domingo, 21 de março de 2021

Exposição - Dia Mundial da Poesia - 21 de março

Feliz Dia da Poesia! Preparámos uma exposição de alguns poemas de poetas portugueses. 

(aconselhamos a ampliar, clicando nas setas no canto inferior direito e a irem clicando em pause para poderem ouvir os poemas completos).

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Dia Internacional Contra a Discriminação Racial

Neste Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, deixamos aqui a música de Gabriel, o Pensador, "Racismo é Burrice". É, não é?

A sugestão foi da Prof. Maria José Pires.

sexta-feira, 19 de março de 2021

Para Ti Pai, Margarida Caninhas Pais - 7ºA

Mais uma dedicatória maravilhosa a assinalar este Dia do Pai. Desta vez, da Margarida Caninhas Pais do 7ºA (trabalho enviado pela docente Rosa Antunes). 

De realçar que a música e o poema são originais e da autoria da Margarida. Muitos parabéns! Tens imenso talento!


Para ti pai

 

Naquele dia

Eu cresci.

Com a tua harmonia

Eu vivi.

 

Sei que todos dizem isto,

Mas és o melhor pai do mundo.

Pois eu conheço-te e insisto,

Que também és um pai muito sortudo!

 

Pai, és a minha inspiração!

Vou levar sempre comigo,

O teu bom coração!

 

E aquela minha história,

Que relembro junto a ti.

Tornou-se uma memória,

Que levo até ao fim!

 

A minha maior vitória,

Foi conhecer-te!

Pois foste tu que criaste a minha história,

E és o meu maior presente!

 

Pai, és a minha inspiração!

Vou levar sempre comigo,

O teu bom coração!

 

Para bons carinhos,

Tu precisas de mim.

Pois os nossos coraçõezinhos,

Precisam de estar assim!

 

O tempo está a passar,

E eu quero estar contigo.

Ver-te rir e festejar,

Pois és o meu maior abrigo.

 

Pai, és a minha inspiração!

Vou levar sempre comigo,

O teu bom coração!

 

O presente

É para aproveitar.

Ser feliz sempre,

E aprender a amar.

 

Que o futuro

Nos continue a reservar,

Bons momentos,

E histórias para contar!

 

Pai, és a minha inspiração!

Vou levar sempre comigo,

O teu bom coração!

                                                         [Margarida Caninhas Pais, 7ºA]


Leituras Partilhadas - "Chocolata", Marisa Núñez, por Alice Santareno

Mais uma vez, a Alice Santareno do 6ºA traz uma das suas leituras maravilhosas. Vale mesmo a pena ouvir a leitura de Chocolata de Marisa Núñez, na voz da Alice, estás de parabéns!

Gostos do Meu Pai, Francisco Fazenda (7ºA)

Para assinalar o Dia do Pai, a docente Rosa Antunes enviou-nos um poema do aluno Francisco Fazenda, do 7ºA. 

                                                                        [imagem de https://unsplash.com/photos/B32qg6Ua34Y]

Gostos do meu pai


O meu pai mostra-me o caminho,

E diz-me por onde ir.

Se eu precisar de uma mãozinha,

Ele não me deixa cair.

 

Quando formos de viagem,

Um Cadillac tu hás de dirigir.

Na paisagem a área 51,

Muitos O.V.N.I.S havemos de pressentir.


A Liverpool estamos a chegar,

Uma passadeira a avistar.

O “Within You Without You” estamos a ouvir,

E o clima dos anos 60 ficamos a sentir.


Num pequeno salto chegamos à Índia,

A terra dos louvores.

E quando nos apercebemos,

Tudo está cheio de cores.

 

Não é preciso um dia para te classificar,

Porque no meu coração sempre presente hás de estar.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Leituras Com(Vida) - "O amor, quando se revela", Fernando Pessoa

O  Licínio Fernandes do TAS18 traz-nos hoje a leitura do poema "O amor, quando se revela", de Fernando Pessoa.


Visita por Castelo Novo, Marta Lopes 7ºA

Hoje vamos, numa visita virtual, até Castelo Novo, aos seus monumentos e património, guiados pela Marta Lopes, do 7º A, através de um vídeo enviado pela docente Ana Brioso.

