O Agrupamento de Escolas
do Fundão encerrou, na passada sexta-feira, as comemorações dos 500 anos do
nascimento de Luís Vaz de Camões, num ambiente de celebração, arte e memória
literária.
A Biblioteca Escolar
acolheu a sessão, que reuniu toda a comunidade educativa – pais/EE, alunos,
assistentes operacionais, assistentes técnicos, professores e elementos da
direção do agrupamento. Contou também com a presença da professora doutora Ana
Cao, da Universidade da Beira Interior e do vice-presidente da Câmara Municipal
do Fundão, Dr. Rui Simão. Agradecemos a presença de todos.
O momento serviu para
apresentar dois projetos que nasceram no ano letivo de 2024/2025 e que
homenageiam a imortalidade da palavra camoniana. O primeiro, “Os Lusíadas a
mil mãos” é um
exemplar manuscrito e ilustrado de Os Lusíadas
(composto por 1102 estâncias, com um total de 8816 versos), que envolveu as
turmas de Português e turma de Artes Visuais do 12º ano. Para a sua escrita,
contribuíram alunos do 5.º ao 12.º ano, professores, assistentes
operacionais e assistentes técnicos.
O segundo projeto, “Banco
camoniano”, consiste na transformação de um banco esquecido e velho numa peça
de arte. Com o contributo dos alunos do 11º ano de Artes, o banco ganhou uma
nova vida, passando a homenagear o poeta maior da língua portuguesa.
Durante a sessão, alunos,
professores, membros da direção e encarregados de educação deram voz a
estâncias selecionadas de Os Lusíadas e
a outros poemas da lírica camoniana, numa partilha vibrante da força da poesia.
As leituras foram intercaladas por momentos artísticos cheios de criatividade. É
caso para dizer que enquanto uns liam, outros davam vida à poesia com uma
coreografia delicada, inspirada nas ninfas, pelo Grupo de Dança do Desporto Escolar,
um rap biográfico criado por quatro alunas do 11º CT1, que reinventaram Camões
com ritmo contemporâneo, e interpretaram também, de forma harmoniosa, o poema “Verdes
são os campos”.
Um fim de tarde
aconchegante, carregado de poesia, arte e Camões.
“Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e a arte”
Os Lusíadas, Canto I, est.2
[Núcleo de Estágio de Português e Espanhol]
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