizador estava a caminhar junto ao porto, quando viu uma pobre rapariga aos
gritos, que parecia estar a afogar-se. José ajudou-a e perguntou-lhe o que ali
fazia a uma hora tão inapropriada. A jovem contara-lhe que tinha sido
perseguida por um grupo de romanos, e que a tinham deixado ali, pois sabiam que
ela era cristã. Felizmente Aurora ficou bem, e aproveitou a companhia de José
que cuidou muito bem dela. José passou horas a conversar com Aurora, falaram
sobre as suas histórias de vida e variados assuntos, mas acabou por se esquecer
da corrida de cavalos que iria ver com os seus amigos.
Já era muito tarde, e a grande preocupação
do jovem, era voltar para casa de Gael que lhe prometera dormida durante essa
noite, mas durante o passeio José acabou por se perder do centro da cidade e
não tinha como ir para casa do companheiro. Então Aurora, vendo a sua
preocupação, decidiu retribuir-lhe a ajuda. Ofereceu a José a sua casa para
passar a noite, e ele aceitou. No outro dia de manhã, ambos se dirigiram à
cidade, para se encontrarem com os seus companheiros e lhes explicaram tudo o
que tinha acontecido. E assim foi. José estava pensativo, pois sabia que os
seus colegas deviam estar muito preocupados, pelo seu desaparecimento na
passada manhã. Por esse motivo, decidiu anunciar aos seus amigos de viagem que
ia partir, mas ao mesmo tempo, tinha criado uma boa relação com eles e até
achava que se apaixonara por Aurora.
Depois de muito conversarem, os jovens romanos
decidiram que o melhor seria ficarem em Roma, pois era lá que tinham os seus
futuros empregos e oportunidades de crescer. Mas Aurora, que também sentia uma
grande empatia por José, decidiu partir com ele e juntos formariam uma bela
família. Caminharam então pelo terreno baldio, e aproximaram-se do portão que
mudara as suas vidas. José e Aurora despediram-se com muita mágoa e sabiam que
sentiriam saudades e por esse motivo, sem ninguém saber, José escrevera ao
longo desse dia algumas anotações sobre a personalidade de cada amigo e decidiu
que o seu grande filme sobre o império romano teria como protagonistas os seus
jovens amigos, mudando completamente a rota do mesmo. Deram um forte abraço e
prometeram visitar-se mutuamente sempre que sentissem saudades ou precisassem
de ajuda, e nestas últimas palavras saíram pelo portão.
Do outro lado esperava ao jovem casal, uma
grande floresta. Ouviram o nome de José, e logo se depararam com a equipa de
gravação e todos os atores a procurá-lo. Esclareceram toda a história vivida em
24 horas e o filme foi realizado.
Passaram-se muitos anos e tanto o jovem
casal como os seus amigos romanos constituíram lindas famílias, e Aurora e José
viviam agora numa humilde casa na floresta, assim estariam para sempre junto
daquele portão que tinha um grande simbolismo para todos.
[Diana Coutinho, 7 A]
Na Semana da Leitura, a Mariana Salvado do TAS18 traz-nos a leitura do poema "Urgentemente", de Eugénio de Andrade.
Deixemo-nos guiar pela Margarida Pais, do 7º A, até à Roma Antiga, lendo o seu texto.
Um dia na Roma antiga
Sou quem? Uau, como
vim aqui parar? Isto é tão bonito e esquisito, faz-me pensar em algo! Mas em
quê? Pois já sei, é a Roma antiga! Momentos antes. «««
Estava a
experimentar disfarces para o carnaval, até que quando experimentei um disfarce
de princesa Romana carreguei em algo, que me parecia ser um botão. Quando o
desfile começou algo aconteceu, estava num sítio diferente, e ao olhar por uma
janela pareceu-me ser Roma antiga. Estava dentro de um quarto antigo, mas muito
decorado com mobiliário muito robusto. Abri a porta e vi alguns escravos, que
lavavam roupas de seda muito formosas. Ao sair, vi que o edifício tinha capitéis
do estilo coríntio e mais à frente estavam a construir algo com instrumentos
bastante inovadores. De repente encontrei-me com alguém que dizia ser o meu pai.
Era o Imperador de Roma, o comandante da sociedade que era hierarquizada. Ele
estava vestido com alguns materiais de ouro e seda natural. Logo percebi que
era filha dele e iria ser a nova Imperatriz, pois tinham terminado com a
desigualdade entre homens e mulheres.
Passados alguns anos
declararam-me então a primeira Imperatriz Romana, e proclamei novas leis.
Quando o meu pai morreu percebi que as leis oficializadas não eram justas para
com o povo, por isso dirigi-me para o fórum, a praça principal, e chamei o povo. Quando todos chegaram
expliquei que ia acabar com a escravatura e com a desigualdade social. Dei
então as leis como oficializadas, tornando a sociedade livre e igualitária.
Quando faleci honraram-me, tornando-me a principal Deusa Romana (Dea Daisy) e
construíram um templo com estilo jónico em minha homenagem, como fizeram a
outros Deuses.
Passado um ano de ter falecido, algo aconteceu e de repente já estava o desfile a terminar. Aí percebi que os dias continuaram a ser iguais, e que a brilhante aventura não tinha passado de um sonho, de que me recordava dia após dia. Mesmo assim fui a correr para uma biblioteca pesquisar toda a informação que consegui. Afinal a “minha” Imperatriz não existiu, nem as ideias de acabar com a escravatura e as desigualdades sociais. Também não foi erguido nenhum templo à Imperatriz porque não acabaram com as desigualdades entre homens e mulheres. Era tudo um desejo que não passou de um sonho!
[Margarida Pais, 7ºA]
Hoje vamos ouvir ler o livro O Macaco do Rabo Cortado, de António Torrado, por Leonor Natário, ST4B, aluna da docente Amélia Lopes.
O Tiago Caria do TAS18 traz-nos hoje a leitura do poema "Aquela triste e falsa semelhança", de Fernando Pessoa.
📊📚 Os Professores Bibliotecários partilham os dados mais relevantes deste ano letivo e os resultados falam por si: a missão está a ser...