Leituras Partilhadas - "O jogo", Luísa Neves, por João Costa

Hoje vamos ouvir uma leitura partilhada pelo João Costa da turma ST4B, que nos foi gentilmente enviada pela docente Amélia Lopes e que é o conto "O Jogo", do livro Histórias de 5 Minutos para Adormecer, de Luísa Neves. 

terça-feira, 16 de março de 2021

"Um Dia na Roma Antiga", Diana Coutinho, 7ºA

 Um dia na Roma Antiga

       

Era uma vez um realizador que estava a preparar um filme sobre a Roma Antiga, este filme era muito importante para a carreira do jovem que sonhava ser um grande profissional na área da realização. E por esse motivo, tudo tinha de ser perfeito no filme e principalmente realista. Finalmente chegara o dia de começar as filmagens, toda a equipa técnica juntamente com os atores, dirigiram-se a uma floresta no norte de uma pequena aldeia. Por lá ouviram uma lenda que dizia que quem atravessasse um dos portões de acesso a um terreno, algo de inexplicável aconteceria. Como a informação dessa lenda era muito vaga, e o jovem era curioso, decidiu então confirmar a mesma.

Durante uma pequena pausa das gravações José avançou por um trilho que levava ao bendito terreno, e abriu o portão. O realizador sentiu-se como se estivesse a atravessar uma espessa e grande bolha, mas apenas teve certeza disso quando se viu num terreno baldio e numa estação do ano completamente diferente. José estava confuso. Não conseguia precisar onde estava, apesar do terreno ser idêntico ao que vira antes de atravessar o portão, do outro lado estava muito calor, mas ali o frio permanecia forte.

De seguida, avançou pelo terreno até chegar a uma estrada. Aquela estrada parecia muito elaborada e na verdade José achava-a idêntica às imagens que pesquisara sobre estradas romanas. Lá ao fundo avistava-se um grande aqueduto, que parecia dar para uma pequena povoação. Depois de algumas horas a andar por montes, estradas de pedra e pontes, o jovem viu-se numa grande cidade, Roma.

Era inacreditável, como através de um portão ele atravessara tantos quilómetros, mas na realidade não era apenas a distância que ele tinha atravessado mas sim a era. Ao chegar à cidade, pediu ajuda a um jovem simpático, que aparentava ter a sua idade. A sorte de José foi saber latim, graças às preparações do filme que realizava. Esse rapaz que o ajudou, explicou-lhe que estava em Roma, e que tinha recuado alguns séculos, pois encontrava-se no ano 310 d.C José ficou incrédulo, mas muito feliz por poder presenciar uma era que tanto admirava através, de livros e imagens na internet. Realmente, durante a sua viagem até Roma, José viu muitos escravos a trabalhar na agricultura e também mulheres com vestimentas muito diferentes das que se usavam no século XXI.

O rapaz começou por se apresentar, vinha de uma família humilde e trabalhadora, e o seu nome era Gael. De seguida, decidiram ir visitar a cidade. Começaram por visitar um grande mercado, onde viram vários plebeus a vender os seus produtos, e a trocá-los pela moeda romana. Nesse mercado, José conheceu alguns companheiros de Gael, que os acompanharam ao longo da sua visita. Os jovens saíram do mercado e logo se dirigiram para o porto principal de Roma. Era aí que se comercializava a maior parte dos produtos, vindos de várias zonas do mediterrâneo. Ali ambos presenciaram a chegada de um barco que vinha diretamente do Egito. A embarcação trazia inúmeros produtos muito importantes para Roma, tais como, escravos (que trabalhariam em terras dos senhores e fariam todo o tipo de trabalhos para os mesmos), ouro, trigo e uma variedade imensa de tecidos, que depois de tingidos seriam usados para fabrico de peças de vestuário.

Como estavam com fome, decidiram ir para a casa de Gael. Ao chegarem à rua onde ele vivia, José ficou espantado com aquela arquitetura. Apesar dos plebeus viverem em pequenos apartamentos, junto de outras famílias, a arquitetura daqueles prédios era bastante simples e minimalista, o que despertou a curiosidade do realizador. Gael apresentou a sua pequena família a José, e assim conviveram, comendo uma refeição muito simples, tal costume era dos plebeus.

