terça-feira, 12 de junho de 2012

A PÁGINAS TANTAS - LEITURAS PARA FÉRIAS

Contos de vampiros é uma compilação de contos escritos por autores portugueses, desde Ana Paula Tavares a José Eduardo Agualusa, passando por Miguel Esteves Cardoso, Rui Zink, Hélia Correia, João Tordo e ainda outros. Podemos dizer que os contos são todos muito bons, alguns raiando o bom humor, ao contrário do que o título possa sugerir. São, alguns, terríficos, mas não assustadores. Creia que os pode ler, de noite, muito confortavelmente, na sua caminha, que não terá pesadelos… As personagens e as acções são tão variadas como os autores, encontrando nós uma panóplia de caráteres muito variada. Podemos deparar com um fantasma solitário e triste, ou com um monstro que, se calhar n~eo é muito monstro. Enfim, uma leitura diferente, mas que aconselho vivamente. Contos de vampiros, de vários autores portugueses contemporâneos, é um conselho da BECRE JOÃO FRANCO para estas férias e ... para todas as idades!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

TOP LEITOR

MAIO 1º - Alexandra Sofia Venâncio Costa 2º - Ana Margarida Gadanho Vaz e Catarina Geraldes Antunes Mendes 3º - Alexandre Gonçalves Lopes e Fábio Dias Ferreira ABRIL 1º - Catarina Geraldes Antunes Mendes 2º - Jéssica da Costa Grácio 3º - Alexandra Sofia Venâncio Costa

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Rubrica "A PÁGINAS TANTAS"

Vargas Llosa, M. (2003). Lituma nos Andes (M.S. Pereira, trad.). Porto: Público (obra original publicada em 1993) Lituma nos Andes é uma história muito interessante e cativante que narra a história do cabo Lituma e do seu ajudante Tomás que, no Planalto peruano, vivem sob a ameaça da presença dos guerrilheiro de Sendero Luminoso. O mistério vive-se intensamente, no seio do desaparecimento de várias personagens e Vargas Llosa confere grande densidade psicológica às suas personagens, o que contribui para uma leitura urgente por parte do leitor. Além disso, todo o ambiente em que as personagens circulam é dotado de uma realidade que, distante e diferente da nossa, que nos sensibiliza para a diferença cultural entre os povos. Aguçamos o apetite com a leitura da primeira página deste romance, pois, desde a primeira frase que o leitor fica, irremediavelmente, preso. “Quando viu aparecer a índia à porta da choça, Lituma adivinhou o que a mulher ia dizer. E ela disse-o, mas em quéchua, mastigando as palavras e soltando um fiozinho de saliva pelas comissuras da boca sem dentes. - O que está ela a dizer, Tomasito? - Não percebi bem, meu cabo. O guarda dirigiu-se à recém-chegada, em quechua também, fazendo-lhe com as mãos sinal para que falasse devagar. A índia repetiu os mesmos sons indiscerníveis que davam a Lituma a impressão de uma música bárbara. Sentiu-se, de repente, muito enervado. - O que é que ela diz? - O marido perdeu-se – murmurou o ajudante. – Há quatro dias, parece. - E vão três – balbuciou Lituma, sentindo a cara encher-se-lhe de suor. – Puta de vida. - Que havemos nós de fazer, meu cabo? - Regista-lhe a declaração.- Um calafrio subiu e desceu o guarda civil.- Primeiro, o mudo, depois, o albino. Agora um dos capatazes da estrada. Assim, não, não pode ser, meu cabo. Não podia, mas era, e pela terceira vez. Lituma imaginou os rostos inexpressivos, os pequenos olhos glaciais com que o observariam as pessoas de Naccos, os peões do acampamento, os índios comuneiros, quando lhes fosse perguntar se sabiam do paradeiro do marido daquela mulher e sentiu o desânimo e a impotência das ocasiões em que tentara interroga-los acerca de outros desaparecimentos: as cabeças sacudindo-se negativamente, os monossílabos, os olhares fugidios, os pressentimentos de ameaça. Seria a mesma coisa, uma vez mais.” Caro ouvinte, com este início, diga-me se não tem vontade de ler este livro! Lituma nos Andes, um conselho meu, que sou a Margarida Ferreira. Junho de 2012.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

