No âmbito das comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, os alunos do 10.º CT1 tiveram a oportunidade de mergulhar na simbologia da ida à fonte, um tema recorrente na literatura medieval e clássica. A palestra, conduzida pelo professor José Henrique Manso, da Universidade da Beira Interior, explorou a ligação entre a poesia trovadoresca, a lírica camoniana e a sua influência em autores contemporâneos como António Gedeão e António Cabral. Uma sessão enriquecedora que ampliou horizontes e trouxe novas perspetivas sobre a literatura ao longo dos tempos, cono nos contaram, em seguida, as professoras-estagiárias Andreia Figueira e Juliana Nunes.
Releituras de Camões
O tema medieval da ida à fonte em Camões: “ Vai fermosa e não segura”
Na quinta-feira, 20 de fevereiro, realizou-se no auditório da Escola Secundária do Fundão uma palestra, direcionada para os alunos do 10.º CT1, no âmbito das comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, com o tema medieval da ida à fonte, dinamizada pelo professor José Henrique Manso, da Universidade da Beira Interior.
Esta sessão permitiu aos alunos aprofundarem o conhecimento sobre a poesia trovadoresca, nomeadamente as cantigas de amigo, e sobre a lírica camoniana. Assim, o professor Henrique Manso estabeleceu a relação entre a simbologia da ida à fonte representada nos poemas da literatura medieval e clássica, e como esta ida à fonte foi adaptada por autores contemporâneos mais recentes, nomeadamente António Gedeão, no “Poema da autoestrada”, e António Cabral com “Descalça vai para a fonte”.
Acreditamos que esta partilha foi uma mais-valia para os nossos alunos e serviu de motivação para o estudo da lírica camoniana.
Se quiseres podes ouvir aqui o poema de António Cabral “Descalça vai para a fonte” musicado por Francisco Fanhais.
[Texto: Andreia Figueira e Juliana Nunes, Núcleo de Estágio de Português e Espanhol]
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