Depois de se alimentarem, passearam pelas ruas da cidade, onde conheceram um pequeno artesão, muito amigo da família de Gael. Na oficina de Davi, observaram o processo de algumas peças de cerâmica. E tiveram oportunidade de conhecer melhor todas as técnicas e materiais usados, no fabrico de peças, naqueles tempos. José sabia o básico da sociedade romana. Mas Gael conversou com ele sobre o assunto, e disse-lhe alguns pormenores inéditos, que talvez ajudassem José no seu filme. Falaram sobre os plebeus, a ordem equestre e a senatorial, e ainda sobre o Imperador, que concentrava em si todos os poderes.

Seguidamente, dirigiram-se para uma parte muito importante de Roma, a zona onde ficavam os teatros, coliseus e também templos. Os romanos eram politeístas e por esse motivo acreditavam em vários deuses, prestando-lhes vários cultos. O culto público era prestado nos templos, o culto privado era feito nos altares domésticos, e dirigido pelo chefe de família, e por fim o culto ao Imperador, que era prestado após a morte do mesmo.

Primeiro, visitaram o Panteão, que era o templo dedicado a todos os deuses. José adorou a monumentalidade e imponência dos edifícios construídos naquela altura. Ao saírem do Panteão, viram dois mensageiros, no centro do fórum, a praça pública, a anunciar uma corrida de bigas no Circo Máximo, que aconteceria naquela noite. Os jovens não perderam tempo e decidiram que ao estádio seria um bom plano para o serão. Mas antes tinham um assunto muito importante para tratar! Gael e os seus companheiros eram cristãos, ou seja faziam parte da nova religião que aparecera no Império Romano, criada por Jesus. Mas no ano de 310, ainda não era aprovado o direito de ser cristão livre, e por esse motivo, os cristãos encontravam-se secretamente em catacumbas e lá conversavam sobre a religião.

Nessa noite estava agendada uma reunião cristã, mas era antes do circo, por isso enquanto os jovens iam até às catacumbas, José aproveitava para explorar melhor a cidade sozinho. Mas o que ele não sabia era que ia encontrar uma bela rapariga, que lhe pedira ajuda. O realizador estava a caminhar junto ao porto, quando viu uma pobre rapariga aos gritos, que parecia estar a afogar-se. José ajudou-a e perguntou-lhe o que ali fazia a uma hora tão inapropriada. A jovem contara-lhe que tinha sido perseguida por um grupo de romanos, e que a tinham deixado ali, pois sabiam que ela era cristã. Felizmente Aurora ficou bem, e aproveitou a companhia de José que cuidou muito bem dela. José passou horas a conversar com Aurora, falaram sobre as suas histórias de vida e variados assuntos, mas acabou por se esquecer da corrida de cavalos que iria ver com os seus amigos.

Já era muito tarde, e a grande preocupação do jovem, era voltar para casa de Gael que lhe prometera dormida durante essa noite, mas durante o passeio José acabou por se perder do centro da cidade e não tinha como ir para casa do companheiro. Então Aurora, vendo a sua preocupação, decidiu retribuir-lhe a ajuda. Ofereceu a José a sua casa para passar a noite, e ele aceitou. No outro dia de manhã, ambos se dirigiram à cidade, para se encontrarem com os seus companheiros e lhes explicaram tudo o que tinha acontecido. E assim foi. José estava pensativo, pois sabia que os seus colegas deviam estar muito preocupados, pelo seu desaparecimento na passada manhã. Por esse motivo, decidiu anunciar aos seus amigos de viagem que ia partir, mas ao mesmo tempo, tinha criado uma boa relação com eles e até achava que se apaixonara por Aurora.

Depois de muito conversarem, os jovens romanos decidiram que o melhor seria ficarem em Roma, pois era lá que tinham os seus futuros empregos e oportunidades de crescer. Mas Aurora, que também sentia uma grande empatia por José, decidiu partir com ele e juntos formariam uma bela família. Caminharam então pelo terreno baldio, e aproximaram-se do portão que mudara as suas vidas. José e Aurora despediram-se com muita mágoa e sabiam que sentiriam saudades e por esse motivo, sem ninguém saber, José escrevera ao longo desse dia algumas anotações sobre a personalidade de cada amigo e decidiu que o seu grande filme sobre o império romano teria como protagonistas os seus jovens amigos, mudando completamente a rota do mesmo. Deram um forte abraço e prometeram visitar-se mutuamente sempre que sentissem saudades ou precisassem de ajuda, e nestas últimas palavras saíram pelo portão.