HABITAÇÃO TRADICIONAL EM CONTEXTO DE SUSTENTABILIDADE

O Projeto "Habitação Tradicional em contexto de Sustentabilidade", proposto pelo grupo de Ciências Físico-Químicas e com a parceria do Departamento de Engenharia Eletromecânica da Universidade da Beira Interior e do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais da Escola Secundária Quinta das Palmeiras da Covilhã, foi selecionado na 1ª fase do Concurso Fundação Ilídio Pinho – Projeto “Ciência na Escola”. A Educação Ambiental nas escolas é fundamental para transmitir às crianças e jovens, conhecimentos e valores sobre o meio ambiente, no sentido de ajudar à sua proteção, preservação e utilização sustentável dos seus recursos. Este é um dos principais objetivos do Projeto e que é desenvolvido através da construção de casas de habitação local (típica casa Beirã) e tradicional, energeticamente mais eficientes. São exploradas as fontes de energia renováveis (como o vento e o sol), na perspectiva da iluminação e aquecimento, bem como os recursos materiais locais. Numa didática da interdisciplinaridade, os alunos abordam questões teóricas do domínio da Físico-Química, Geografia e História bem como de EVT, TIC e Educação Tecnológica aquando da construção das habitações. O desenvolvimento do Projeto tem envolvido várias atividades, das quais se destacam: - O workshop na Universidade da Beira Interior da Covilhã - Departamento de Engenharia Eletromecânica da Universidade da Beira Interior; - A partilha de conhecimentos com a Escola Quinta das Palmeiras da Covilhã (Escola Parceira no Projeto) que tem decorrido através de sessões de trabalho com instalação de painéis solares nas casas já construídas. Finalmente o Projeto termina a 23 de maio do corrente ano com a apresentação das “casas-projeto”, onde um Júri irá fazer a atribuição da “HABITAÇÃO TRADICIONAL MAIS SUSTENTÁVEL”.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Rubrica "A PÁGINAS TANTAS"

Hoje vamos divulgar um dos muitos e belos livros do escritor moçambicano Mia Couto: Raiz de orvalho e outros poemas. Porém, antes, gostaríamos de referir que este escritor, de nacionalidade moçambicana, mas filho de portugueses, foi recentemente galardoado com o prémio Eduardo Lourenço, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos. Raiz de orvalho e outros poemas é uma obra dotada de imensa beleza, onde as raízes africanas ressaltam, não só através dos temas, como ainda da linguagem peculiar característica de Mia Couto. Percorrendo as folhas do livro, o nosso olhar recai neste e no outro e ainda no outro poema, tornando a nossa missão de escolher um, apenas, bem difícil. Por este motivo, decidimos que vos presentearíamos com o poema “Identidade”, o primeiro do livro, escrito em 1977. "Preciso ser um outro para ser eu mesmo Sou grão de rocha Sou o vento que a desgasta Sou pólen sem insecto Sou areia sustentando o sexo das árvores Existo onde me desconheço aguardando pelo meu passado ansiando a esperança do futuro No mundo que combato morro no mundo por que luto nasço" Muito belo, não acha? Já sabe, Mia Couto é um nome a reter. Raiz de orvalho e outros poemas é o meu conselho desta semana, eu, que sou a Margarida Ferreira.

terça-feira, 24 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

NOITE COM LIVROS

Dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, é o dia de mais uma "Noite com Livros", na sala polivalente da BMEA - Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade. Como sempre, teremos um programa variado, que inclui leituras, apresentações de livros, dramatizações, canções, enfim, só vendo, mesmo. Teremos, também, a participação dos 1º, 2º e 3º ciclos. A noite promete.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A MALTA DO 2º C


Fonseca, Catarina da, A malta do 2º C.
Afinal, a escola não é só testes, horários, professores, delegados de turma. É também um esqueleto chamado Magalhães, uma antepassada fugida aos franceses, um estraterrestre abandonado no pátio, a Dó-do-Senhor espreitando pelas grades, …
A escola é ainda o fantasma do reitor Simões, aparecido para assombrar as couves do quintal. A malta do 2.º C foi descobrindo a escola ao longo do ano, à mistura com o sintagma nominal e a Batalha de São Mamede!
Lê e diverte-te!