Do outro lado esperava ao jovem casal, uma grande floresta. Ouviram o nome de José, e logo se depararam com a equipa de gravação e todos os atores a procurá-lo. Esclareceram toda a história vivida em 24 horas e o filme foi realizado.

Passaram-se muitos anos e tanto o jovem casal como os seus amigos romanos constituíram lindas famílias, e Aurora e José viviam agora numa humilde casa na floresta, assim estariam para sempre junto daquele portão que tinha um grande simbolismo para todos.

[Diana Coutinho, 7 A]


Leituras Com(Vida) - "Urgentemente", Eugénio de Andrade

Na Semana da Leitura, a Mariana Salvado do TAS18 traz-nos a leitura do poema "Urgentemente", de Eugénio de Andrade.

segunda-feira, 15 de março de 2021

"Um Dia na Roma Antiga", Margarida Pais, 7ºA

 Deixemo-nos guiar pela Margarida Pais, do 7º A, até à Roma Antiga, lendo o seu texto.

Um dia na Roma antiga

Sou quem? Uau, como vim aqui parar? Isto é tão bonito e esquisito, faz-me pensar em algo! Mas em quê? Pois já sei, é a Roma antiga! Momentos antes. «««

Estava a experimentar disfarces para o carnaval, até que quando experimentei um disfarce de princesa Romana carreguei em algo, que me parecia ser um botão. Quando o desfile começou algo aconteceu, estava num sítio diferente, e ao olhar por uma janela pareceu-me ser Roma antiga. Estava dentro de um quarto antigo, mas muito decorado com mobiliário muito robusto. Abri a porta e vi alguns escravos, que lavavam roupas de seda muito formosas. Ao sair, vi que o edifício tinha capitéis do estilo coríntio e mais à frente estavam a construir algo com instrumentos bastante inovadores. De repente encontrei-me com alguém que dizia ser o meu pai. Era o Imperador de Roma, o comandante da sociedade que era hierarquizada. Ele estava vestido com alguns materiais de ouro e seda natural. Logo percebi que era filha dele e iria ser a nova Imperatriz, pois tinham terminado com a desigualdade entre homens e mulheres.

Passados alguns anos declararam-me então a primeira Imperatriz Romana, e proclamei novas leis. Quando o meu pai morreu percebi que as leis oficializadas não eram justas para com o povo, por isso dirigi-me para o fórum, a praça principal,  e chamei o povo. Quando todos chegaram expliquei que ia acabar com a escravatura e com a desigualdade social. Dei então as leis como oficializadas, tornando a sociedade livre e igualitária. Quando faleci honraram-me, tornando-me a principal Deusa Romana (Dea Daisy) e construíram um templo com estilo jónico em minha homenagem, como fizeram a outros Deuses.

Passado um ano de ter falecido, algo aconteceu e de repente já estava o desfile a terminar. Aí percebi que os dias continuaram a ser iguais, e que a brilhante aventura não tinha passado de um sonho, de que me recordava dia após dia. Mesmo assim fui a correr para uma biblioteca pesquisar toda a informação que consegui. Afinal a “minha” Imperatriz não existiu, nem as ideias de acabar com a escravatura e as desigualdades sociais. Também não foi erguido nenhum templo à Imperatriz porque não acabaram com as desigualdades entre homens e mulheres. Era tudo um desejo que não passou de um sonho!

[Margarida Pais, 7ºA]

Leituras Partilhadas - "O Macado do Rabo Cortado", António Torrado - por Leonor Natário

Hoje vamos ouvir ler o livro O Macaco do Rabo Cortado, de António Torrado, por Leonor Natário, ST4B, aluna da docente Amélia Lopes.

Leituras Com(Vida) - "Aquela triste e falsa semelhança", Fernando Pessoa

O Tiago Caria do TAS18 traz-nos hoje a leitura do poema "Aquela triste e falsa semelhança", de Fernando Pessoa.

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