POETISA VERA ROQUE NA BECRE


Hoje temos connosco a poetisa fundanense Vera Roque. Com a sua simpatia e frescura, as sessões têm sido um estrondoso sucesso!
Publicamos um poema para aguçar o apetite.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

TOP LEITOR DE MARÇO

1. Alexandra Sofia F. S. V. Costa
2. Carlos Francisco G. Quintas
Catarina Geraldes A. Mendes
Tiago Miguel B. Santos

TOP LIVRO DE MARÇO

1. Menéres, Maria Alberta, Ulisses
2. Sepúlveda, Luís, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
3. Soares, Luísa Ducla, Contos para rir
4. Ondjaki, O voo do golfinho
5. Magalhães, Ana Maria e Alçada, Isabel, A gata Gatilde

A seita


James e os seus colegas infiltram-se num culto australiano, Os Sobreviventes, depois de descobrirem indícios de uma potencial ligação ao grupo terrorista Ajudem a Terra.
O quartel-general do culto é um local isolado no meio do deserto australiano, a grande distância da cidade mais próxima.
Trata-se por isso, da missão mais difícil até ao momento, porque James vê-se obrigado a obedecer às rígidas regras do culto!
Desta vez, James não só terá de combater terroristas, mas também lutar para não os deixar entrar no seu cérebro!!!

Lê e diverte-te!

terça-feira, 17 de abril de 2012

H.P.I.P. - PATRIMÓNIO DE INFLUÊNCIA PORTUGUESA

O deslumbramento da presença portuguesa no mundo. A ser visto no site:

http://www.hpip.org/Default/pt/Homepage

acedido através da Biblioteca da Escola Secundária com 3º ciclo da Mealhada.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A PÁGINAS TANTAS

Vamos dar início a uma divulgação de livros que emitimos na RCB - Rádio Cova da Beira todas as sextas feiras. Embora já nos encontremos na 75ª emissão, aqui no blogue, será a primeira.

Começamos com A bicicleta que tinha bigodes, um conto escrito pelo jovem, mas conhecido escritor angolano Ondjaki.Devido à sua recente visita à nossa escola, este foi um dos livros que li em conjunto com os alunos.
Trata-se de uma história simples, mas complexa, simultaneamente, tendo como protagonista o narrador, um miúdo que,sabendo de um concurso literário promovido pela rádio local, o qual atribuía uma bicicleta como prémio ao vencedor, decide concorrer. O pior é mesmo escrever a história! As peripécias são muitas e o rapaz, Isaura e o Jorgetemcalma protagonizam muitos episódios, alguns deles hilariantes, tendo como espaço de fundo as ruas de Luanda, a capital angolana. Não é uma história para crianças, é uma história para todas as idades, através da qual é possível o leitor contactar com uma realidade africana, onde se lida com a falta de abundância, mas também com a alegria de viver, a irreverência juvenil, a sensatez da idade e com a própria escrita. O Tio Rui, escritor, possui uma caixa de histórias e diz que para se escrever é preciso ter ideias e coração.
Além de se maravilhar com as histórias todas que a história principal contém, pode descobrir como é a escrita africana, não só a nível dos assuntos, como também do vocabulário, da maneira de construir as frases.
Caro ouvinte, A bicicleta que tinha bigodes é uma leitura muito bem disposta, mesmo boa para o seu fim de semana!
A bicicleta que tinha bigodes é uma leitura obrigatória e é o meu conselho desta semana, eu, que sou a Margarida Ferreira.

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